Jateamento

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3 LIMPEZA INTERNA POR JATEAMENTO ABRASIVO DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE PETRÓLEO: DO MÉTODO CONVENCIONAL AO MÈTODO COM ACIONAMENTO ELÉTRICO

A limpeza interna por jateamento interno consiste na remoção de carepas e borras depositadas no costado e no fundo do equipamento. A frequência da realização da limpeza interna depende do produto armazenado e das impurezas contidas. A utilização de misturadores mantém a maior parte das impurezas em suspensão e, consequentemente, permite um maior tempo de uso do equipamento.

A limpeza interna de um tanque de armazenamento é uma tarefa demorada, porém relativamente simples. A operação tradicional normalmente apresenta as seguintes fases de execução: bloqueio do tanque, que consiste no isolamento do mesmo para evitar a entrada de produtos e/ou gases; drenagem com bomba, que permite a retirada dos produtos líquidos; abertura das bocas de visita do teto, cuja finalidade é remover os gases em suspensão e permitir o arejamento do equipamento; instalação de exaustores, para circulação do ar; instalação de dispositivos para jateamento abrasivo; limpeza da superfície do equipamento; inspeção do jateamento abrasivo e pintura geral das superfícies jateadas.

3.1 MÉTODOS DE LIMPEZA INTERNA POR JATEAMENTO ABRASIVO DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO

3.1.1 Convencional ou Manual

. Prazo de execução muito longo;

. Equipe de colaboradores exposto ao risco por muito tempo;

. Operação de risco elevado;

. Custos altos.

3.1.2 Automatizado com acionamento elétrico

. Fácil instalação e manuseio;

. Diminuição da exposição ao risco;

. Diminuição dos Incidentes e Acidentes;

. Custos Acessíveis.

3.2 DESCRIÇÃO DO MODELO UTILIZADO

No fluxograma abaixo, temos a demonstração dos dois arranjos descritos no item 3.1 o arranjo na cor azul (Método convencional) e o acréscimo no arranjo na cor vermelha o método com acionamento elétrico. Para a implantação do método com acionamento elétrico foram considerados os requisitos das Normas regulamentadoras (NR’s) principalmente a NR10 (Segurança em instalações e serviços em eletricidade); NR12 (Máquinas e equipamentos); NR16 (Atividade s e operações perigosas) e NR 17 (Ergonomia).

A operação de jateamento consiste nas seguintes etapas: um compressor de ar que alimenta um pulmão que fornece ar para a máquina de jato e esta envia granalha, sob pressão, através da mangueira para o bico de jato.

Quando instalamos a válvula com acionamento elétrico condicionamos a operação ao controle do operador através de uma chave que esta instalada na mangueira ao lado do bico de jato. Com este processo evitamos que ocorram incidentes e até mesmos acidentes pelo fato do controle do bico ser feito por outra pessoa senão operador do processo.

OBJETIVO: AUMENTAR A SEGURANÇA OPERACIONAL

Figura 3-Fluxograma Método Convencional (AZUL) e Método Com Acionamento Elétrico (VERMELHO)

Fonte: Engecampo (2012).

Nas fotos abaixo podemos visualizar o processo onde verificamos a instalação da válvula solenoide que passa a agir no processo transformando o processo manual em um processo controlado. O treinamento realizado com a equipe de colaboradores que participam da do processo de jateamento assim como o operador de jato na frente de serviço executando o controle através da chave do bico de jato.

Figura 4-Resumo de fotos com atividades de jateamento com o sistema de acionamento elétrico, inclusive o treinamento da equipe. Fonte: Engecampo (2012).

3.2 COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO CONVENCIONAL E O COM ACIONAMENTO ELÉTRICO PARA INDICADORES DE SEGURANÇA:

Apresentamos a tabela comparativa entre os métodos convencional e com acionamento elétrico:

Colaboradores Expostos aos Riscos (Horas/Mês) Acidentes Ocorridos no período de 1 ano Incidentes (Quase acidente) ocorridos no período de 1 ano

MODELO CONVENCIONAL

12.000 02 04

MODELO COM ACIONAMENTO ELÉTRICO 8.000 Nenhum Nenhum

Tabela 1 – Comparação método Convencional X Mecanizado

Fonte: Elaborado pelo autor (2012).

4 MEDIDAS DE SEGURANÇA ADOTADAS DEVIDO AO ACIDENTE OCORRIDO NA OPERAÇÃO DE JATO COM O MÉTODO CONVENCIONAL :

4.1 Emissão da CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho);

Figura 5-Cópia da C.A.T

Fonte: Engecampo (2012).

4.2. Relatório de Investigação e Análise de Anomalias;

4.3. Notificação de Ocorrência Anormal de Saúde (NOAS);

4.4. Registro do Curso de Treinamento e Eficácia (Técnica) realizado para a equipe envolvida no acidente;

4.5. Registro do Curso de Treinamento e Eficácia (Percepção de Risco e Comunicação) realizado para a equipe envolvida no acidente;

4.6. Relatório Estatístico Mensal de Segurança – ANO 2012.

Figura 06-Cópia do Relatório Estatístico Mensal de Segurança com apresentação dos índices de segurança apresentados todos os meses.

Fonte: Engecampo (2012).

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