Orientações para Observações
Por: Kleber.Oliveira • 24/2/2018 • 1.005 Palavras (5 Páginas) • 301 Visualizações
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Os alunos têm o mesmo ponto de vista do que esperam das aulas de português, acreditam que através desta matéria iram conseguir "aprender a se comunicar corretamente", este posicionamento comprova que ao invés de tornar o cidadão apto em práticas linguística como leitura, produção e análise, tornou-se incompetente linguisticamente. Sendo que os professores continuam usando o discurso de que incentiva os alunos a lerem, mas como o Rubem Alves afirma só possível ensinar a ler, lendo. Os pais da maioria dos alunos têm alguma defasagem nos estudos, o capital cultural desses alunos se torna restrito tanto pela a escola quanto pela família. O ensino se torna-se somente de reprodução, ou seja, copia do quadro que o professor escreveu ou fazem exercício do livro que as respostas estão na internet, todo este processo faz que não haja desenvolvendo da criticidade, como irão ter uma visão crítica do mundo se vários fatores que teriam como base não são desenvolvido pela escola, todos estes conjuntos serão reflexo na nossa sociedade e o status quo permanecerá inabalável.
Segundo o professor, os docentes da escola acordam durante o inicio do ano letivo como irão trabalhar, de acordo com o currículo anual feito por eles tendo por base o currículo em movimento e o PCN, tentando adequar-se a realidade dos alunos. O professor enfatiza que se dependesse somente dele iria ficar na produção textual,pois conseguiria abranger diversos conteúdos, mas fica limitado.
Durante a conversa breve com o professor, pude observar que não consegue desenvolver a oralidade, escrita ( fica restrito a escrever somente no quadro) e leitura de livros literários em sala de aula, por ter muitos alunos, não possuir grande quantidade de livros e por ter que cumprir com o currículo anual da escola. O que me chamou mais atenção, foi o professor dizer que seu plano de aula é "automático" e a concluir sua fala diz que a escola não cobra o plano de aula.
Paulo Freire afirmar que " ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidade para a sua própria produção ou a sua construção", precisamos de uma nova perspectiva em relação a educação, temos que nos apropriarmos de novas ferramentas para possibilitar ao aluno uma construção que faça sentido em seu cotidiano, uma frase que me chama muito atenção para concluir este relatório é a de Nelson Mandela: " a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo", se queremos mudar o mundo temos que primeiro mudar a educação.
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