CONCEITUANDO ESTRATÉGIA E ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGIA

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então, Administração Estratégica seria:

“administração do futuro que, de forma estruturada, sistêmica e intuitiva, consolida um

conjunto de princípios, normas e funções para alavancar, harmoniosamente, o processo

de planejamento da situação futura desejada da empresa como um todo e seu posterior

controle perante os fatores ambientais, bem como a organização e direção dos recursos

empresariais de forma otimizada com a realidade ambiental, com a maximização das

relações interpessoais”.

Para Craig e Grant a estratégia estabelece os parâmetros para a organização em

termos de definição do negócio que ela está e a maneira pela qual ela competirá. A

estratégia deve fornecer o direcionamento para empresa desta forma ela pode ser

definida como “ tema unificador que dá coerência e direção as ações e decisões de uma

organização.” Os autores identificam quatro estágios principais no desenvolvimento da

estratégia empresarial:

Planejamento empresarial, planejamento corporativo, análise setorial e

posicionamento competitivo e exploração da vantagem estratégica específica da

empresa. Estes autores identificam um problema das estratégias baseadas em análise

setoriais e o posicionamento do mercado, pois estimulam que outras empresas adotem

posicionamento similar. Para estes autores a estratégia fornece estabilidade de direção e

orientação coerente, enquanto permite a flexibilidade de adaptação às circunstâncias em

mudança. Em geral as estratégias empresariais combinam quatro características

principais:

• Metas simples de longo prazo,

• entendimento do ambiente competitivo,

• avaliação objetiva dos recursos e

• implementação eficaz.

Um dos maiores desafios enfrentado pelos administradores é a “administração

estratégica, que vai muito além de estabelecer objetivos e dar ordens aos colaboradores

da organização. É preciso um grande envolvimento por parte da alta administração no

sentido de avaliar o ambiente externo, conhecer o ambiente interno representado por

suas forças e fraquezas e principalmente os anseios de todos os seus stakeholders.

A administração estratégica é um processo contínuo e deve criar riqueza para a

organização por meio da satisfação das necessidades e expectativas de outros

stakeholders.

Com essa visão Wright e Kroll, M. e Parnell (2000, pag. 4) definem estratégia

como sendo “plano da alta administração para alcançar resultados consistentes com a

missão e os objetivos gerais da organização. Pode-se encarar estratégia de três pontos de

vantagem: a formulação, a implementação e o controle.” Em um sentido mais amplo

administração estratégica consiste em decisões e ações administrativas que auxiliam a

assegurar que a organização formule e mantenha adaptações benéficas com seu

ambiente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Podemos notar que estes cinco autores abordam a definição da administração

estratégica de formas diferentes, uns com uma definição mais pertinente do que outros

isso devido ao momento em que o termo foi estudado em relação ao momento que as

organizações viviam.

Observou-se pontos comuns para conceituação de estratégia, prevalecendo as

idéias relacionadas a análise ambiental e interna e o estabelecimento de missão e

objetivos organizacionais, visando a sustentabilidade e continuidade crescente da

empresa, por meio do desenvolvimento, implementação e controle da estratégia.

Desta forma, buscando apoiar nas definições dos autores citados, levando-se em

conta as pertinencias das definições podemos considerar que a administração estratégica

é um processo contínuo para a formulação de missão e objetivos da empresa para

responder aos anseios dos stakeholders levando-se em consideração a posição da

organização em relação ao seu ambiente externo e conhecendo bem seus pontos fortes e

fracos para formulação de um plano apropriado à organização. Esse plano depois de

estabelecido deve ser acompanhado e controlado para garantir o alcance dos objetivos

traçados.

BIBLIOGRAFIA

CRAIG, James e GRANT, Robert. Apresentação do gerenciamento estratégico. In:

CRAIG,