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Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Por:   •  19/8/2018  •  1.594 Palavras (7 Páginas)  •  243 Visualizações

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orienta a Lei 12.305/10, Estamos iniciando o projeto de análise de informações sistematizadas para implantar o Programa ComRec.

O ComRec tem por finalidade tornar a Logística reversa uma realidade na Empresa “Refrigerante Nacional”.

Atualmente a Empresa atua distribuindo seus produtos em algumas regiões do País, entre elas temos Centro-Oeste, Norte e Sudeste.

O transporte dos produtos das fábricas para os distritos de venda é feito na maioria das vezes por carreteiros autônomos; a empresa dispõe apenas algumas carretas próprias. Na distribuição aos pontos de venda a franquia possui uma frota própria, com certa média de caminhões por distrito de vendas.

A estrutura de cada distrito de vendas é composta por um gerente de distrito; encarregado de operações; encarregado de distribuição; supervisores; motorista-vendedores e ajudantes de motoristas.

Os clientes de cada distrito são classificados em livros de rota, com diferentes frequências de visita semanal, em função do seu potencial de vendas, capacidade de estocagem e localização. O tamanho dos livros varia em função dos clientes atendidos: na região central da cidade e dos principais bairros, devido a problemas de permanência/estacionamento, trabalha-se com livros pequenos (10 clientes), enquanto em regiões de periferia se trabalha com livros maiores (50 clientes), o que dá uma média de 35 clientes/livro.

No sistema tradicional de vendas, cada caminhão, operado por um motorista-vendedor e um ou dois ajudantes, tem um ou mais livros de rota, em função da freqüência de visitas, localização urbana e tipo de cliente (canal), sendo carregado com um mix de produto predefinido.

2.1 CONTROLE DE DISTRIBUIÇÃO

Os vendedores visitam os clientes antes da entrega da mercadoria, recolhendo os pedidos dos comerciantes num dia e entregando a mercadoria no dia seguinte.

A pré-venda veio solucionar alguns inconvenientes da pronta-entrega, que acirrava a concorrência entre dois produtos totalmente diferentes, refrigerantes e cigarros. Com esse novo sistema, foi possível reduzir a frota de caminhões em operação, que permitiu uma redução de compra de combustível e também uma programação melhor do comerciante.

2.2 QUANTIDADES DE VASILHAMES

A quantidade média que levantamos de vasilhames distribuídos chegando ao cliente final no período mensal em cada estabelecimento segue abaixo:

• Pet Retornável em média 2.000 und;

• Vidro Retornável em média 1.000 und;

• Pet reciclável em média 4.000 und;

• Alumínio Reciclável em média 3.000 und.

Analisando as informações acima podemos montar o seguinte fluxograma para tornar a Logística Reversa uma realidade viável e sustentável para a empresa “Refrigerante Nacional”.

O Programa Logística Reversa tem o objetivo de apoiar cooperativas, empresas de reciclagem, nas regiões onde há a distribuição do Refrigerante, elevando a autoestima dos cooperados e gerar a inclusão social através do fornecimento de melhores instrumentos de trabalho.

Desenvolvemos a seguinte fórmula:

• A

o Pet Retornável;

o Vidro Retornável;

o Pet reciclável;

o Alumínio Reciclável.

• B

o Pet Retornável;

o Vidro Retornável.

• C

o Pet reciclável;

o Alumínio Reciclável Destinado a terceiros.

X = A + BxC

A-B

X= 10.000+3.000 X 7.000

7.000

X= 13.000

3. FATORES QUE PODEM DIFICULTAR A IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO.

3.1 BONS CONTROLES DE ENTRADA

No início do processo de logística reversa, é preciso identificar corretamente o estado dos materiais que retornam para que estes possam seguir o fluxo reverso correto ou mesmo impedir que materiais que não devam entrar no fluxo o façam. Por exemplo, identificando produtos que poderão ser revendidos, produtos que poderão ser recondicionados ou que terão de ser totalmente reciclados.

Sistemas de logística reversa que não possuem bons controles de entrada dificultam todo o processo subseqüente, gerando retrabalho. Podem também ser fonte de atritos entre fornecedores e clientes pela falta de confiança sobre as causas dos retornos. Treinamento de pessoal é questão-chave para a obtenção de bons controles de entrada.

3.2 PROCESSOS PADRONIZADOS E MAPEADOS

Uma das maiores dificuldades na logística reversa é que ela é tratada como um processo esporádico, contingencial, e não como um processo regular. Ter processos corretamente mapeados e procedimentos formalizados é condição fundamental para se obter controle e conseguir melhorias.

3.3 TEMPO DE CICLO REDUZIDOS

Tempo de ciclo se refere ao tempo entre a identificação da necessidade de reciclagem , disposição ou retorno de produtos e seu efetivo processamento. Tempos de ciclo longos adicionam custos desnecessários porque atrasam a geração de caixa (pela venda de sucata, por exemplo) e ocupam espaço, dentre outros aspectos.

Fatores que levam a altos tempos de ciclo são controles de entrada ineficientes, falta de estrutura (equipamentos, pessoas) dedicada ao fluxo reverso e falta de procedimentos claros para tratar as “ exceções” que são, na verdade, bastante freqüentes.

3.4 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

A capacidade de rastreamento de retornos, medição dos tempos de ciclo, medição do desempenho de fornecedores (avarias nos produtos, por exemplo) permite obter informação crucial para negociação, melhoria de desempenho e identificação de abusos dos consumidores no retorno de produtos. Construir ou mesmo adquirir esses sistemas de informação é um mesmo desafio. Praticamente inexistem no mercado sistemas capazes de lidar com o nível de variações e flexibilidade exigida pelo processo de logística reversa.

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