Filósofos

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Heráclito ( 535-475 a.C.), entendia que tudo fluía, tudo esta em constante mudança, o que temos diante de nós em certo momento é diferente do que foi há pouco e do que será depois, em Heráclito o ser é múltiplo, na apenas por existir uma multiplicidade de coisas, mas por ser constituído de oposições internas.

Os pitagóricos o número é a harmonia, Pitágoras ( séc. VI a.C.), nascido na ilha de Samos, na costa da Jônia, pouco se sabe sobre este filósofo e suas obras, sabe-se que existiu uma escola Pitagórica de cunho filosófico-religioso que mantinha a doutrina restrita aos adeptos. É atribuído a ele o primeiro uso da palavra filosofia.

Como matemático, Pitágoras considerava o número o princípio de tudo, desde que se entenda número como a harmonia ou a proporção, ou seja, o número representa uma estrutura racional.

Os eleatas, para estes o principio é o ser, Parmênedes e Zenão de Eléia, a principal característica desta escola era admitir a imobilidade do ser. Alguns estudiosos dizem que Xenófanes fundou a escola eleática.

Parmênides ( 530-460 a.C.), as coisas são esse era o pensamento deste filósofo que influenciou decisivamente o pensamento ocidental, criticou a filosofia de Heráclito o “tudo flui”, para Parmênides o movimento existe apenas no mundo sensível, sendo a percepção pelos sentidos ilusória por se baseada em opiniões, por isso não é confiável.

Zenão de Eleia ( séc. V a.C.), foi o principal discípulo de Parmênides e ficou conhecido pelos exemplos que ilustram o cerne da teoria parmenídia: “ pensamos algo que é, e não conseguimos pensar algo que não é.” Não negava o movimento, mas acreditavam que o mesmo é percebido pelos sentidos e estes não nos conduzem a verdade.

Para os pluralistas havia mais de um principio, o principio não seria único, como para os monistas, os representantes desta corrente são Empédocles, Anaxágoras e os atomistas Leucipo e Demócrito.

Empédocles ( 490- 432 a.C.), e os quatro elementos, segundo sua teoria tudo que existe deriva de quatro elementos: terra,água,ar e fogo, essa mistura ele chamou de raízes sendo movida por uma força interna de amor e ódio, o amor une e o ódio separa.

Anaxágoras ( 499- 428 a. C.), dizia que o principio não é único nem quatro, mas as coisas são formadas de minúsculas partículas ou sementes e estas só foram ordenadas por um principio inteligente, uma inteligência cósmica ( naus em grego). Foi o primeiro a recorrer a um espírito superior que ordenaria o cosmos e por se recusar a prestar culto aos deuses gregos.

Demócrito ( 460- 370 a.C.) representa a corrente dos atomitas, por considerar o elemento primordial o átomo, partículas indivisíveis , não criadas, indestrutíveis e imutáveis e que de tão minúsculos não são percebidos pelos sentidos, mas pela inteligência.

Os pré –socráticos eram o primeiro impulso à atividade do filosofar, buscando a unidade na multiplicidade, examinando a relação entre o ser e o pensar, desenvolvendo a arte da discussão, dando os primeiros passos para a lógica e estimulando a argumentação.A filosofia pré- socrática continuou contribuindo na época clássica.

3.2 Nível de Sintetização:

I) Distinguir onde ocorre no tempo os diferentes mudanças no pensar filosófico, que período da história eles acontecem, as causas pelas quais ele aconteceram.

II) Avaliar a importância e a relevância de entendermos esses períodos da filosofia.

4. Metodologia: aplicação de aula através de vídeo e leitura de textos.

4.1 Meios: Utilização de vídeo em sala de aula e leitura de textos.

I) Leituras de textos: Filosofando; introdução a filosofia de Mª Lucia de Arruda Aranha e Mª Helena Pires Martins.

II) explicação sobre os temas abordados.

III) exercícios individuais e em grupo, questões escritas ou orais, etc

4.2 Materiais:

i) texto do livro (didático ...);

ii) exercícios do livro,

iii) caderno (para responder as questões elaboradas pela professora), quadro, giz, caneta para o quadro, canetas de várias cores, lápis preto, régua, marcador de texto, datashow, computador, pen drive ...

5. Cronograma: Ensino médio, sendo uma aula por semana , com duração de 45minutos.

6. Avaliação: ao final das aulas, em forma de questões escritas com base nas leituras feitas e conteúdos apresentados. Prova sem consulta e trabalhos.

7. Bibliografia:

7.1) básica: Filosofando - Introdução à filosofia- Mª Lúcia de Arruda Aranha e Mª Helena Pires Martins.

7.2) complementar. I) Ensinamento Básico dos Grandes Filósofos – S.E. Frost Jr.

II) O livro de ouro da Mitologia – História de deuses e heróis – Thomas Bulfinch

8. Conteúdo (detalhado) a ser tratado nessa aula.

Para os povos antigos era comum o mito para expressarem sua cultura em todos os segmentos da sociedade, para os gregos antigos, as divindades eram personificações de elementos da natureza, das virtudes e dos defeitos da humanidade.

Os deuses gregos habitavam o monte olimpo, eram imortais, muito embora tivessem comportamento semelhante ao dos humanos, as vezes eram benevolentes,mas também agiam por inveja ou vingança.

Vários deuses existiam na cultura grega da época, dentre eles podemos citar alguns como a deusa Atena ( sabedoria e justiça), a coruja era sua ave predileta, e a coruja tornou-se símbolo da filosofia, por ser Atena a deusa da razão.

Outro que podemos destacar foi Prometeu, era um dos titãs, uma raça gigante que segundo os gregos habitou a terra antes do homem. A ele e a seu irmão Epimeteu foram dadas a tarefa de fazer o homem e os animais e assegurar a estes todas as faculdades necessárias à sua preservação. Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu de examiná-la depois de pronta. E outros inúmeros mitos são parte da cultura desse povo.

Teve-se nesse período poetas que tiveram grande influencia na transmissão da cultura grega entre eles Hesíodo autor da obra Teogonia, onde relata