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Uma Ficha de Acompanhamento

Por:   •  18/11/2018  •  6.236 Palavras (25 Páginas)  •  380 Visualizações

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“a metodologia empregada nas aulas “ no início da aula, o professor apresenta o conteúdo a ser abordado, utilizando se apenas dos recursos giz e lousa”. “ o professor planeja suas atividades, tendo como apoio apenas o livro didático[...] reclama de não haver tempo para elaborar seu material...”

Se tivermos em conta que a maior violência para é perder a perspectiva de futuro, podemos vislumbrar o decisivo papel do professor. A questão do horizonte, da perspectiva, é até mesmo mais decisiva e violenta do que a fome, porque na fome o sujeito pode, no limite, roubar ou saquear para saciar-se. Quando falta perspectiva, esperança, não tem ânimo para nada. Os meninos de rua dizem claramente: "Ah, professor, viver ou morrer não faz diferença", e sabemos, pelas tristes estatísticas, que não estão blefando... Então, quando vacila na afirmação do sentido - não por culpa, mas por tudo que fizeram com ele -, o professor está deixando de dar sua contribuição, aliás, a nosso ver, uma das maiores contribuições que se pode dar ao aluno, que é este horizonte de futuro.

Na abordagem que estamos fazendo, não queremos cair na armadilha de considerar o professor como vilão (como se fosse o único responsável pelo fracasso da educação) ou como vítima (como se estivesse impossibilitado de fazer qualquer coisa em função das determinações estruturais). O professor, como qualquer agente social, está perpassado por inconsistências, incoerências. A grande questão que se coloca é como vai trabalhar suas contradições, em que direção vai procurar a superação. Cabe, pois, ao professor desembaraçar-se de uma posição reativa, defensiva e partir para a autocrítica e (re)construção de sua proposta político-pedagógica. Sabemos que não é tarefa simples, mas absolutamente necessária. Se o professor não começar a exercer a capacidade de reflexão, de crítica, de intervenção, como é que as estruturas educacionais poderão mudar? Será que os que estão se beneficiando com a atual forma de organização vão ter uma "crise de consciência" e resolver mudar? Isto é ingenuidade! “Sem poder próprio, o educador é um emissário daquele que o constitui educador. (...) Pensando que embarca no barco para dirigir o leme ou sentar-se à mesa com quem traça a rota, o educador apenas rema ou sopra as velas...” (Brandão, 1982b, p. 17). De certo modo, chegamos a um paradoxo: é preciso fazer algo; só que, nas atuais condições de trabalho, se o professor conseguir fazer tudo o que é preciso, isto significaria, sobretudo para certos dirigentes, que não haveria necessidade de mudar estas condições, posto que já seria possível fazer um trabalho a partir delas... No entanto, se o professor não começar a tentar, se não der o melhor de si, quebra-se como pessoa, definha, perde a 28 paixão, o entusiasmo, esgarça a sua condição de sujeito de transformação por isto é tão delicado: fazer é muito exigente; não fazer é morrer! Como superação desde paradoxo, podemos vislumbrar uma espécie de escatologia pedagógica, procurando viver já o que será vivido plenamente no futuro, qual seja, trabalhar aquela contradição dialética do já e do ainda não: já se pode avançar, mas ainda não plenamente; é possível experimentar e viver o novo desde já, só que de forma incompleta, limitada. O que está em questão não é necessariamente fazer um trabalho perfeito, até porque, de fato, faltam elementos para tal. O que é decisivo e realmente transformador é fazer o melhor possível, pois através disto o professor estará resgatando sua dignidade e contribuindo para a efetiva formação da cidadania de seus alunos, visto que quando, apesar de tudo, procura fazer o melhor, desde cedo, pelo seu testemunho, os alunos aprenderão a mística do compromisso e engajamento, fatores fundamentais para a transformação global da sociedade. Esta talvez seja uma das mais importantes lições para os alunos.

Análise da organização da escola

Nome da escola: EMEF Jacoub Koukdjian, situada no endereço Rua Virgílio Dias Oliveira 422, Balneário Itaguaí, CEP: 11730-000 Mongaguá, SP. Entidade Pública, funciona nos períodos matutino e vespertino. As séries ofertadas são do maternal ao 9° Ano, número de alunos 450.

3.1 Estrutura Física e Material da escola.

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome da escola: EMEF Jacoub Koukdjian

Endereço: Rua Virgílio Dias Oliveira 422, Balneário Itaguaí,

CEP: 11730-000 Mongaguá, SP.

Órgão mantenedor: Federal (x) Estadual (x) Municipal ( ) Particular ( )

Horário de funcionamento: Manhã (x) Tarde (x) Noite ( )

Séries ofertadas: Maternal à 9° Ano.

Número de alunos: 450

2. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA

Ambientes físicos

(13) Salas de aula

(1) Secretaria

(1) Pátio interno

(1) Pátio externo

(1) Quadra coberta ( ) Quadra aberta

(1) Refeitório

(1) Cozinha

(3) Sanitário feminino

(3) Sanitário masculino

(2) Sanitários para professores

(1) Biblioteca

(1 ) Sala de vídeo e TV

( ) Sala de leitura

( ) Laboratórios. Especificar:

Outros:

Materiais

Mobiliário (tipo e quantidade de carteiras e cadeiras): Carteiras 500, cadeiras 500.

(13) Quadro negro

(3) Bebedouros

(2) Copiadora (xerox)

(3) Televisão

( ) Vídeo - Quantos?

(2) DVD - Quantos?

(1

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