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O CORONELISMO NA PRIMEIRA REPÚBLICA

Por:   •  7/5/2018  •  1.008 Palavras (5 Páginas)  •  305 Visualizações

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É sabido que, principalmente nas eleições iniciais, o sistema eleitoral era muito frágil e fácil de manipular, e os coronéis praticavam suas fraudes eleitorais, compravam votos para os seus candidatos ou faziam barganha por bens matérias (sapatos, alimentos, etc.), além de mandar capangas para os locais de votação em dia de eleição para intimidar o eleitor e ganhar votos e assim fortalecer seu curral eleitoral; na esfera da política estadual e federal também tinha suas formas de coronelismo.

A política do café-com-leite, na segunda metade do século XX, os Estados de São Paulo e Minas Gerais eram os mais ricos da nação. Enquanto São Paulo lucrava com a exportação de café, Minas Gerais produzia riquezas através da produção do leite e seus derivados. Os políticos destes estados estabeleciam acordos para se perpetuarem no poder central, tanto que a maioria dos presidentes desse tempo eram paulistas e mineiros.

Na política dos governadores, havia uma combinação por parte do governador e do presidente da República, com base em troca de favores para governarem de forma tranquila, assim os governadores não faziam oposição ao governo central e lucrava, em troca deste apoio, vinham à liberação de verbas federais, fazendo com que poder dos coronéis fosse fortalecido em seus estados e perpetuando o voto de cabresto.

Com[1] a Revolução de 1930, e a chegada de Getúlio Vargas à presidência da República, o coronelismo perdeu força e ate deixou de existir varias regiões dos do Brasil, mas algumas práticas coronelísticas permaneceram, como por exemplo, a compra de votos e fraudes eleitorais continuou existindo, por muito tempo, em algumas regiões, nesse contexto principalmente Vitor Nunes quando relata a estrutura do coronelismo deixa uma reflexão muito significativa de um momento em que havia uma política “marginalizada” onde o direito de votar não seria garantia de participação na política.

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