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Planilha para recomendação de adubação de correção e manutenção

Por:   •  30/10/2018  •  1.856 Palavras (8 Páginas)  •  408 Visualizações

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2. CONSIDERAÇÕES FINAIS 13

3. BIBLIOGRAFIA 13

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INTRODUÇÃO

Em sistemas intensivos, para solos de fertilidade construída, encontramos certa dificuldade na prescrição das recomendações para adubação e definição de um manejo padrão, conforme apontado por Resende, (2017). Este mesmo autor cita a importância de se trabalhar com a adubação baseada na exportação de nutrientes acrescida das perdas inerentes ao sistema, apontando que os boletins usuais para recomendação de adubação e calagem se prestam em grande valia para fins corretivos (construção da fertilidade).

Outro fato a se considerar é a evolução dos genótipos quanto ao padrão de exportação de nutrientes. Nesse contexto podemos deduzir que tais dados devem ser ajustados para a situação local sempre quando possível Resende et al (2016).

Nesse sentido objetivou-se formalizar as recomendações de adubação de manutenção através do desenvolvimento de planilha em EXCEL, conciliando-as com os critérios já usuais para classificação dos atributos de solo. As tabelas de interpretação, para fins corretivos, foram atualizadas na medida do possível segundo dados mais recentes de pesquisa.

CONCEITOS

- Apresentação geral da planilha

Na tela inicial digitar os dados de entrada de acordo com as instruções da figura 1.

Os níveis críticos, com as classes de interpretação da disponibilidade de nutrientes, são a base para o cálculo da recomendação de adubação corretiva, e estão agrupados na planilha (macro “Níveis Críticos”). Essas informações são passíveis de alteração conforme as condições edafoclimáticas para o local de recomendação.

[pic 2][pic 3][pic 4]

- Adubação corretiva, de manutenção e exportação

Sendo o objetivo a elevação dos teores nutricionais, inicialmente muitos baixos ou baixos para o mais próximo possível do nível médio, estamos tratando de adubação de correção . Na planilha de recomendação a adubação corretiva é indicada para fósforo e potássio, além de uma recomendação genérica para correção de micronutrientes.

A adubação de manutenção é geralmente estimada através da exportação com vistas a uma determinada expectativa de produtividade mais as perdas do sistema que giram em torno de 20 a 30% dos valores de exportação por nutriente CQFS (2004).

Resende et al (2012), afirmam que quanto mais próximo do nível crítico estão os teores atuais dos nutrientes da análise de solo estão, pela utilização das reservas nutricionais em solos de fertilidade construída, mais teremos de considerar os valores de extração e não somente nos basearmos na exportação para recomendação de adubação.

A adubação de reposição visa a manutenção da produtividade das culturas somente a partir da restituição dos níveis exportados, não considerando perdas no sistema.

- Fósforo

No desenvolvimento da planilha eletrônica, utilizou-se os critérios para interpretação dos níveis de fósforo conforme Sousa et al (2002).

Para recomendação de adubação corretiva foram utilizadas as metodologias segundo

Sousa et al (2002) e Fundação MT (2016).

Para solos com baixos teores do nutriente em que seja necessário altas doses do fertilizante por hectare é recomendável o parcelamento da adubação por cultivo utilizando-se de 20 0 30% do total recomendado.

Considerar o baixo índice de aproveitamento do adubo fosfatado aplicando fator de correção variando entre 3 a 5 (dose de 3 a 5 vezes maior em relação ao valor da planilha de recomendação)

A quantidade total a ser recomendada (em quilogramas de fertilizante por hectare), corresponderá a soma das adubações de correção e manutenção, sendo o mesmo válido para a adubação potássica.

[pic 5][pic 6]

- Potássio

A interpretação dos níveis de potássio varia segundo o teor de argila no solo (Broch & Ranno, 2012a). Tais níveis estão descritos na planilha, clicando sobre a macro “Níveis Críticos”.

Na adubação de correção os mesmos autores descrevem metodologia para elevação dos teores do nutriente. Clicando sobre “Recomendação de adubação corretiva com potássio” e posteriormente sobre “Consulta a tabela de recomendação” teremos acesso a tais valores.

Em valores absolutos o ideal é que tenhamos entre 0,25 e 0,35 cmolc.dm-3 de potássio no solo, sendo esse um outro critério para adubação corretiva.

[pic 7]

[pic 8]

Nitrogênio

O nitrogênio no solo está sujeito a grandes perdas, apresentando no geral baixa eficiência. As metodologias existentes na literatura, para predição de doses de nitrogênio nas culturas anuais, carecem de utilidade prática.

Para o feijoeiro, por exemplo, apesar da maioria dos casos ocorrerem efeito positivo no rendimento de grãos, a eficiência de uso das fontes de N, é baixa, ao redor de 50% (FAGERIA; BALIGAR, 2005).

No cálculo utilizado na planilha de recomendação, adotou-se uma conversão de 2 quilos de nitrogênio por hectare, a cada saca de 60 quilos de grãos produzidos para o feijoeiro Já para o milho foi considerado o valor de exportação acrescidos de perdas da ordem de 60%, além da contribuição no aporte de nitrogênio pela cultura antecessora.

- Calagem, gessagem e adubação sulfatada

O método utilizado para recomendação de calagem foi o da saturação por bases (ALVAREZ & RIBEIRO, 1999):

Necessidade de calagem = T*(Ve – Va)/100, em que:

T = CTC a pH 7,0

Va = Saturação por bases atual do solo

Ve = Saturação por bases desejada ou esperada

A planilha ainda considera que havendo

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