A Corrosão EM Química
Por: Juliana2017 • 17/5/2018 • 1.626 Palavras (7 Páginas) • 760 Visualizações
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- Preparou-se gel ágar da seguinte forma: Aqueceu-se até a ebulição 100mL de água destilada, adicionou-se cerca de 1,5g de ágar e aqueceu-se até que dissolvesse. Adicionou-se 1g de NaCl e 0,15g de ferricianeto de potássio. Após dissolvido, acrescentou-se 1mL de fenolftaleína e passou-se a solução ainda quente para placa de petri.
- Deixou-se esfriar
- Colocou-se sobre a solução gelificada um prego limpo e torto.
- Cobriu-se com a solução de ágar.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
4.1 – Verificação de áreas anódicas e catódicas:
Colocamos em uma placa de ferro limpa (decapada com HCl, lavada e seca), adicionou-se 2 gotas de solução de NaCl contendo ferricianeto de potássio e fenolftaleína. Após alguns minutos, observamos que a gota apresentou uma coloração rósea nas extremidades e um precipitado azul no centro, área menos aerada. O Fe2+ resultante da reação reage com o Ferricianeto de Potássio, resultando no precipitado azul de Ferricianeto de Ferro.
Estas observações confirmam que o ferro sofreu oxidação, promovida por oxigênio em presença de água, região central da gota (ânodo) formou-se o precipitado e os elétrons orientados dessa oxidação migraram para o (cátodo), proporcionando a redução do oxigênio em presença da água, originando o OH-, que ficará rósea em presença do indicador fenolftaleína.
4.2 – Corrosão do ferro na atmosfera:
Após este experimento, constatamos que a esponja de aço umedecida adicionada no fundo de uma proveta, com um volume inicial de água de 33mL para 30mL, e certa quantidade de ar, emborcada em um béquer, também contendo água se oxidou e o volume de ar presente na proveta diminui, dando um volume maior de água do que o presente na proporção inicial, o oxigênio foi usado para fazer a reação de oxidação que reagiu com o ferro. No inicio do experimento, a quantidade de oxigênio contido na proveta era maior, diminuindo devido a reação de corrosão entre ele e o ferro contido na esponja de aço, como o oxigênio era consumido para realização do processo da corrosão este tendeu a diminuir, dando lugar para que o nível da água subisse cada vez mais.
4.3 - Corrosão úmida do ferro:
Após a adição de diversos pregos em diferentes soluções contidas em vários tubos de ensaio obtiveram-se os seguintes resultados:
Tubo 1 – Observou-se a formação de um precipitado marrom-acastanhado e corrosão filiforme no prego em relação ao seu estado inicial.
Tubo 2 - Verificou-se a liberação de grande quantidade de gás e formação de um precipitado esbranquiçado com partículas pretas e uma solução esverdeada, neste experimento. Ele apresentou corrosão por esfoliação extrudados.
Tubo 3 – Neste experimento percebeu-se a formação de um precipitado marrom-escuro e uma suspensão amarelada na parte superior do tubo. Verificou-se também que se formou uma corrosão do tipo esfoliação extrudados.
Tubo 4 – Constatou-se neste experimento a formação de uma solução pastosa, amarronzada e houve a liberação de gás e odor característico. Durante a situação verificou-se também a formação de partículas pretas, o prego oxidou-se bastante formando corrosão por placas.
Tubo 5 – Formou-se um precipitado amarelado, e o prego apresentou características típicas de corrosão por esfoliação.
Tubo 6 – Houve uma oxidação do prego pelo gás oxigênio presente no ar obtendo corrosão por pite.
Tubo 7 – O prego oxidou formando uma corrosão por esfoliação.
Tubo 8 – Houve oxidação. Formou-se uma corrosão alveolar.
4.4 – Corrosão na linha d’água
Foram adicionados dois pregos, um em uma solução de NaCl e o outro em água de torneira, na qual o tubo, foi agora fechado obtendo-se agora os seguintes resultados:
1º Tubo água de torneira + prego:
Após uma semana, observamos que o prego sofreu uma corrosão filiforme mais intensa na região exposta à linha d’água do que nas extremidades. Além disso, houve formação de um precipitado negro no fundo do tubo e a solução apresentou uma coloração, castanha escura na linha d’água e castanha clara nas partes restantes. A parte que se encontra na linha d’água (catódica) está em contato direto com o oxigênio, sofrendo, assim, uma oxidação mais intensa e uma maior corrosão. Já a extremidade submersa (anódicas) está em menor contato com o oxigênio, sofrendo uma oxidação mais lenta.
2º Tubo prego + NaCl 5%:
O Tubo 2 obteve a corrosão por esfoliação, teve corrosão mais intensa que o Tubo 1, pois nesse havia maior número de eletrólitos, os quais aumentaram o fluxo de elétrons nas reações. Percebe-se também que a reação ocorre com mais intensidade abaixo da linha d’água, evidenciado por um depósito de ferrugem neste local.
4.5 – Corrosão gel ágar
O Castanho-alaranjado na região intermediária entre o ânodo de ferro e o cátado de cobre: este resíduo é constituído de Fe(OH)3, proveniente da difusão dos íons Fe2+ e OH- formados, catódicas que em meio aerado, reagem formando o Fe(OH)3 ou Fe2O3 .H2O. Evidentemente, com o passar dos dias, a formação do resíduo castanho se torna mais intensa.
4.6 – Corrosão gel ágar
Alguns dias da execução da experiência, obteve-se corrosão devido a alteração na sua estrutura molecular das áreas tensionadas ou deformadas (coloração azul), áreas anódicas (polo negativo), e as áreas catódicas (coloração avermelhada).
O efeito de escoriações na superfície metálica se faz notar em meios corrosivos onde o material metálico forma uma película com características protetoras.
Reações envolvidas da corrosão úmida do ferro:
1º 3Fe + 4H2O → Fe3O4 + 4H2
2° Fe + 2HCl → FeCl2 +H2
3º Fe + 2HCl + H2O → FeCl2 + H2O + H2
4º
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