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PERDA DE CARGA EM TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS/ DETERMINAÇÃO DO FATOR DE ATRITO EM FUNÇÃO DE REYNOLDS

Por:   •  25/4/2018  •  2.002 Palavras (9 Páginas)  •  502 Visualizações

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Após obter-se a vazão, calcula-se a velocidade média e com outras variáveis, tais como densidade do fluido e comprimento da seção de variação de pressão é possível encontrar o valor do coeficiente experimental médio de perda de carga, e este será comparado com o coeficiente encontrado no gráfico de Moody.

Após o experimento de perda de carga distribuída realizou-se o de perda de carga localizada. Para o cálculo do coeficiente de perda de carga localizada utilizou-se três acessórios disponíveis, sendo estes: registro de pressão, filtro em Y e registro de gaveta.

Registrou-se todos os valores obtidos experimentalmente para serem utilizados no desenvolvimento dos cálculos.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1) PERDA DE CARGA DISTRIBUIDA

A perda de carga distribuída foi realizada em tubulações de PVC e cobre. Os dados coletados experimentalmente em cada tubo estão representados nas Tabelas 01 e 02.

Tabela 01 – Dados do experimento com tubo de PVC.

Teste

h(m)

t1(s)

D(m)

L(m)

[pic 1][pic 2](m)

P1 (Pa)

P2 (Pa)

0,45

26

0,0191

0,85

0,000005

4481,6

4343,7

0,45

33

0,0191

0,85

0,000005

3171,6

3102,6

Tabela 02 – Dados do experimento com tubo de cobre.

Teste

h (m)

t1 (s)

D (m)

L (m)

[pic 3][pic 4](m)

P1 (Pa)

P2 (Pa)

0,45

26

0,015

0,85

0,0000015

4343,7

4274,7

0,45

33

0,015

0,85

0,0000015

3171,6

3102,6

Segue abaixo as equações que foram utilizadas para a realização dos cálculos.

[pic 5][pic 6] (1)

[pic 7][pic 8] (2)

[pic 9][pic 10] (3)

[pic 11][pic 12] (4)

[pic 13][pic 14] (5)

[pic 15][pic 16] (6)

[pic 17][pic 18] (7)

[pic 19][pic 20] (8)

[pic 21][pic 22] (9)

Onde:

A = Área;

P = Pressão;

D = Diâmetro;

[pic 23] Viscosidade;

ɛ = Rugosidade;

ƒ = Coeficiente de perda de carga;

Re = Reynolds;

Ѵ = Viscosidade cinemática;

Q = Vazão;

V = Velocidade;

t = Tempo;

Vm = Velocidade média;

H = Altura.

Foram feitas médias com os dois valores de pressões aferidas no manômetro de cada tubo nos testes realizados. (Eq. 1). O cálculo do volume preenchido pelo fluido foi realizado relacionando a área da base do recipiente hidráulico e a altura (h) preenchida pelo mesmo (Eq. 3). O recipiente hidráulico de base quadrada possui lado (L) de 0,85 metros. Assim, temos um volume de 0,06498 m3.

Calculou-se a vazão do fluído, água, nessa tubulação (Eq. 5), relacionando o volume ocupado pelo fluído com os tempos coletados no laboratório para cada teste. Os valores obtidos estão representados na Tab. 03.

Com as vazões e diâmetro de cada tubo, torna-se possível calcular a velocidade média (Eq. 6) do fluido na tubulação. A velocidade é obtida relacionando a vazão do fluido com a área (Eq. 3) da tubulação.

A partir dos dados calculados anteriormente e relacionados na Tabela 3 calculou-se o fator de perda de carga distribuida ([pic 24][pic 25]), (Eq. 7), nas tubulações de cobre e PVC, os valores obtidos encontram-se na Tabela 03.

É válido ressaltar que, durante o processo a variação pressão foi obtida em Kgf/cm2 e transformada na unidade do Sistema Internacional (Pa).

O fator de perda de carga distribuida ([pic 26][pic 27]) experimental encontrado deverá ser comparado com o valor teórico do coeficiente de perda de carga, utilizando o diagrama de Moody-Rouse e a literatura.

Para se obter o coeficiente de perda de carga pelo gráfico de Moody [pic 28][pic 29], torna-se necessário calcular o número de Reynolds (Re),

...

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