Reflexão sobre a História da Matemática

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Este trabalho busca realizar uma abordagem sobre a dinâmica das formigas na caatinga piauiense, fazendo referencia alusão à sua dinâmica de comportamento na cidade de Picos-PI, obtendo informações em trabalhos aplicados na macrorregião e Estado.

Palavras chaves: Comportamento das formigas; Diversidade de recursos; Formigas em atividades.

ABSTRACT

The alterations in the diversity of ants have been related with a series of ambient factors, as climate, ambient complexity and amount of available resources for its survival. More complex environments provide to greater number of individuals and species, therefore it increases offers of ecological niches. In the Caatinga, the species diversity is bigger in rainy periods, mainly for the fact of in these periods, the biomass availability is bigger of what in periods as it dries, beyond provoking modifications in the vegetal structure, that is strong on to the animals of this group. On the basis of the methodology of application of the problems, the collection of data can present expressives, established values in the period of validity of the application.

This work searchs to carry through a boarding on the dynamics of the ants in caatinga piauiense, making reference to its dynamics of behavior in the city of Peak, getting information in works applied in the e region State.

Keywords: Behavior of the ants; Diversity of resources; Ants in activy.

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¹ Aluno do curso de Pós-graduação lato sensu em Ecologia, da Universidade Federal do Piauí / Universidade Aberta do Brasil, Polo de Apoio Presencial de Picos-PI. E-mail: zinavalentin101@gmail.com.

² Professor orientador do curso de Pós-graduação lato sensu em Ecologia, da Universidade Federal do Piauí, campus Ministro Petrônio Portella, Centro de Educação Aberta e a Distância, Teresina – PI. sicrano@gmail.com

1 INTRODUÇÃO

As formigas pertencem à classe Insecta, que corresponde ao grupo mais abundante e diverso dentre todos os organismos vivos, contém pelo menos cerca de 1.200.000 espécies, e apresenta um número relativamente grande de espécies em todos os ecossistemas da Terra. Elas são insetos sociais que vivem juntos em colônias, e pertencem à Ordem Hymenoptera, mesmo grupo em que se encontram as vespas e abelhas.

As formigas constituem talvez os elementos mais conspícuos da fauna de insetos nas

regiões tropicais. É a única família de Hymenoptera em que todas as espécies são eussociais,

existindo uma separação de castas entre as fêmeas, com uma única fêmea (ou umas poucas

fêmeas) com capacidade de reproduzir-se dentro da colônia (rainhas) e uma maioria de

fêmeas estéreis (operárias) que se ocupam da manutenção da colônia. Em muitas espécies,

mesmo as operárias podem ter diferentes subcastas de morfologia e funções distintas (MELO;

AGUIAR; GARCETE-BARRETT, 2012).

As formigas são encontradas em diversos ambientes, e seu ninhos costumam ser depositados em vários microhabitats (CAMPOS, 2005). A sua principal fonte de alimentação, é a seiva que é liberada pelas plantas, matéria orgânica ou inorgânica, e existem alguns gêneros que acrescentam na sua nutrição alguns artrópodes.

Na maioria das espécies de formigas, apenas uma rainha é encontrada dentro da colônia, e quando ela morre o formigueiro também morre. Neste caso a espécie é denominada monogínica, com a presença de somente uma rainha fecundada, todavia, em algumas espécies, especialmente as domésticas, várias rainhas fecundadas podem ocorrer dentro de um único formigueiro.

Em outro caso, a colônia é poligínica, ou seja, possui várias rainhas, e nesse ambiente a duração de vida da rainha é longa. Rainhas de saúvas podem viver até vinte anos,

enquanto rainhas de formigas domésticas vivem aproximadamente 2 a 4 anos. Os machos também são alados, porém são menores que as rainhas e sua função é unicamente reprodutiva e têm vida curta.

Nas copas das árvores das florestas tropicais as formigas talvez sejam os predadores

ecologicamente mais importantes. Quando especializadas em habitar os dosséis florestais, as espécies são denominadas arbóreas ou arborícolas, e geralmente possuem um forte comportamento territorialista. Defendem agressivamente seu local de forrageamento ou área ao redor de seu ninho contra indivíduos de outras colônias (SILVA et. al, 2011).

A maioria das espécies de formigas é considerada predadora e quando forrageiam na

vegetação chega a aumentar o sucesso reprodutivo das plantas, entretanto reduzem a taxa de herbivoria. Por esse motivo, existem muitas interações mutuas entre as plantas e formigas, na qual as plantas são responsáveis por fornecer abrigo e/ou alimento, enquanto as formigas fornecem sua atividade defensiva em prol da segurança da planta.

Em ambientes como o semiárido nordestino, as espécies de formigas têm sofrido bastante com a perda de habitat e podendo ser praticamente extintas, uma vez que a vegetação caatinga vem sofrendo altos índices de degradação nas últimas décadas (Leal, 2005)

De acordo com Leal et al. (2003), a caatinga têm sido falsamente considerada um ambiente pobre em espécies, e devido a isso, há o desinteresse na realização de estudos. No entanto, apresenta um importante patrimônio biológico, abrigando um número considerável de espécies de animais e plantas endêmicas.

Leal (2003) afirma que a caatinga apresenta uma menor diversidade de formigas que outros ambientes, e esse aspecto pode está relacionado, com a complexidade da vegetação. Todavia, assim como outros biomas do Brasil, vem sofrendo intensa degradação devido ao uso indiscriminado dos recursos naturais, o que certa forma contribui e determina uma grande ameaça para a sobrevivência da biodiversidade.

Pelo fato das formigas serem organismos sociais, qualquer modificação ambiental e que resulte em modificação climática também acontecer, implica e influencia em toda a organização e rotina das espécies de formigas. .

Considerando que os estudos sobre as formigas da Caatinga ainda são escassos, bem como o conhecimento das rotinas e dinâmicas das espécies que habitam esse