Reações de Caracterização de Aminoácidos e Proteínas
Por: Jose.Nascimento • 8/12/2018 • 1.191 Palavras (5 Páginas) • 363 Visualizações
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- Resultados e Discussão
Desnaturação da proteína
1. Ação do calor:
Percebeu-se um precipitado branco. Isso acontece porque no momento do aquecimento ocorre a aglutinação e precipitação da albumina, a proteína mais encontrada na clara do ovo. Após a modificação da estrutura da molécula da albumina nesta solução, é perceptível que ela não se solubiliza mais com os agentes hidrofílicos água, álcool e acetona pois a desnaturação da proteína é um processo irreversível. O processo é mostrado na Figura 1.
[pic 4]
Figura 1. Solução de clara de ovo com: 1.1- Agua; 1.2- Álcool etílico; 1.3 - Acetona
2. Ação de ácido orgânico:
A adição de ácido acético altera o ph da solução, desfazendo as interações intermoleculares e deixando somente a estrutura primária da albumina, causando assim sua desnaturação.
3. Ação de solventes orgânicos: O álcool etílico e a acetona, assim como o calor e o fator de ph, também atuam sobre a albumina presente na clara do ovo causando a sua desnaturação proteica. O álcool, inclusive, pode ser usado como desinfetante porque ele penetra e dissolve permanentemente a estrutura proteica de uma bactéria. O resultado é conferido na Figura 2.
[pic 5]
Figura 2. Solução de clara de ovo com: 3.1-alcool etílico; 3.2- acetona
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Solubilidade a diferentes pH
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O ponto isoelétrico (pI) de uma proteína é o pH em que o número de cargas positivas é igual ao número de cargas negativas, não permitindo a migração da molécula em um campo elétrico. Neste ponto, a solubilidade de uma proteína é mínima, e a carga nula não permite forças de repulsão, fazendo as moléculas proteicas interagirem entre si, formando agregados que tendem a se precipitar. Sabe-se que pI da albumina é aproximadamente 4,7. O resultado do experimento mostra que no tubo ph 4 houve uma leve desnaturação; Tubo ph 7: solubiliza; Tubo ph10: solubiliza (Figura 3).
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[pic 6]
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Figura 3. Solução de clara de ovo com: ph 4; ph7; ph 10
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Reação Xantoproteica: Pesquisa de tirosina e triptófano
Essa reação evidencia a presença de aminoácidos que contem grupamento fenil (tirosina ou triptofano ) na proteína, ela é positiva quando se torna amarelada. Na solução preparada, que foi aquecida inicialmente com ácido nítrico, a solução de incolor ficou amarelo leitoso. Após a adição de NaOH ela adquiriu coloração laranja translúcida (Figura 4).
O ácido nítrico quando reage com o grupo fenil da tirosina ou do triptófano, forma nitroderivados que são coloridos em meio alcalino. Assim, evidencia-se que na proteína albumina há a presença dos aminoácidos contendo grupamento fenil (Figura 5).
[pic 7]
Figura 4: Solução depois da adição NaOH
[pic 8]
Figura 5: Reação do benzeno com ácido nítrico, formando o nitrobenzeno.
Reação do biureto das proteínas
O produto de reação do biureto com as proteínas apresenta coloração violeta, dando positiva para proteínas e peptídeos com dois ou mais resíduos de aminoácidos, identificando o grupo CO –NH da ligação (Figura 7). Esse fenômeno deve-se à formação de um complexo entre o íon Cu 2+, presente no reativo, e os átomos de nitrogênio presentes na molécula. Esse complexo formado é apresentado na Figura 8.
[pic 9]
Figura 7. Formação do complexo de Cu+2 apresentando a cor violeta
[pic 10]
Figura 8: Reação do íon cobre com os grupos polarizados presente nos resíduos de aminoácidos.
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- Conclusão
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De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que o óleo d e soja
- analisado está fora dos padrões adequados para consumo.
A partir dos experimentos realizados conclui-se que a especificidade de cada proteína contribui para a sua caracterização e determinação, e essa especificidade
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