Resumo do filme "Quem Somos Nós?"

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eles encontram em suas teorias a materialização divina e mostram que Deus faz parte de cada coisa que compõe o universo, desde a menor partícula até o maior objeto. Essa concepção divina, se assemelha em parte com a teoria Espinosa, que afirma que Deus está em todas coisas e todas as coisas estão em Deus. O filme prega uma ideia de liberdade, em que o ser humano é o transformador da sua realidade, e que as pessoas podem e devem interferir seu meio, entretanto as religiões tradicionais impõem regras que tolham o direito de liberdade e o caráter transformador das pessoas.

O saldo da experiência vivenciada pelo texto e pelo filme foi positivo. Embora pessoalmente, eu não tenha nenhum conhecimento em física quântica ou teorias das ciências exatas, a não ser o que me foi apresentado no ensino médio, os materiais despertaram questões que me fizeram pesquisar mais sobre o assunto. O artigo é muitíssimo esclarecedor, explica de forma muito didática sobre as descobertas extraordinárias de Einstein. Já o filme, é uma dose de complexidade altíssima, mas depois de muitas pesquisas é possível compreender do que se trata. A comunidade científica rechaça o filme em críticas, mas devido ao meu conhecimento limitado sobre física quântica, não posso ter uma opinião mais específica sobre tais críticas. Inclusive de que o filme faz parte de uma campanha de publicidade de uma seita.

Dessa possibilidade nasce uma questão interessante, que é o velho embate entre ciência e religião, que inclusive é bem latente atualmente no Brasil após a nomeação de um pastor evangélico para o Ministério das Ciências e Tecnologias. Até que ponto a religião cerceia o avanço da tecnologia? Hoje em dia é muito difícil qualquer circunstância impedir o progresso científico, entretanto, algumas pessoas não aceitam tais avanços e se mantêm céticos, como ocorre com os criacionistas. Apesar dessa dissolução entre ciência e religião, as duas buscam a mesma coisa: as respostas sobre quem somos, de onde nós viemos e para onde vamos. A verdade é que assim como no direito, sem confissão, as provas são apenas circunstanciais. Ainda muita coisa será descoberta e, quem sabe, em um futuro próximo, tudo isso que consideramos absurdos (como algumas teorias tratadas no filme, a caráter de exemplo: a levitação) será provado como verdade.