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POLÍTICAS PÚBLICAS EM COMUNICAÇÃO – ISLÂNDIA

Por:   •  4/5/2018  •  3.070 Palavras (13 Páginas)  •  255 Visualizações

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Atualmente existem mais rádios concentradas no país e a maioria delas ficam na capital, como a rádio Flass que tem seu público jovem por falar de pop-rock, assim também com as rádios Bylgian, FM957 e Kannin que foram feitas para entretenimento e que podem ser ouvidas em todo o globo por causa da internet. Ainda hoje existem programas jornalísticos de rádio mesmo porque toda sociedade precisa de informação, mas eles sempre se mantem neutros, assim como os programas de televisão não se pronunciam, porém mostram o lado cultural do país, suas histórias, grandes festivais e programas humorísticos.

1.1 - Internet na Islândia

A população da Islândia é uma das mais conectadas do mundo. Cerca de 95% dos cidadãos islandeses tem acesso a internet e a grande maioria são usuários de redes sociais. É preciso levar em consideração que o país é pequeno, com aproximadamente 300 mil habitantes. De acordo com as novas estatísticas da Islândia, 44 % dos usuários da Internet conectam-se à internet através de dispositivos sem fios, como smartphones, 45 % destes conectam-se diariamente.

“Islândia tem a internet mais livre do mundo”, segundo Freedom House. Isso quer dizer que tanto no sentido de acesso à internet, quanto à liberdade de expressão, a Islândia goza de ampla liberdade. Para ilustrar este cenário, no ano de 2010 a Islândia criou uma lei que protege “os meios de comunicação online”, dando ênfase ao jornalismo investigativo, que utiliza os dados oriundos da internet (políticos, documentais, sociais, religiosos e etc.) para auxiliar na apuração de fatos. A Iniciativa Islandesa para a Modernização dos Meios de Comunicação é uma lei destinada a criar uma jurisdição atrativa e apoio para a publicação de jornalismo de investigação e de outras ameaças contra os “meios de comunicação online”. Foi aprovado por unanimidade pelo parlamento, o

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projeto propõe que a Islândia posicione fortemente juridicamente no que diz respeito à proteção das liberdades de expressão e informação.

O projeto partiu de políticos que foram mobilizados por representantes do site de Internet Wikileaks, especializado na publicação de “furos” jornalísticos. O projeto reúne um conjunto de leis para proteger os jornalistas e as suas fontes. Neste caso, jornais, televisões e sites do mundo inteiro poderão vir a abrir delegações off-shore na Islândia. O Wikileaks dispõe de servidores situados em lugares estratégicos, espalhados por todo o mundo. Neste contexto, já sugeriu um novo quadro jurídico mais favorável aos jornalistas e fontes. Segundo informou o jornal Folha de S.Paulo, o objetivo da proposta é atrair grupos de internet e entidades de direitos humanos que passem por problemas judiciais em outros países.

O impacto social por meio da internet na Islândia é o mais real provindo do mundo virtual. A população se comoveu através das redes sociais para mudar o rumo do país. A Islândia, optou por escrever sua nova Constituição, em substituição a antiga, vigente de 1944 até 2015, a qual ficou defasada após a crise mundial de 2008 que devastou a economia do país. A notícia não despertaria maiores atenções não fosse o fato do Poder Constituinte Originário ter sido auxiliado com sugestões, debates e críticas de usuários de redes de compartilhamento social como o Facebook e o Twitter, num fenômeno conhecido por “crowdsourcing”, entendido como a realização de projetos com a ajuda maciça de usuários da internet.

Contribuiu para isso o fato de a Islândia, país de território pequeno, ter altos níveis educacionais e 95% de sua população conectada internet (estima-se que, destes, 70% acessem o Facebook). Ademais, o ponto irradiador, recebedor de propostas - dentre as quais cita-se, como exemplos, tornar públicos documentos do governo, definir permissões de uso de recursos naturais, trocar o sistema presidencial pelo parlamentar e revisar o status de religião estatal dado à igreja evangélica luterana - foi a Comissão Constitucional, composta por 25 membros eleitos em 2010 dentre 500 membros da sociedade civil, e cujas reuniões eram transmitidas on-line. Os rascunhos da nova Constituição eram postados diariamente na internet para que a população opinasse e revisasse a redação.

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Ao final, a Constituição Islandesa ainda passou por referendo popular, tendo sido aprovada e promulgada.

A experiência da Islândia serve como reflexo concreto de como é possível uma nação fazer bom uso da rede, flexibilizando o contato com os concidadãos e estreitando o seu relacionamento com o povo. Com as devidas reservas – A Islândia é um país com somente 300.000 habitantes – a Islândia vem dando uma aula de cidadania ao restante do mundo e, o que é mais interessante: on-line.

1.2 - Jornal impresso na Islândia

O jornal mais lido na Islândia (Fonte: Google imagens)

Falando de mídia, a Islândia é um país que consegue ter um controle positivo na comunicação. Quando se trata da mídia impressa o jornal mais lido é o MORGUNBLADID, ele é considerado de direita e confiável entre os islandeses.

No país existe também o site da revista Iceland Review que às vezes rodam algumas tiragens e distribuem por todo o país. Os assuntos que a revista aborta não são assuntos agressivos que chocam a população, então ela fala sobre a cultura do país, história e natureza.

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Os principais jornais da Islândia são publicados somente em islandês. O jornal mais vendido, MORGUNBLADID, aborda os principais assuntos de políticas, economia, internacional, opinião, critica. Está sempre atendo com relação à política dos Estados Unidos.

Os islandeses levam os jornalistas mais o sério do que levam seus políticos, nos meses de junho e agosto que é a época do verão, outros jornais como Grapevine, são distribuídos em inglês gratuitamente em vários pontos da cidade, disponível principalmente no Centro de Informações Turísticas, hotéis e bares da capital.

Os editores escrevem longas páginas sem medo sobre vários tópicos delicados da Islândia para a população, nesse impresso os leitores conseguem saber o que está acontecendo na capital islandesa de

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