Hidráulica e Hidrologia Aplicada

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Com efeito, a velocidade de propagação dessas ondas, denominada Celeridade, é dada pela seguinte equação:

Sendo assim, podemos dizer que Fr = .

Esta relação permite identificar as seguintes situações:

• Velocidade de escoamento superior à Celeridade:

➢ U > C , Fr > 1 = Escoamento Supercrítico.

• Velocidade de escoamento inferior à Celeridade:

➢ U < C , Fr < 1 = Escoamento Subcrítico.

• Velocidade de escoamento igual à Celeridade:

➢ U = C , Fr = 1 = Escoamento Subcrítico

No escoamento subcrítico as perturbações propagam-se para jusante e montante; já no escoamento supercrítico as propagações propagam-se para a jusante. Com isso podemos dizer que no subcrítico as propagações vão e voltam, e no supercrítico apenas vão e não voltam.

Ressalto Hidráulico

O Ressalto Hidráulico ou salto hidráulico é o fenômeno que ocorre na transição de um escoamento torrencial ou supercrítico para um escoamento fluvial ou subcrítico. O escoamento é caracterizado por uma elevação brusca no nível d’água, sobre uma distância curta, acompanhada de uma instabilidade na superfície com ondulações e entrada de ar do ambiente e por uma consequente perda de energia em forma de grande turbulência. Pode ser classificado em função do numero de froude (razão entre forças inerciais e de campo gravitacional) na seção de escoamento torrencial.

3. Conclusão

O número de Froude e de grande importância para nos ajudar, a saber, de qual tipo de escoamento está sendo ou será trabalhado. A equação para se calcular incógnitas sobre os tipos de escoamento, são sempre casos especiais, que para ser usadas depende diretamente do número de Froude, para que possa ser usada naquele exemplo.

Independente do tipo de escoamento que esteja sendo usado pode ser calculado pela equação de Froude.

4. Bibliografia

How Products are Made. (s.d.). Acesso em 19 de Outubbro de 2016, disponível em Fórrum: http://www.madehow.com/inventorbios/45/William-Froude.html

Lara, M., & Baptista, M. (2010). Fundamento de Engenharia Hidráulica. In: M. Lara, & M. Baptista, Fundamento de Engenharia Hidráulica (p. 473). Belo Horizonte: UFMG.

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Brasília - DF​Página 6