Administração de operações e serviços

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Planejamento Mestre (agregado) de Produção e Operações (PMP)

O Planejamento segundo Silva (2015, p. 03) visa perceber o ambiente presente, e assim construir um futuro para a organização, desta forma, é necessário reavaliar os processos adotados para possibilitar antecipar os resultados esperados, e juntamente com a visão poder tomar decisões coesas para alcance dos objetivos definidos no planejamento.

Toda empresa precisa planejar seu futuro, para isso necessita se de uma ferramenta de informação que ajude nas tomadas de decisões futuras, para uma melhor interação com o ambiente. Segundo Drucker (1997, p. 47) “quando a empresa traça objetivos e metas, e busca alcançá-los, ela tem claramente definido do porque ela existe, o que e como faz, e onde quer chegar”.

Assim Moreira (2008, p. 361) define o Plano Mestre de Produção (PMP):

Dá-se o nome de Plano de Produção ou Plano Mestre de Produção (PMP) ao documento que diz quais itens serão produzidos, e quanto de cada um, para um determinado período. Geralmente este período cobre algumas poucas semanas, podendo a chegar a 6 meses ou menos um ano... Quando existem relativamente poucos componentes, montados em muitas combinações diferentes para dar origem a diversos produtos, o PMP será provavelmente montado para componentes e não para os produtos finais, que obedecerão depois a um cronograma de montagem.

Deste modo, Slack, Chambers e Johnston (2008) representa o Plano Mestre de Produção através da figura abaixo.

Figura 01: Plano Mestre de Produção

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Fonte: Slack, Chambers e Johnston (2008, p. 456)

Segundo Slack, Chambers e Johnston (2008, p. 314) o planejamento da produção focam em manter o suprimento e a demanda, conforme descreve:

Por um lado, temos os recursos da operação que têm a capacidade de fornecer ao consumidor, mas aos quais ainda não foram dadas instruções de como fazer isso. Por outro lado, temos um conjunto de demandas, tanto gerias como especificas dos consumidores. As atividades de planejamento e controle proporcionam os sistemas, procedimentos e decisões que conciliam essas duas entidades.

Ainda segundo o autor, demonstra este planejamento através da figura abaixo.

Figura 02: Planejamento e Controle da Produção

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Fonte: Slack, Chambers e Johnston (2008, p. 313)

O processo de planejamento também conhecido como ciclo de controle conforme Silva (2015, p. 04) são um conjunto de tarefas:

- Levantamento da situação presente;

- Desenvolvimento e reconhecimento da “visão” de futuro;

- Tratamento conjunto da situação presente e da “visão” de futuro;

- Tomada de decisão gerencial;

- Execução do plano;

- Replanejamento.

Para Silva (2015, p. 05) o planejamento horizonte é o tempo futuro sobre o qual se deseja uma visão, devendo ser coesas com as tomadas de decisão, como exemplo a ampliação da operação de certa unidade realizada pela empresa, deve ter um planejamento horizonte devido para adequar os procedimentos a serem realizados.

No decorrer do processo pode haver situações que não ocorram de forma esperada, neste momento deve se voltar para reavaliar a situação. Conforme Silva (2015, p. 06) o período de replanejamento depende do nível de dinâmica da empresa tanto interna quanto externa, portanto, quanto mais dinâmico o ambiente menor será este período de replanejamento.

Dentro do ambiente de operações, ainda segundo Silva (2015, p. 07) possuem diferentes decisões que devem ser tomadas, deste modo cada situação requer um horizonte diferente, desta forma inclui se a visão do futuro em um sub-horizonte de curto prazo relacionado a situações pequenas, um sub-horizonte médio em relação a situações de decisão media, como a necessidade de aquisição ou investimento na área produtiva e um sub-horizonte longo para as decisões a serem tomadas de nível maior, fundamentais no processo para atingir aos resultados esperados.

Deste modo o Peinado e Graeml (2007, p. 377) também afirma que a atividade de produção deve ser observada em diferentes horizontes de tempo, e demostra através de níveis de Planejamento de Produção.

Figura 03: Níveis de Planejamento de Produção

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Fonte: Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml (2007)

O Planejamento de Capacidade segundo Peinado e Graeml (2007, p. 377) “é um planejamento de longo prazo, normalmente expresso em anos, com um horizonte de tempo, na maioria das indústrias brasileiras, de dois até cinco anos, dependendo do porte da empresa e da complexidade da produção”. Sendo de nível estratégico de forma a orientar a empresa sobre como percorrer para alcance do objetivo ou meta traçado para o futuro.

Ainda segundo o Peinado e Graeml (2007, p. 377), descreve as decisões no processo de planejamento da capacidade.

As decisões do planejamento da capacidade incluem a intenção de ampliação da planta atual, a construção de novas plantas industriais, a aquisição e modernização de maquinas, a expansão da linha de produtos com novos lançamentos, um estudo de previsão de demanda de longo prazo e das tendências da economia como um todo e do setor, especificamente.

De acordo com Peinado e Graeml (2007, p. 380), “no planejamento agregado é o plano de produção da demanda agregada para um período de médio prazo, em geral de 12 meses”. Assim Meredith e Shafer (2002) apud Peinado e Graeml (2007, p. 380) diz que “o plano agregado é uma programação preliminar e aproximada das operações gerais de uma organização que satisfaça a previsão de demanda a um custo mínimo”.

A definição de demanda segundo Corrêa, Gianesi e Caon (2008, p. 70) é:

Itens de demanda independente são aqueles cuja demanda não depende de nenhum outro item. Típico exemplo de um item de demanda independente