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Tendências Pedagógicas de Marinez Fulgêncio Murta

Por:   •  17/7/2018  •  1.176 Palavras (5 Páginas)  •  317 Visualizações

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A teoria crítico reprodutivistas é a origem economicista da abordagem na visão produtivista da educação, propostas tecnicistas de organização da educação geraram análises educacionais de fundamentação marxista, que colocam em discussão a relação escola-sociedade numa perspectiva de profunda crítica à escola como reprodutora das desigualdades sociais.

E as teorias críticas emancipatórias não eram do interesse das classes dominantes transformar radicalmente a escola, essa proposta deverá partir daqueles que lutam pelos interesses dos dominados, e foi essa busca que movimentou os educadores a luta contra a seletividade, a discriminação, o rebaixamento do ensino das camadas populares.

Neste momento, ganham espaço tendências pedagógicas impregnadas de uma visão crítica e transformadora de educação, voltadas para o desenvolvimento humano e/ou para os interesses populares numa perspectiva emancipatória.

Pois seus teóricos reconhecem tanto o papel ativo do educador na transformação da sociedade quanto os condicionantes históricos de sua prática. Assim no plano da educação escolar formal, destaca-se a proposta crítico-social dos conteúdos que acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades sociais.

A pedagogia libertária espera que a escola exerça uma transformação na personalidade dos alunos num sentido libertário e auto gestionário. A relação professor aluno é de não diretividade.

Educar na liberdade exige também a utilização de métodos de ensino-aprendizagem não impositivos, não coercitivos, que se baseiam nas investigações livres dos alunos , que quebrem pela raiz a velha transmissão do saber de cima para baixo, o professor é mais um facilitador da aprendizagem e animador à disposição dos alunos.

Pois a produção pedagógica de Paulo Freire apresenta dois momentos: o primeiro, de cunho idealista, acreditava na educação como motor de transformação social, numa perspectiva de contradição. E assume a educação como um processo de diálogo, por meio o educador e educando problematizam o seu estar no mundo e suas visões de mundo.

As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas, a pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura individual.

Com isso as diferenças entre as classes sociais não são consideradas, já que, a escola não leva em consideração as desigualdades sociais. Existem quatro tendências pedagógicas liberais que são: tradicional, renovada, renovada não diretiva e a tecnicista.

As tendências pedagógicas progressistas analisam de forma critica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo. É divida em três tendências: libertadora, literária e critico – social dos conteúdos.

Neste contexto percebe que é preciso estabelecer uma relação pedagógica com o professor mediador da aprendizagem, ajudando em suas dificuldades e necessidades para o aluno criar autonomia própria percebendo sua realidade social e suas experiências, assim possibilita de ambas as partes melhor ensino aprendizagem.

Referencias:

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989.

MURTA, Marinez Fulgêncio.Tendências pedagogicas. Artigo, 2001.

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