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Fisiologia - Sistema Cardiaco

Por:   •  3/5/2018  •  5.067 Palavras (21 Páginas)  •  426 Visualizações

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Sendo assim, sabe-se que a resistência vascular periférica está aumentada na vasoconstricção e diminuída na vasodilatação

Situação – Um determinado paciente é hipertenso, possuindo uma pressão sistólica de 160 mmHg. Sabendo-se que o vasodilatador, o diurético e um digitálico agem sobre a hipertensão, cada um à sua maneira, o vasodilatador diminui a resistência vascular periférica, o diurético controla a hipertensão diminui a concorrência no fluxo dos vasos e o digitálico controla a pressão arterial através do estimulo parassimpático do nervo vago. Neste caso, qual medicamento deve ser utilizado?

- Com o uso de um vasodilatador;

- Com uso de um diurético;

- Com uso de um digitálico;

- Retorno Venoso – Como o próprio nome já diz está relacionado as veias, sabe-se que todo o sangue do corpo chega ao coração pelo átrio direito, então o retorno venoso é avaliado no átrio direito. Ao realizar uma atividade física ocorre o aumento do retorno venoso, devido a intensa contração dos músculos, assim em atividade física o retorno venoso é aumentado obrigatoriamente. Outra situação onde o retorno venoso é aumentado é quando estamos deitados, pois a ação da gravidade e o ortotatismo (posição ereta do corpo) favorecem o retorno venoso. Este aumento do retorno venoso pode ou não ser um agravante, torna-se agravante quando um indivíduo possui algum problema cardíaco.

- É o fluxo de sangue que chega ao coração ao átrio direito.

- O retorno venoso é medido pelo volume de sangue que chega ao átrio direito. O Cronotropismo e o inotropismo tem ação e influência direta no retorno venoso.

- Débito Cardíaco – É o volume de sangue que passa pelo coração em 1 minuto e é aferido no ventrículo esquerdo, em repouso, na maioria das pessoas o volume de sangue que passa pelo coração em 1 minuto é de 5 litros, ou seja, o débito cardíaco em repouso, normalmente é de 5 L/min. Este volume pode ser alterado durante a realização de atividades físicas ou em caso de alterações patológicas do coração. O Cronotropismo e o inotropismo podem alterar sensivelmente, para mais ou para menos, o débito cardíaco.

- Fração de Ejeção – É o volume de sangue que é ejetado para fora do coração em um batimento.

DC = FE x B.P.M

DC – Débito Cardíaco

FE – Fração de Ejeção (ml)

B.P.M – Batimentos por minuto

- Em uma situação normal, para um débito cardíaco de 5000ml e 70 batimentos por minuto, tem-se uma fração de ejeção de 71 ml/min., ou seja, em uma situação de normalidade são jogados para fora do coração 71 ml de sangue por minuto:

5.000 = 71ml x 70 b.p.m

- Qualquer mudança no debito cardíaco, há alteração na fração de ejeção, ou seja, altera-se o inotropismo, ou então há alteração nos batimentos cardíacos, ou seja, altera-se o cronotropismo.

- Em situações patológicas, onde o débito cardíaco é alterado, pode-se utilizar fármacos que atuem na força ou na frequência dos batimentos cardíacos. Caso utiliza-se um fármaco que altere a força dos batimentos será alterado o inotropismo e caso seja um fármaco que atue na frequência dos batimentos estará sendo alterado o cronotropismo.

- Sístole e Diástole – A contração atrial ou ventricular é conhecida como sístole e ocorre quando há o esvaziamento dos ventrículos, já a diástole atrial ou ventricular é o relaxamento ventricular, onde há o preenchimento dos ventrículos por sangue vindo dos átrios. Tanto os átrios quanto os ventrículos possuem sístole e diástole, o que irá mudar é a alternância do evento, pois enquanto há a sístole nos átrios há a diástole nos ventrículos não ocorre sístole ou diástole em ambos os lados. Deste modo sabe-se que há duas formas de gerar pressão: enchendo ou esvaziando ou seja, a pressão é gerada tanto na sístole quanto na diástole.

O aumento da pressão pode ser gerado pela hipertrofia dos músculos do coração ou pelo aumento do retorno venoso:

- Hipertrofia – A hipertrofia ou aumento da musculatura das paredes das câmaras cardíacas, isso provoca a diminuição da câmara cardíaca que irá ocasionar a diminuição do volume de sangue necessário para gerar a pressão, assim trabalhando e batendo com maior força pois o coração está mais musculoso.

- Aumento do retorno venoso – Quando o retorno venoso é aumentado, o coração irá trabalhar com mais força para que possa dar vazão a todo o volume de sangue que chega ao coração.

- A resistência vascular periférica influencia na sístole, pois o coração tem que gerar uma força maior para que o sangue seja ejetado para fora do coração, e o retorno venoso influencia na diástole, pois ele irá encher o coração de sangue, portanto se o retorno venoso é aumentado estamos trabalhando com o volume de sangue que chega ao coração e quando se aumenta a resistência vascular periférica estamos trabalhando com a força que deverá ser gerada para que o sangue seja ejetado para fora do coração.

- Pré–carga e a pós–carga: Pré-carga é o volume de sangue que irá chegar ao coração através do retorno venoso, ou seja se houver aumento do retorno venoso haverá consequentemente um aumento na pré-carga. Pré-carga também é a força de contração que o coração, o ventrículo direito irá realizar quando há um aumento no volume de sangue que chega ao coração. Já a pós carga é a força que o coração realizará para ejetar o sangue do coração e acontece no ventrículo direito e ventrículo esquerdo, a pós-carga exige uma sístole maior, uma força sistólica maior. Coração fraco não consegue vencer pressão elevada.

- Se o paciente tem a pré-carga aumentada é relativo a chegada excessiva de sangue ao coração.

Função do sistema cardiovascular:

- Gases dos pulmões aos tecidos e vice e versa;

- Nutrientes oriundos da via digestiva;

- Toxinas

- Distribuição dos hormônios vindos das glândulas;

- Distribuição

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