Missiones Culturales Mexicanas

Moderninadade

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PERUETA, J. T. Missiones Culturales Mexicanas. 70 anos de história.

Essa pesquisa revela a história da educação construída em um espaço de diferenças e contradições e combates rumo ao movimento da vida de professores do Estado do Rio de Janeiro.

Observa-se no texto as formas de missões culturais na baixada fluminense, que foram realizadas durante o governo de Amaral Peixoto, inseridas dentro de um contexto sócio-político-econômico da época, não perdendo de vista suas especificidades e resultados e ainda incluindo analises traçadas pelo governo.

Naquele momento o Brasil era um país dotado de autoritarismo, coerção e culto à personalidade, sendo administrado pela força e a favor das massas populares, era controlado por uma propaganda organizada e eficaz, que exaltava o patriotismo, então não seria surpreendente que no campo e na cidade para o bem do país exigisse participação da sociedade e dos professores para colaborar com o governo em suas decisões através de gestões e atitudes de caridade.

Esse era o espirito dos participantes das missões culturais no Rio de Janeiro, trabalho social.

A primeira missão realizada por Paulo Almeida de Campos visitou municípios de Maricá, Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio e a segunda também em 1944 visitou cidades de Itaguai, Mangaratiba, Angra dos Reis e Parati com Cesar Leal Ferreira e a última aconteceu em Campos e São João da Serra em 1945.

Os missionários eram compostos por profissionais de diferentes áreas a fim de atender diversos problemas tais como: saúde, agricultura, pesca, higiene, física etc. Todos eram servidores públicos, voluntários selecionados que não recebiam nada pelas atividades das missões. A seleção buscava pessoas aventureiras, altruístas, com disponibilidade e coragem, somado a vontade e experiência profissional.

O estudo mostra recortes históricos e figuras importantíssimas das missões culturais mais peca ao tentar descobrir quem instituiu oficialmente o projeto, devido falta de informação pública do assunto e mudanças que aconteceram no país envolvendo a região prejudicando o acervo e memória histórica do país.

O ritual das missões culturais no Rio de Janeiro, em cada local, consistia, obrigatoriamente cantar o Hino Nacional, participar de palestras instrutivas e assistir um filme. Fazia-se uso também do cinema, proporcionando aos professores maios aproximação com as informações dos anos quarenta.

Ao longo do estudo, analisando o contraste do material bibliográfico com a realidade vivida dos participantes da pesquisa de campo, foi possível perceber quer as missões culturais na baixa fluminense tinham intenção geopolítica de incursão para o interior, indo além de apoio espiritual e econômico, oferecendo melhor educação e ensino.

De certo então chega-se à conclusão de que as missões culturais foram criadas para visitar municípios do interior, principalmente a zona rural, a fim de avaliar e analisar a cultura e o social. O grupo era composto por equipes multidisciplinares e as caravanas realizavam o trabalho sem tempo definido de permanência no local onde passavam, ensinando através de atividades recreativas, unindo teoria e pratica de uma maneira simples e eficaz. Visava atingir o operário e o trabalhador do campo e da pesca, oferecendo oportunidades de troca, ouvindo-os e falando. Dessa forma, eles apresentam problemas, reivindicavam, criticavam