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Betuminosos por penetração

Por:   •  27/10/2018  •  1.974 Palavras (8 Páginas)  •  388 Visualizações

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Figura 1: Exemplo de pavimento flexível

[pic 1]

Fonte: BERNUCCI et al, 2010.

4.1 Camadas

De acordo com o manual de pavimentação do DNIT (2006) o pavimento é composto por até oito camadas, caso haja a necessidade de realização de todas elas, sendo necessários estudos preliminares em relação ao solo do local, o tipo de atividade a que o pavimento vai estar exposto, o clima, topografia, estudos geotécnicos.

As camadas são: sub-leito, leito, regularização, reforço do sub-leito, sub-base, base, revestimento. Portanto, será falado sobre cada uma delas individualmente de acordo com as definições do manual de pavimentação do DNIT.

4.1.1 Sub-leito

É onde toda a estrutura será apoiada, conhecido como terreno de fundação. O sub-leito deve ser analisado até a profundidade onde sofre a ação das cargas ocasionadas pelo tráfego na estrada, essa profundidade geralmente fica entre 60cm até 1,5m.

O CBR (ensaio de capacidade de suporte) do sub-leito vai dizer qual material é apropriado para determinadas situações, se o material utilizado é adequado ou se precisa ser reforçado e também caso ocorra a necessidade de troca de materiais.

Caso a terraplenagem seja recente, o sub-leito deverá apresentar as características geométricas definitivas. Em caso de estrada de terra que já é utilizada a algum tempo e que se pretende pavimentar, o sub-leito apresenta superfície irregular causado pelos usos contínuos e aos serviços de conservação (SENÇO, 1997)

4.1.2 Leito

Superfície do sub-leito, resultante da terraplanagem ou obras de arte relacionada ao greide e a seção transversal.

4.1.3 Regularização

Camada colocada sobre o leito para conceder uma conformidade transversal e longitudinal de acordo com as especificações necessárias. Não é considerada uma camada do pavimento, sendo apenas uma operação que é realizada apenas quando necessária.

Segundo SENÇO (1997) deve ser executada em aterro, quando há a possiblidade, evitando:

- Execução de cortes difíceis no material da "casca" já compactada pelo tráfego, a maioria das vezes já por muitos anos;

- que seja substituída uma camada já compactada naturalmente por uma camada a ser compactada, nem sempre atingindo o grau de compactação existe;

- que não se sacrifique o equipamento de escarificação desnecessariamente, agindo numa camada compactada.

4.1.4 Reforço do Sub-Leito

Camada de espessura constante, colocada acima da camada regularização por questões técnico-econômicas. As características geotécnicas dos materiais do reforço do sub-leito são inferiores aos da camada superior mas devem ser superiores às dos materiais do sub-leito.

4.1.5 Sub-Base

A sub-base é uma camada que serve como complemento da base quando for necessária a sua utilização devido à impossibilidade da implantação da base logo após a regularização ou ao reforço do sub-leito.

4.1.6 Base

Camada que recebe e distribui os esforços causados pelo tráfego e também a camada sobre a qual o revestimento é construído

4.1.7 Revestimento

Também chamado de capa de rolamento ou, apenas, capa. É camada, impermeável na medida do possível, destinada a receber diretamente a ação do rolamento dos veículos e se destina econômica e simultaneamente:

- a melhorar as condições do rolamento quanto à comodidade e segurança;

- a resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento.

O revestimento também deve ser resistente ao desgaste e ser realizado com bastante cuidado por ser a camada mais superficial e que vai sofrer mais ações do ambiente.

Por ser a camada mais nobre do pavimento, a adoção da espessura do pavimento não pode ser realizada de maneira que venha a reduzir sua resistência, pois é uma parte do pavimento constituída de material mais apto a garantir eficiência no seu comportamento (SENÇO, 1997).

Figura 2: Largura das camadas do pavimento

[pic 2]

Fonte: SENÇO, 1997.

5. Revestimento Betuminoso por penetração direta

De acordo com o Manual de pavimentação do DNIT (2006), são os revestimentos executados através do espalhamento e compactação dos agregados com a granulometria adequada, sendo que cada camada, após a compressão, é submetida à aplicação do material betuminoso e na última camada ainda recebe no final uma aplicação de agregado miúdo.

Um revestimento típico que é realizado por penetração direta é o Macadame Betuminoso

A realização do macadame betuminoso por penetração consiste no espalhamento do agregado, de tamanho e quantidades especificadas, nivelamento e compactação. Em seguida o material betuminoso é espalhado, penetrando, assim, nos vazios do agregado, servindo como ligante (DNIT, 2006).

Constantemente é utilizado como camada de base. A base feita por meio de macadame betuminoso é chamada de “base negra”.

6. Materiais

De acordo com a norma DNIT 149/2010 – ES, foram utilizados os seguintes materiais no processo de pavimentação com macadame betuminoso por penetração direta.

6.1. Agregados

Devem estar nas seguintes condições: as partículas devem estar limpas, duras, duráveis, isentas de pó e torrões de argila e apresentar as características tais como:

- Desgaste à Abrasão Los Angeles igual ou inferior a 40% (DNER-ME 035/98)

- Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086/94);

- Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 089/94);

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