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A PRODUÇÃO TECNOLÓGICA DE RENZO PIANO

Por:   •  15/2/2018  •  3.083 Palavras (13 Páginas)  •  284 Visualizações

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• Richard Rogers – Nascido em Florença, Rogers como pontua Benévolo (2007, p.154), possui “a facilidade na criação de edificações e a prontidão para adaptá-las aos mais variados contextos”, sendo “baseadas em uma desenvoltura natural na montagem dos elementos construtivos fornecidos pelas tecnologias avançadas”. O arquiteto possui uma extensa gama de escalas projetuais, indo desde pequenas construções até grandes planejamentos, como urbanísticos e territoriais. Em sua parceria com Renzo Piano, venceu o concurso para o Centre Pompidou, de Paris, em 1970, edifício que cristalizou uma corrente de pensamento que marca o renascimento da relação que os arquitetos têm com o sistema de produção, conseguinte projetou o edifício Lloyd´s, em Londres, com um complexo dispositivo de estrutura metálica. Suas obras seguintes, passam por um processo de maior simplificação formal, juntamente com a adequação versátil aos lugares e aos instrumentos; ele renova sua arquitetura principalmente em relação aos materiais e em registros construtivos. Nesse contexto pode-se destacar a Corte Europeia de Justiça, em Estrasburgo (1989-1995). Projetou para diferentes países, incluindo Inglaterra, a exemplo as obras: aeroporto de Heathrow (1989), a Task Force Urban (1998), o Leadenhall Street (2002) ...; na Itália, onde houve fracasso continuo entre os projetos; em Xangai, com o aeroporto de Pudong (2004) ...

• Renzo Piano – O diferencial de Piano, é o fato dele já ter vindo de origem rigorosamente tecnológica, seguindo seu próprio percurso de formação, totalmente contrário ao ambiente em que se situava, Itália. Não condizente com o contexto em que se encontrava, mudou-se para fora do pais, onde realizou junto com Richard Rogers, seu primeiro grande sucesso, o Centro Pompidou, já citado anteriormente. As obras sucessoras seguem o mesmo padrão, como o museu para coleção De Menil em Houston (1986), o aeroporto de Kansai (1988-1994), a ponte em Ushibuka...obras onde segundo Benévolo (2007, p.170) “a atenção concentra-se, mais do que nas relações com o contexto, no mecanismo das estruturas e dos acabamentos, indagado em todas as suas articulações”. Nos anos 90, juntamente com seus colaboradores, Piano cria a Renzo Piano Building Workshop, que resultou em diversas novas obras, a citar: o Centro Cultural Jean-Marie Tijbauo (1991-1998), o museu Nacional da Ciência de Amsterdã (1992-1997), a Torre KPN, de Roterdã (1997-200) ...Dentre suas obras na Itália podemos citar: a Cidade da Música, em Roma (1994-2002) e a grande sala litúrgica de San Giovanni Rotondo (1991-2004), onde se empenhou em modernizar os métodos construtivos tradicionais juntamente com os matérias. Recentemente, suas obras vão seguindo novas pesquisas, demostrando cada vez mais sua capacidade de aperfeiçoamento.

• Jean Nouvel- Francês, segue a linha de raciocínio dos outros arquitetos já citados anteriormente. Segundo Nouvel, seus projetos nascem de uma reflexão sobre todos os dados do programa, que resultam na linguagem arquitetônica, assim, cada objeto necessita de uma arquitetura diferente. Tornou-se famoso após vencer um concurso para o projeto do Institut du Monde Arabe, inaugurado em 1987. Em suas primeiras obras, segundo Benévolo (2007, p.189) “O objetivo é a ilusão não virtual, mas experimental, que esta inteiramente do lado da realidade e torna-se um recurso da vida cotidiana, não do devaneio”. Executou diversas obras importantes: a Opéra de Lyon, as Galeries Lafayette, a sede da Fundação Cartier...Iniciou a Jean Nouvel Architecture em 1995, uma organização independente, cujo grande primeiro trabalho foi o centro cultural de Lacerda. Projetou também a Dentsu Tower, em Tóquio, concluída em 2002, o novo museu Guggenheim, RJ, em 2003...dentre outras obras que obtiverem grande relevância para a arquitetura mundial.

RENZO PIANO : VIDA E OBRAS

O arquiteto Renzo Piano, nasceu no ano de 1937 em Gênova, na Itália. Estudou na Universidade Politécnica de Milão em 1964. Piano tem escritório em Gênova, Paris e Berlim. Venceu o concurso internacional para o Centro Cultural Georges Pompidou em Paris, o maior museu de arte contemporânea, conhecido como Beaubourg.

Renzo é um arquiteto que varia sua volumetria, foge das formas primarias e utiliza-se materiais diferentes, adeptos a arquitetura High-Tech. Começou sua carreira de uma maneira diferente do convencional, dos canteiros de obra para o escritório. Ele elabora um confronto com a história, suas estratificações sedimentadas nos tecidos urbanos, antecipando ao mesmo tempo, com soluções sempre mutáveis, longe dos rótulos pré-constituídos e dos modismos, as inovações que fomentam pesquisas no campo da construção.

Seu primeiro trabalho impactante foi o Pavilhão da Indústria na Expo 70 em Osaka. Sua obra concentrou-se em no uso de novas tecnologias e novos materiais. As obras que tiveram mais destaques foram “O aeroporto de Kansai”, o “Estádio de Bari” e a reconstrução de “Potsdamer Platz” e a Academia de Ciências da Califórnia.

AEROPORTO INTERNACIONAL DE KANSAI – OSAKA, JAPÃO

O talento singular de Piano tem origem da fusão de arte, tecnologia, arquitetura e engenharia, assim, suas obras acabam se tornando um organismo inédito e único. Essa tipologia teve início nos anos 90, década da construção do Aeroporto de Kansai, que é um dos maiores exemplos da arquitetura high tech.

Em junho de 1994, Renzo Piano entregou ao imperador do Japão o Aeroporto Internacional de Kansai, que foi resultado de um concurso. A obra foi um dos maiores feitos da engenharia, destacando-se pela complexidade e por funcionar de acordo com as necessidades da região em que se encontra. Segundo Benévolo, as obras de Renzo Piano do final dos anos 80, como o Aeroporto e os navios de cruzeiro são “objetos autônomos grandes ou gigantesco, móveis pousados com simplicidade nos espaços destinados, distintos, na visão distanciada, pela elegância dos invólucros externos” (2007, p.170).

O aeroporto flutua em uma ilha artificial no Japão, possuindo um sistema antissísmico, em uma plataforma que foi apoiada sobre 1000 estacas, que atravessam água e lama, se fixando em metros de pedra.

Uma característica notável do edifício, e de importância primordial na organização do aeroporto, é a desobstrução da visibilidade dos aviões, graças à linhas ininterruptas de visão através de saídas abertas no edifício do terminal principal. O terminal de embarque é coberto por um telhado ondulado assimetricamente. Essa forma possivelmente é a inovação principal do projeto de Renzo Piano.

A forma

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