AS PRATICAS EDUCATIVAS PARA MELHORAR O CONTROLE DE DIABETES MELLITUS
Por: kamys17 • 8/12/2018 • 10.442 Palavras (42 Páginas) • 268 Visualizações
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4.1 Quadro 1.........................................................................................23
4.2 Quadro 2.........................................................................................27
CONCLUSÃO..................................................................................................31
REFERENCIAS...............................................................................................32
- INTRODUÇÃO
Por muitas décadas, temos demonstrações de que muitas doenças crônicas são evitáveis pelo estilo de vida têm se acumulado, e agora são consistentes e justificam ações. Como fatores de risco e doenças crônicas podem ter início precoce, esforços em promoção da saúde e prevenção de doenças são imperativos para adiar a mortalidade, melhorando a qualidade de vida e diminuindo o peso econômico no sistema de saúde.
A diabetes é uma doença crônica que pode causar consideráveis restrições físicas, emocionais e sociais, que podem modificar profundamente as várias dimensões da vida das pessoas. Neste contexto, a disponibilidade de apoio social, é hoje aceite como um fator capaz de mitigar a relação entre a doença e a qualidade de vida, pois há razões teóricas e empíricas para acreditar que o apoio social decorrente das relações sociais contribui para o ajustamento e desenvolvimento pessoais, tendo também uma ação mediadora relativamente aos efeitos do stress (SARASON et al., 1988; VAZ SERRA, 1999).
O diabetes mellitus (DM) pode ter um efeito profundo na qualidade de vida dos pacientes devido não somente aos efeitos diretos da doença e de suas complicações na saúde do indivíduo, mas também às medidas de controle da doença, como dieta e auto monitoração. (COFFEY et al, 2002).
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2017) no Brasil, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população. E esse número está crescendo. Em alguns casos, o diagnóstico demora, favorecendo o aparecimento de complicações. Pode ser que você ou alguém próximo tenha diabetes.
O crescimento do diabetes mellitus é atribuído a uma combinação de fatores, como o envelhecimento da população, a urbanização rápida, a adoção de estilos de vida não saudáveis (sedentarismo, alimentação rica em açúcares, gorduras e calorias) e o consequente aumento do excesso de peso e da obesidade, além da maior sobrevida dos pacientes. (WHO, 2014).
O Diabetes está associado com complicações microvasculares, que incluem retinopatia, neuropatia, nefropatia e com complicações macro vasculares, que englobam doença cardiovascular e cerebrovascular, sendo essas relacionadas com uma carga socioeconômica e custos substanciais para o tratamento das mesmas. Porém o custo intangível da dor, ansiedade, inconveniência e perda da qualidade de vida não são mensuráveis, mas refletem de forma relevante sobre os indivíduos afetados e suas famílias (SBD, 2015).
De acordo com as Diretrizes da sociedade Brasileira de Diabetes (2015), esse aumento de indivíduos diabéticos é proveniente do crescimento e envelhecimento populacional, da maior urbanização, da crescente prevalência de obesidade e sedentarismo, bem como da maior sobrevida de pacientes diabéticos. Avaliar a prevalência atual e futura do DM é importante para planejar e alocar recursos de forma racional (WHO, 2002)
A educação para o cuidado em diabetes mellitus é relevante, uma vez que o usuário com esta condição necessita desenvolver habilidades de autocuidado, como seguir uma alimentação saudável, praticar atividades físicas, monitorar a glicose no sangue, tomar as medicações, ter boa capacidade para resolução de problemas, enfim, adotar comportamentos saudáveis para evitar as complicações (RAMADAS et al, 2015).
Atualmente, diversos estudos têm apresentado resultados favoráveis no que diz respeito ao controle glicêmico e às habilidades para o controle do diabetes mellitus. O programa educativo realizado a curto ou a longo prazo, tem sido descrito na literatura como uma estratégia relevante para promover esse controle, embora a maioria das referências contemple somente os resultados obtidos. Sendo assim, argumenta-se que o processo de execução necessita ser mais bem descrito, bem como o seu impacto sobre as variáveis de controle avaliado.
Este trabalho teve por objetivo geral descrever medidas do cuidado destinadas ao paciente com DM, e, como objetivos específicos: identificar o planejamento de estratégias utilizados na educação em diabetes, e discutir a adesão do paciente ao tratamento.
A justificativa deste trabalho é devido a preconização de que a atenção básica seja a primeira opção, para atuar na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, cuja essência evidenciou a associação do DM como importante fator de risco à saúde, elevando a morbimortalidade da população e os custos aos municípios. Adicionando que a prevalência das doenças crônicas não transmissíveis, como a diabetes, tende a aumentar, tornando-se um problema à nível mundial. E como a atenção básica é porta de entrada dos serviços de saúde, os profissionais de saúde nela atuantes, são os principais agentes envolvidos em ações educativas que visam diminuir danos à saúde, por meio da prevenção e promoção da saúde.
Ao se tratar de diabetes pode-se afirmar que existe uma distância significativa entre o potencial benéfico no controle, pois, existem evidências científicas que apontam a importância da prevenção, bem como o tardiamento de suas complicações, mas não é acessível a todos, ainda falta o desenvolvimento de uma maneira efetiva para o acompanhamento contínuo dessas pessoas. É evidente que os tratamentos adequados para diabéticos abrangem uma multiplicidade de fatores considerados complexos, e que exige de todos os envolvidos no processo a utilização de estratégias combinadas capazes de abranger toda essa complexidade. De que forma os educadores em diabetes podem melhorar/controlar os índices glicêmicos dos pacientes? Qual a melhor estratégia a ser utilizada para a adesão ao tratamento?
Estudo teórico foi realizado a partir de revisão integrativa da literatura, entre janeiro a maio de 2017 nas bases de dados SCIELO, MEDLINE e BDENF. A análise dos artigos foi realizada por leitura dos artigos selecionados.
Foram selecionados artigos científicos publicados no período de 2000 a 2017, nos idiomas:
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