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A Prevenção ao Suicídio

Por:   •  1/12/2018  •  2.378 Palavras (10 Páginas)  •  252 Visualizações

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Hoje está inserido na proteção básica; inclui crianças e adolescentes com deficiência, retirado do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem para inserção nas atividades que os retiram do isolamento e de outras violações direitos; bem como propiciar experiências que favorecem o desenvolvimento social e na prevenção de situações de risco social e hoje está voltado para a prevenção de risco por meio do desenvolvimento de suas potencialidades e aquisições.

Dentre os diversos programas realizados nesta instituição, este projeto social voltado à comunidade visa intervir no conhecimento e na sensibilização da prevenção ao suicídio, assim com a identificação de um possível comportamento suicida. Aproveitando este mês de Setembro, que é considerado o mês internacional do combate ao suicídio, claramente a divulgação dessa problemática se faz necessária, por haver o tabu de assumir casos na família e comunidade.

Nossa sociedade vive com diversas situações de agressão, competição e insensibilidade. Campo fértil para que os transtornos emocionais se desenvolvam. O principal antídoto para combater essa situação é o sentimento humanitário. E com isso, é essencial que façamos um projeto interdisciplinar de prevenção junto à comunidade, mesmo que saibamos que a instituição não garantirá a ocorrência de todos os problemas envolvidos neste tema.

E com esse projeto, tentaremos abrir os olhos de nossa comunidade com o propósito de perceber um possível suicida e lutarmos para que tenhamos a sensibilidade de entender, acolher, ouvir e prevenir atos que cheguem à consumação do ato de tirar a própria vida.

3. JUSTIFICATIVA

“O suicídio como expressão extrema de uma sociedade doente, de um sistema que necessita de uma transformação radical para resolver não só as questões do campo da política e da economia, mas também as opressões nas relações sociais e o mal-estar dos indivíduos”. (Karl Marx).

Segundo o último levantamento da Organização Mundial da Saúde – OMS mais de 800 mil suicídios foram notificados no mundo em 2012, sendo a segunda causa de morte de jovens entre 15 a 29 anos. A freqüência com que os números aumentam, tornam o suicídio um problema de saúde pública, um mal silencioso, que afasta as pessoas do assunto, por medo ou desconhecimento, sem perceber que alguém próximo pode estar com idéias suicidas.

Mesmo que não possamos admitir, inúmeras pessoas com razões diferentes uma das outras, e sem que imaginemos, já tiveram a intenção de atentar contra a própria vida. Segundo estudos realizados pela UNICAMP, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e desses 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Na maioria das vezes, no entanto, é possível evitar que esses pensamentos suicidas virem realidade (UNICAMP, 2015).

A primeira preventiva é a educação. E é preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto, derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema, como já aconteceu no passado, por exemplo, com doenças sexualmente transmissíveis ou câncer. Por isso, a prevenção se torna bem sucedida, quando as pessoas adquirem o conhecimento desse problema.

Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil, onde 32 pessoas por dia tiram a própria vida. A média brasileira é de 6 a 7 mortes por 100 mil habitantes, bem abaixo da média mundial – entre 13 a 14 mortes por 100 mil pessoas. Mas o que preocupa é que enquanto a média mundial permanece estável, esse número tem crescido no Brasil. E o maior aumento de suicídios é registrado entre jovens de 10 a 25 anos (SIM – Sistema de Informação sobre Mortalidade, 2011).

As estatísticas mostram que o suicídio cresce não somente por questões demográficas e populacionais, mas também por problemas sociais que prejudicam o bem estar de cada um e que estimulam a autodestruição.

4. OBJETIVO GERAL

- Caracterizar possíveis dúvidas sobre o suicídio;

- Disponibilizar informações sobre o suicídio;

- Promover um espaço de diálogo entre educadores, adolescentes e familiares, sobre as questões que envolvam o comportamento suicida e assuntos específicos que envolvam o tema como depressão, identificação de um possível suicida, síndrome do pânico, ansiedade e as formas de tratamento, como terapias.

4.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS E PÚBLICO ALVO

Com os Educadores:

- Investigar se há entre o grupo de crianças e jovens em sala de aula casos de depressão e ansiedade, fracassos, medo, humilhação, assim como, possíveis suicidas no ciclo familiar;

- Orientar educadores sobre a questão do suicídio na infância e adolescência;

- Realizar encontros de discussão para esclarecimentos de dúvidas.

Com os pais e responsáveis:

- Orientar à observação de comportamento depressivo, recluso e isolado e quanto ao uso de drogas e álcool pela criança e adolescente;

- Trazer aos pais e responsáveis a relevância do tema;

- Trazer ao conhecimento dos pais que há os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) em caso de suspeita de comportamento suicida ou transtornos mentais para ajuda especializada.

Com as crianças e adolescentes:

- Quebrar o silêncio e falar abertamente sobre a problemática do suicídio entre crianças;

- Incentivar a criança e o adolescente a procurar ajuda com os seus responsáveis e ou adultos próximos, em caso de pensamentos suicidas ou quadro de tristeza profunda.

Com o profissional da saúde:

- Desenvolver atividades educativas de prevenção e a desmistificação do tema diante do grupo;

- Explicar as formas de identificação de possíveis comportamentos suicidas e transtornos psicológicos;

- Trazer a tona o tema e quebrar o tabu sobre o indivíduo ser fraco diante da tentativa contra a própria vida;

- Reuniões e conversas com educadores, responsáveis e crianças e adolescentes, uma vez que o problema não se concentra

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