Revisão Bibliográfica
Por: Ednelso245 • 30/9/2018 • 1.462 Palavras (6 Páginas) • 275 Visualizações
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O sistema fotovoltaico causa “impactos” positivos com referência a obtenção de economia com os gastos energéticos “Combinando diferentes estratégias, os edifícios podem gerar e economizar energia, a ponto de tornar possível um balanço energético zero. Essas edificações são chamadas de edifícios energia zero (EEZ). O conceito do edifício energia zero já foi provado em países da Europa e nos Estados Unidos (LENOIR et al., 2014; MUSALL et al., 2010, apud DIDONÉ; WAGNER; PEREIRA, 2014). Sua aplicação em edificações de acordo com Didoné; Wagner; Pereira (2014):
“Os componentes fotovoltaicos podem ser aplicados na envoltória dos edifícios de diferentes maneiras: integrados ao edifício (Building-Integrated PV - BIPV) e adicionados/anexados ao edifício (Building-Added/Attached PV - BAPV). Os produtos BAPV requerem sistemas de montagem adicionais e são normalmente utilizados em retrofit, enquanto os produtos BIPV tornam-se parte integrante da envoltória do edifício e podem substituir completamente componentes da envoltória.O componente fotovoltaico pode ser usado em coberturas, superfícies opacas e semitransparentes, como função estrutural, proteção solar e revestimento, e assim reduzir os custos da construção.”
Do ponto de vista arquitetônico, os edifícios citados mostram que o semitransparente BIPV pode alcançar benefícios estéticos mediante o uso de módulos fotovoltaicos multifuncionais. No entanto, em termos de geração de energia, sua contribuição para a demanda global do edifício ainda é pequena, devido à baixa eficiência dos módulos de filme fino em relação aos módulos cristalinos (MERCALDO et al., 2009, apud DIDONÉ; WAGNER; PEREIRA, 2014)
Infelizmente o Brasil está atrasado nessa atividade:
“Até o momento, EEZs não existem no Brasil. “Do ponto de vista econômico, a geração de energia renovável no local (on site), como a energia solar e a eólica, ainda sofre com os altos custos de investimento. ser aplicados e/ou integrados no edifício e interligados à rede elétrica. Essa tecnologia vem-se tornando uma alternativa promissora para o futuro. Entretanto, alguns cuidados devem ser
No entanto, dois projetos EEZ institucionais já foram desenvolvidos: o Cecas, edifício que será o Centro de Estudos de Clima e Ambientes Sustentáveis da Universidade de São Paulo, e a EKÓ House. Este último participou, em 2012, do Solar Decathlon (SD EUROPA, 2012), na Europa, uma competição universitária internacional com o objetivo de projetar uma casa energeticamente eficiente e inovadora, onde os ocupantes são abastecidos exclusivamente com energia solar.” (DIDONÉ; WAGNER; PEREIRA, 2014)
“A promoção do uso de energia fotovoltaica no Brasil ainda se resume a poucas tentativas para a utilização dessa tecnologia, sendo a falta de regulamentação uma barreira” conforme descreve Varella e colaboradores (2009, apud Santos; Jabbour, 2013), que, além desta, lista outras oportunidades e obstáculos:
Oportunidades apresentadas por Varella e colaboradores (2009, apud Santos; Jabbour, 2013):
“• o Brasil possui grandes reservas de quartzo para a produção de silício;
• qualquer projeto pode ser viabilizado, pelo potencial solar suficiente do país;
• universidades brasileiras desenvolvem projetos relacionados à fabricação e análise de desempenho de células solares;
• o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) possui certificações para apoiar a indústria de módulos, inversores e baterias.”
Varella e colaboradores (2009, apud Santos; Jabbour, 2013) destacam dificuldades relativas à cadeia produtiva, à infraestrutura de projeto e desenvolvimento (P&D) e ao mercado:
• energia solar fotovoltaica requer um domínio tecnológico necessário em toda a cadeia produtiva;
• ciclo de desenvolvimento de produtos é atrasado devido ao processo demorado na importação de insumos e produtos químicos;
• o Brasil está atrasado cerca de 20 anos no domínio de tecnologias, se comparado aos países do Primeiro Mundo;
• há uma crescente necessidade de maior integração entre os centros de pesquisa e as empresas;
é necessário resolver entraves legais para a comercialização de produção independente.
Conclusão
Percebe-se que com uma grande demanda do consumo energético não só no Brasil mas também no mundo, é preciso fontes alternativas “limpas” e econômicas que atendam a população e as questões ambientais. Isso pode ser solucionado com energia solar fotovoltaica, a mais ideal para o clima e disposição de luz solar no Brasil. O país ainda carece de investimentos na área, o que poderia contribuir em muito na dependência das concessionárias de usinas hidrelétricas.Também contribuiria na diminuição de construção de novas usinas que causariam impactos ambientais nas regiões pretendidas assim como usinas termoelétricas que causam poluição atmosférica. A tecnologia solar fotovoltaica é promissora e ideal por sua versatilidade com uso em diversas áreas não se
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