Cristalização de alumino-silicatos em condições hidrotérmicas
Por: Rodrigo.Claudino • 6/9/2018 • 1.252 Palavras (6 Páginas) • 333 Visualizações
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fim de buscar sua aplicação nas áreas supracitadas, uma vez que sua utilização
minimiza danos ambientais citando, como exemplo, a utilização de zeólito A em sua
forma sódica para o combate a eutrofização de corpos d’água.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivos do projeto desenvolvido
Realizar estudo visando as melhores condições para a síntese da zeólita com
estrutura LTA, entre composição, parâmetro de processamento e estrutura final.
2.2. Desenvolvimento de técnicas
Durante o processo o objetivo é adquirir conhecimentos sobre as atividades
desenvolvidas no laboratório do Grupo de Pesquisa em Catálise.
Entre elas adquirir conhecimento sobre higiene e segurança em laboratórios
químicos, materiais de laboratório e equipamentos, metodologias de classificação,
identificação e armazenamento de reagentes, preparo de soluções, conhecimento e
manuseio de equipamentos e pesquisas bibliográficas.
2.3. Relação com conteúdo do Ensino médio
As zeólitas podem ser introduzidas ao conteúdo a ser ensinado no ensino médio
contextualizando com o método de separação de misturas, através da propriedade das
zeólitas de adsorção, que consiste em reter substâncias, liquidas, gasosas ou dissolvidas,
somente na superfície, devido a sua estrutura porosa.
O reino mineral é abundante em exemplos de materiais porosos, para a formação
de poros nos minerais necessita que existam condições em altas temperaturas e
pressões, porém só isso não basta, necessita que os canais e cavidades desses minerais
sejam estabilizados. Essa estabilização também é efetuada pela água, que se incorpora
aos sólidos e preenche os canais.
Um bom exemplo a ser aplicado no ensino médio é colocar as zeólitas nas areias
ou caixas higiênicas de gatos, dessa forma adsorvem substâncias que exalam odores;
dessa forma diminuindo a intensidade dos odores desagradáveis.
3. METODOLOGIA
Para a realização de todos os procedimentos, que a seguir são detalhados,
observou-se o emprego e utilização corretos dos Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs).
Do mesmo modo que, em caso de acidente, haviam profissionais capacitados
para a utilização dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) dispostos no local.
Para a síntese da zeólita de estrutura LTA, quando o critério utilizado foi à
variação da temperatura, foram utilizados: 2,3061g de Sílica pirolisada, 3,0699g de
hidróxido de sódio, 3,1463g de aluminato de sódio e 41,4776g de água deionizada.
Quando o critério utilizado foi à diluição, foram utilizados: 1,8066g de Sílica pirolisada,
2,4049g de hidróxido de sódio, 2,4648g de aluminato de sódio e 43,3237g de água
deionizada.
Inicialmente, em um béquer, coloca-se água deionizada e o aluminato de sódio
(NaAlO2) agitando por 10 minutos, no agitador magnético. Após a homogeneização da
solução primária, adiciona-se sílica pirolisada e o hidróxido de sódio, agitando
novamente e, em seguida, mede-se o pH da solução, através do pHmetro e realiza-se a
pesagem.
À 100ºC (373K), a solução é colocada em uma autoclave para o aquecimento em
uma estufa. Ao atingir temperaturas menores [40ºC (313K) - 80ºC (353K)], mergulhouse
a solução em um recipiente de plástico, o qual estava contido em um recipiente de
vidro com glicerol, para todas as temperaturas o tratamento térmico foi de um dia. E
após o aquecimento mede-se novamente o pH da solução e realiza-se a pesagem.
Após o tratamento térmico, a solução é levada a centrífuga para retirar
impurezas e, em seguida, é levada para a estufa a 60ºC. Ao término desse processo,
realiza-se a pesagem do material já seco, e em seguida, é levado para difração de RaiosX,
que consiste estudar materiais a nível atômico, possibilitando analisar a sua estrutura
através de aspectos da propagação da luz em cristais, dessa forma, o difratograma de
Raio-X gera um gráfico que reproduz picos de intensidade permitindo a analise da
estrutura em questão.
5. ANÁLISES DOS RESULTADOS
Analisando os picos de intensidade com referência no gráfico de zeólita
hidratada de estrutura LTA, Gráfico 1, podemos concluir que:
No Gráfico 2 em 40ºC (313 K) não há formação da zeólita, devido aos picos
pouco intensos e desproporcionais.
Entre 60ºC (313K) e 80ºC (353K), Gráfico 3 e Gráfico 4 respectivamente,
ocorre formação da zeólita, porém os picos possuem uma intensidade menor em relação
ao Gráfico 1 e em relação ao Gráfico 5, síntese feita em um tratamento térmico de um
dia
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