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Biografia de Mozart: Um Recorte Temporal.

Por:   •  23/3/2018  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  380 Visualizações

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Na sociedade de Mozart o artista precisava da aceitação de nobre para trabalhar, hoje em dia quem produz arte precisa da aceitação de mediadores e negociantes de arte, como editores de música, empresários e etc. E sempre existiu a possibilidade de expor arte livremente pelas ruas em troca da “disponível” boa-vontade alheia. Ou seja, pouca coisa mudou nesse sentido. A autonomia financeira e a independência criativa de um artista estiveram sempre comprometidas, ou o artista agrada os que podem comprar sua arte e se sustentam, ou se mantêm fiéis às suas fantasias e correm o risco de não vender nada. Embora no mundo de hoje, onde as informações e mídias circulam com uma facilidade bem maior, se tornou mais fácil, por probabilidade, encontrar um grupo que se interesse pelo que determinado artista produz, o que explica o crescente lançamento de artistas tidos como “alternativos” atualmente.

Enquanto o artista artesão, ou de corte, embora aceito socialmente se encontrava subordinado ao seu patrono e sujeito a tratamentos humilhantes, o artista que consegue reconhecimento social nos dias de hoje ganha status de “divindade”.

Não é possível afirmar o que teria sido de Mozart se ele vivesse no agora. Ou que tipo de música ele se sentira motivado a criar. Possivelmente sua educação musical não poderia ter sido a mesma já que ele teria que dividir o tempo com algo que se tornou obrigatório para as crianças atuais, a escola. E lá, ele provavelmente aprenderia a se socializar melhor, visto que não estaria tão preso ao núcleo familiar, e poderia se tornar um adulto menos dependente da aceitação social. Mas podemos afirmar que seu talento para a música seria notado em algum momento de sua vida e se ele tivesse o mesmo empenho em criar, suas obras acabariam caindo no domínio do povo e talvez até do gosto. O que podemos aprender desse exemplo como de é que a arte deve ser sempre registrada pois nunca se sabe se a próxima geração estará apta a identificar um “gênio” criativo mal-compreendido e até não quisto em sua época.

Bibliografia:

Mozart, sociologia de um gênio / Norbert Elias; organizado por Michael Schröter; tradução, Sergio Góes de Paula; revisão técnica, Renato Janine Ribeiro. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1995

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