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Os Lusiadas

Por:   •  27/9/2018  •  2.729 Palavras (11 Páginas)  •  319 Visualizações

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O Dom Afonso Henriques foi o primeiro Rei de Portugal, ele nasceu em 1109 e faleceu em 1185 em Galiza, ele era filho do Conde Henrique de Borgonha e da Dona Teresa de Leão, e o nome dele foi dado em homenagem ao seu avô Afonso Sexto de Leão. E aí se passou alguns anos, e quando o conde morre, o Dom Afonso já se encontra pronto para assumir a liderança do reino Portucalense (Que foi um reino que surgiu ao longo do processo da reconquista da península ibérica pelos cristãos). Ele teve uma nobre educação no aspecto político e ele foi criado pra ser um nobre guerreiro e um grande governante. Mas a Dona Teresa de Leão não permitia que ele tomasse a posse do reino (Como se diz na estrofe 29: “Dizendo que nas terras a grandeza do senhorio, todo só sua era”, ou seja ela quis dizer que ela sendo a mãe dele, era muoto sóridida e esperta, e ela alegava que o domínio das terras era só dela), então ele acabou assumindo uma posição contrária a da mãe dele em relação ao reino de Portucale. E ele, dominado pela ira, vai atrás dos direitos dele e mata a mãe dele. O rei Afonso Sétimo de Leão, vendo a morte da sua irmã, resolveu vingar a morte dela e cercou Dom Afonso. Então Dom Afonso Henriques, cercado e obrigado a reconhecer na frente de todos que o rei Afonso Sétimo era mais poderoso e superior que ele, mas ele acaba conseguindo que o inimigo dê uma trégua, e prometeu vassalagem (Vassalo é aquele que oferece pro senhor superior fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção) e o Egas Moniz, que é o fidalgo do Afonso Henriques (Fidalgo é um membro da nobreza ou alguém com gestos nobres), se oferece no lugar do Afonso como fiador dessa promessa. Como o Dom Afonso Henriques se livrou dessa promessa, sobrou pro Egas Moniz, e aí ele foi com a sua família, se apresentar pro Afonso Sétimo. Então o Afonso Sétimo percebeu a fidelidade por ele ter cumprido realmente a promessa, e acabou cedendo a vassalagem e aí ele disse: “Vendo a estranha lealdade, mais pôde, enfim, que a ira, a piedade’’... Ou seja: ‘’Mas o rei, vendo aquela extrema lealdade/Comovido, transformou sua ira, em piedade’’. Em seguida, Vasco da Gama começa a narrar a Batalha de Ourique. Em 1139, que de acordo com a lenda foi no dia do aniversário de Dom Afonso. Ele e seu exército partiram para o sul para tentar tomar a posse da terra dos Mouros e apreenderem gado, escravos e entre outras coisas da terra. Só que chegando lá, o exército rival tinha o dobro de homens com mais 5 reis Mouros pra derrotar o Dom Afonso e o seu exército. E aí Dom Afonso ficou aflito, e de acordo com a lenda (e essa lenda de fato existe em Portugal), Cristo abençoou Dom Afonso antes da batalha. Na tradição também falam que naquele mesmo dia, antes de ir pra batalha, Dom Afonso teve uma visão de Jesus Cristo rodeado de anjos na figura do Anjo Custódio de Portugal, e que garantiu a ele a vitória da batalha. E o acontecido chocou muito o povo e o próprio Dom Afonso na época, tanto que apartir da vitória dessa batalha Dom Afonso resolveu se auto-proclamar Rei de Portugal, e ainda no campo de batalha ele foi aclamado pela sua tropa e depois disso começaram a intitular ele aos gritos como ‘’Rex Portugallensis’’, que significa ‘’ Rei dos Portucalenses ou Rei dos Portugueses’’. E isso marcou tanto o Dom Afonso, que ele passou a referenciar isso como um milagre e o fato fez com que modificassem o brasão português (que é como se fosse o logo que tem estampado no escudo dos homens que vão pras batalhas) pra representar aquele momento. E o brasão era prata, com 5 escudos azuis em cruz , cada um carregado com 5 detalhes de prata, e também tem uma bordura vermelha com 7 castelos de ouro em volta. Aí o canto segue mostrando as conquistas do rei Afonso Henriques, que conforme diz na estrofe 68: “Cuja usança era andar sempre terras conquistando”. Ou seja: Sempre buscar mais e mais, e cada vez conquistar mais terras. Porém na estrofe 69, a gente começa a perceber a reviravolta que está por vir. Porque o fato do Afonso Henriques ter matado a própria mãe faz com que ele mais cedo ou mais tarde sofresse as consequências. Ele, depois de vencer tantas batalhas, foi derrotado e preso pelo exército dos Leoneses, e o filho dele, Sancho, luta pra tirar o pai da prisão, mas acaba sendo cercado em Santarém.E o Afonso, sabendo disso, consegue fugir da prisão e salvar o filho dele. Até que Afonso pouco depois é pego por uma doença e morre. Como se diz na estrofe 83 do canto adaptado: Com tamanhas vitórias triunfava

O velho Afonso, rei elevado,

Quando ele, que a tudo vencendo andava,

Cedeu à idade e pela morte foi levado.

A pálida doença há muito que já tocava,

Com a fria mão, o seu corpo esgotado;

E entregou os seus longos anos, desse jeito

À triste Libitina como era de direito.

Dando destaque também a Libitina que foi citada na estrofe, ela era na mitologia romana, a deusa da morte,

dos cadáveres e dos funerais. O nome dela também era usado como um sinônimo de morte.

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ESCREVER NA FOLHA ALMAÇO

A partir da estrofe 20, fala especificamente de Portugal e de como ela teve a ajuda dos Deuses para seu sucesso: Cronos tornou a Lusitânia grande parte do mundo, erguendo um reino ilustre “cuja fama ninguém virá que dome” (20). Em seguida, Camões se destina a contar a história dos reinados e dinastias portuguesas, principiando com a história D. Henriques.

O conde Borgonhês D. Henriques, muito bravo e exímio guerreiro, conquistou a confiança do rei de Leão e Castela (Afonso VI) e, assim, “Quis o rei castelhano que casado com Teresa, sua filha, o conde fosse; E com elas das terras tomou posse” (25), ocupando o reino de Castela. Deste matrimônio nasceu D. Afonso Henriques, que herda o nome do avô. Passado alguns anos, quando o conde morre, Afonso encontra-se em “tenra mocidade”, pronto para assumir a liderança do reino.

Conta-se, entretanto, que Teresa, mãe de Afonso, assim não o permitiu, “Dizendo que nas terras a grandeza do senhorio todo só sua era’’ / Adaptado: ‘’Pois sua mãe, com sórdida esperteza/Alegava que o domínio das terras só seu era” (29). “E não vê a soberba o muito que erra/ Contra Deus, contra o maternal amor” (31). Afonso Henriques, por sua vez, não

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