Speed-friending

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Pode-se ainda haver um deslocamento da curva de possibilidades para cima e para a direita, o que denota o crescimento da produção decorrente de alterações positivas na composição e volume dos fatores de produção. Essas alterações podem ser: um aumento na quantidade do fator capital, um aumento na força de trabalho, um progresso tecnológico, responsável por novos métodos de produção, entre outros.

VER HIATO DO PIB

A lei dos rendimentos decrescentes diz que se apenas um dos fatores de produção permanecer constante, aumentando-se os demais, a produção apresentará menor taxa de crescimento a cada estágio. Ou seja, baseia-se na possibilidade remota de uma expansão de todos os fatores de produção na mesma intensidade. VER EXEMPLO PG6.

NECESSIDADES HUMANAS

Volume: Um ser humano que vive numa comunidade moderna tem necessidades diversas e em maior quantidade do que alguém que vivia na Idade Média.

Composição: varia entre habitantes de uma metrópole e de uma cidadezinha do interior do estado.

As necessidades humanas podem ser coletivas ou individuais:

- coletivas: necessidade de segurança, defesa, saneamento básico, saúde, educação, etc.. Elas são satisfeitas em parte ou totalmente por ação do Estado.

- Individuais: subdividem-se em dois grupos:

- absolutas: relacionadas às exigências de natureza biológica do homem, como dormir, respirar, comer, habitar, procriar, vestir, etc. Nem sempre estão relacionadas diretamente a uma solução econômica;

- relativas: não são idênticas para todos os indivíduos. Compreendem o conjunto de hábitos, normas, costumes e valores (uso de talheres e pratos, cama para dormir, leitura, etc.)

As necessidades de um indivíduo, absolutas ou relativas, mudam de um dia para outro. De acordo com a teoria maslowiana, as necessidades são hierarquizadas, isto é, um indivíduo procura satisfazer suas necessidades em certo momento ou período de sua vida por etapas consecutivas, uma após outra. O primeiro degrau refere-se às necessidades biológicas ou básicas. O segundo à segurança no emprego, na comunidade, no lar. O terceiro à viver em comunidade, ser aceito pelo grupo, relacionar-se. O quarto à satisfação do ego: busca reconhecimento, status, poder. O quinto à auto-realização: o indivíduo abre-se a novos desafios, procura a experimentação de forma decidida.

Uma necessidade superior não poderá se suprida sem a satisfação de uma necessidade anterior.

BENS

Quando se caracteriza a sua abundância, ar, água dos mares e luz do sol são chamados bens livres, não constituindo um problema cuja a solução não esteja no âmbito da análise econômica. Os bens econômicos são bens escassos que satisfazem a maioria das necessidades dos indivíduos e sua obtenção irá requerer certa quantidade de trabalho. São divididos em bens tangíveis (que se pode apalpar, materiais) e intengíveis (de natureza física, como os serviços).

Os bens tangíveis são subdivididos em:

- Bens de consumo: se destinam ao consumo. São os bens duráveis (utilização prolongada como eletrodomésticos, automóveis, etc) e não-duráveis (existência muito limitada no tempo e geralmente desaparecem ao satisfazer a necessidade, como alimentos).

- Bens de capital: destinados a produção de novos bens, sendo também chamados bens de produção. São máquinas industriais, ferramentas, etc.

Além destas duas categorias de bens tangíveis chamados de bens finais, pois satisfazem a necessidade de consumo ou investimento sem exigir outra transformação, há os bens intermediários como o aço e o cimento, pois requerem transformações antes de se converterem num bem de consumo ou bem de capital.

QUESTÕES CENTRAIS DA ECONOMIA

Que e quanto produzir?

Devido a escassez de recursos, para se responder estas questões deve-se considerar que ao se decidir pela produção de um determinado bem, se estará decidindo pela não-produção de um outro bem (a terra utilizada para certo plantio e não para outro). Deve-se ter noção das máximas possibilidades econômicas de produção estabelecidas pelas curvas de possibilidades de produção.

Como produzir?

Trata-se das possibilidades tecnológicas de produção. Competirá à sociedade como um todo a adoção de técnicas de produção que procurem combinar, de forma mais adequada possível, seus recursos humanos e patrimoniais.

Para quem produzir?

É a questão que merece maior atenção por parte da Política Econômica. Consiste em decidir de que forma será distribuída, por toda a sociedade, a produção obtida. Com outras palavras, visa solucionar o problema da distribuição de renda.

Logo, do ponto de vista da Economia, o ideal seria a adequada combinação entre uma estrutura produtiva eficiente, obtida através de uma solução ótima às questões “que, quando e como produzir” - e a justa e efetiva distribuição da produção – solucionando, de forma eficaz, o problema “para quem produzir”.

TEXTO 1”b”

Na elaboração da Ciência Econômica, a metodologia usualmente empregada assenta-se sobre três princípios legítimos de conhecimento e de raciocínio, mediante as quais pode ser objetivamente apreendida a realidade:

- o reconhecimento

- a indução (hipóteses sobre o comportamento dos fatos conhecidos e observados

- a dedução (hipóteses sobre o comportamento de fatos não conhecidos ou sobre as possíveis relações entre estes e os observados)

Reconhecimento é a base dos sistemas metodológicos de investigação científica. É constituído pelo conjunto de operações mediante as quais os fatos reais são adequadamente descritos e classificados.

A partir das informações dos fatos observados, o processo pode encaminhar-se para a indução, que consiste no levantamento de hipóteses sobre o comportamento da realidade, no sentido de que possam ser elaborados princípios, teorias, leis ou modelos explicativos dessa mesma realidade. De outra forma,