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PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DOS CONDOMÍNIOS EMPRESARIAIS SUSTENTÁVEIS DA GREEN LIFE

Por:   •  11/4/2018  •  5.113 Palavras (21 Páginas)  •  263 Visualizações

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Incorporadora Green Life ocupa lugar de liderança neste segmento em Projetos Ambientalmente Sustentáveis e tem se destacado na construção de imóveis sustentáveis destinados a um universo cada vez mais relevante de compradores preocupados tanto com a questão ambiental, como com os benefícios decorrentes da redução das contas de serviços concessórios, em função das práticas sustentáveis de racionalização do consumo presentes nos empreendimentos.

A Green Life pretende construir um conjunto de condomínios empresariais projetados para respeitar o meio ambiente seguindo os princípios da sustentabilidade ambiental e aplicando amplamente práticas associadas tais como reciclagem, reuso de água, redução do consumo de energia, entre outros.

O presente trabalho elenca as características de condomínios sustentáveis destacando as ações e práticas de eficiência energética, uso de recursos hídricos, tratamento de resíduos condominiais, mobilidade e dá especial destaque aos itens ligados a automação e tecnologia da informação que estarão presentes nos condomínios da Green Life.

Para atender os requisitos de negócios do empreendimento, este trabalho seleciona e as dez cidades brasileiras que reúnem características mais adequadas para a implantação do novo conjunto de condomínios a partir da analise dos fatores determinados pela empresa:

• Produto Interno Bruto do Municipio;

• Índice de Desenvolvimento Humano do município;

• Mobilidade urbana;

• Industrialização da cidade;

• População da cidade;

• Proximidade a aeroportos;

• Renda per capita do município;

• Incentivos do poder público a construções ambientalmente sustentáveis.

2 A ADOÇÃO DAS PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE PELOS SETORES EMPRESARIAIS

O atual cenário econômico marcado pela Globalização impõe grandes desafios às empresas. Se por um lado, as oportunidades de crescimento se multiplicam com demandas cada vez maiores por produtos e serviços, sobretudo no contexto urbano, por outro lado, as práticas para alcançar este desenvolvimento econômico, levadas a cabo por décadas têm acarretado impactos ambientais em níveis alarmantes. (CAVALCANTI, 1994).

As técnicas e abordagens produtivas tradicionais adotadas por empresas em todos os setores mostram-se insuficientes para garantir o desenvolvimento econômico sem comprometer a disponibilidade dos recursos naturais às gerações futuras, o que traz o temor a cerca de um futuro incerto (CAVALCANTI, 1994).

Nas ultimas décadas principalmente, os consumidores tem sido sensibilizados para esta realidade, entendendo a impossibilidade do crescimento constante sem preocupação com a recuperação dos recursos do meio ambiente para garantir sua disponibilidade às próximas gerações. (CAVALCANTI, 2003). Neste sentido, estes consumidores têm exercido pressão crescente no mercado, exigindo das empresas produtos que causem mínimo dano ambiental.

Para atender a pressão exercida pelos consumidores, os diversos setores empresariais têm revisado suas estratégias e “[...] o desenvolvimento sustentável foi reconhecido como um novo paradigma universal [...].”. (BECKER, 1994, p.130).

Entre as definições mais aceitas encontra-se a de que sustentabilidade “[...] significa a possibilidade de se obterem continuamente condições iguais ou superiores de vida para um grupo de pessoas e seus sucessores em dado ecossistema” (CAVALCANTI, 2003, p.5), o que implica manutenção das condições disponíveis para as próximas gerações, ou seja, “[...] sustentabilidade é a situação desejável que permite a continuidade da existência do ser humano e de nossa sociedade, é o objetivo máximo do processo de desenvolvimento sustentável.” (CÂMARA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2008, p.15)

Dentre os setores empresariais preocupados com esta temática está o da construção civil que está especialmente atento à adequação de seus produtos e processos produtivos aos princípios de sustentabilidade aplicados aos cenários urbanos considerando principalmente a adequação da “oferta de serviços, à qualidade e à quantidade das demandas sociais, buscando o equilíbrio entre as demandas de serviços urbanos e investimentos em estrutura.”. (BARBOSA 2008, p.9).

3 CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS – AÇÕES, PRÁTICAS E RECURSOS SUSTENTÁVEIS DOS NOVOS CONDOMÍNIOS EMPRESARIAIS DA GREEN LIFE

Conforme define o Conselho Internacional para a Pesquisa e Inovação em Construção (CIB), construção sustentável é “o processo holístico para restabelecer e manter a harmonia entre os ambientes natural e construído e criar estabelecimentos que confirmem a dignidade humana e estimulem a igualdade econômica.”. (CIB, 2002, p.8). Isto implica em que as construções sustentáveis, modalidade da qual faz parte o novo empreendimento condominial da Green Life, incorporem tanto no projeto conceitos que permitam uma maior integração da edificação com o meio ambiente de modo a preservá-lo, bem como na execução da obra o uso de técnicas e materiais que causem o mínimo impacto ambiental. Além desses parâmetros, considera-se fundamental que todo o processo, do projeto à execução, entrega e ocupação considere os aspectos socioculturais promovendo a dignidade humana, tanto em seu uso quanto como objeto de reflexão: uma edificação sustentável “[...] busca integrar aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana com a preocupação principal de preservá-los para que os limites do planeta e a habitabilidade e a capacidade das gerações futuras não seja comprometida.”. (CÂMARA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2008, p.15).

3.1 CRITÉRIOS DE AFERIÇÃO DE EFICIÊNCIA EM CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

Barbosa (2015) propõe um modelo de critérios de aferição de edificações quanto à sustentabilidade, que relaciona diversas áreas de avaliação conforme a figura 1. Segundo o autor, “Certificar edificações em construção quanto ao seu nível de sustentabilidade permite conhecer o perfil de desenvolvimento da zona em estudo e traçar estratégias de correção e melhoria para futuros processos construtivos no que diz respeito às práticas sustentáveis.”. (BARBOSA, 2015, p.1).

Figura 1 –

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