ESTUDO COMPARATIVO ENTRE UMA EDIFICAÇÃO EM ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO E ESTRUTURA METÁLICA
Por: YdecRupolo • 26/11/2018 • 3.088 Palavras (13 Páginas) • 433 Visualizações
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Entretanto, em uma analise superficial, pode-se concluir erroneamente que os sistemas supracitados, quando aplicados em projeto trará maiores benefícios, tanto ao empreendimento em si quanto ao empreendedor. Para tanto, há a necessidade de uma análise comparativa que avalie os parâmetros necessários para embasar tal afirmação. Cabe salientar que esta comparação depende de inúmeros fatores e que não podem ser aplicadas a todos os edifícios residenciais, comerciais e industriais.
Assim sendo, esta pesquisa fará um analise bibliograficamente alguns sistemas construtivos existentes, fazendo uma comparação entre eles, em termos de custos e aspectos construtivos.
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OBJETIVOS
Desenvolver um estudo comparativo entre os sistemas construtivos de estrutura de concreto armado e o sistema de estrutura de aço, com embasamento bibliográficos e estudo de caso.
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OBJETIVOS ESPECIFICOS
- Elaborar um projeto de um edifício comercial de quatro andares e com ajudo do software Eberick V10 fazer os analises de calculo da estrutura em concreto armdo;
- Baseado nas normas técnicas e estudos literários dimensionar essa mesma edificação em estruturas metálica;
- Elaborar uma analise das vantagens e desvantagens dos dois sistemas construtivos;
- Comparar economicamente e tecnicamente os sistemas construtivos;
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EMBASAMENTO TEORICO
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Aço
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Historia do Aço no Brasil
Segundo o Instituto do Aço no Brasil, a produção do aço é o maio indicador de desenvolvimento da economia de um país, porque com o inicio e aperfeiçoamento do uso do ferro representaram grandes desafios e conquistas para a humanidade. É com seu consumo que temos a execução de obras para o desenvolvimento das economias.
Essa indústria iniciou com a redução do minério de ferro através de Afonso Sardinha, em 1587 e funcionou até 1616 com sua morte, após este período a siderurgia brasileira entrou em estagnação até o próximo século.
Com a descoberto de ouro em Minas Gerais, voltou a estimular a siderurgia, com a construção de implementos para as minas. Contudo, a indústria siderúrgica brasileira foi reprimida, para que a colônia explorasse ao máximo o ouro e os produtos agrícolas, vindo somente a mudar esse cenário, com a ascenção de Dom João VI ao trono de Portugal. Em 1795 foi autorizada a construção de novas fundições.
Em 1818, a fabrica de Ipanema, nos arredores de Sorocaba começa a produzir ferro forjado, considerada a primeira siderúrgica brasileira, Real de Ferro de Ipanema, porém, logo após esse inicio de século promissor, houve um declínio na produção de ferro.
Já nas primeiras décadas do século XX, houve grandes avanços na siderurgia brasileira. Em 1921, foi criada a CSBM – Companhia Siderurgica Belgo-Mineira.
Na década de 30 foi registrado um grande aumento na produção siderúrgica nacional, inaugurando a usina de Monlevade, com capacidade inicial de 50 mil toneladas anuais de lingotes de aço, também nesta década, foram constituídas as Companhias da Barra Mansa e de Barbará, porém o Brasil continuava dependente de importações de aço.
Contudo, nos anos 40 com a ascenção de Getulio Vargas, o Brasil começou a criar sua independência da importação de aço, um dos grandes responsáveis por isso foi a inauguração em 1946 da Companhia Siderurgica Nacional(CSN) em Volta Redonda. Entrando com as laminações em 1948, começou a autonomia brasileira na produção de ferro e aço.
No ano de 1950 essa indústria já alcançava a marca de produção nacional de 788 mil toneladas e teve uma fase de produção continuada, dez anos depois a produção de aço no Brasil triplicava e passado mais 10 anos em 1970 eram entregues ao mercado 5,5 milhoes de toneladas.
Em 1980, o Brasil passou a exportar, o Brasil passou de grande importador a exportador de aço, sem ter tradição no ramo.
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Produção de Aço
Segundo Dicionário AURELIO a definição de aço é: Liga constituída esp. de ferro e carbono, que lhe conferem as propriedades de resistência à corrosão, dureza, etc.
“Classicamente, define-se aço como uma liga ferro-carbono com até cerca de 2% de carbono. Ligas com maiores adições de carbono têm ponto de fusão mais baixo e são adequadas à fundição, sendo denominadas ferros fundidos. A adição de outros elementos de liga altera este limite, de forma que a definição baseada neste limite de composição química deveria ser limitada somente aos chamados “aços carbono”. (Livro Metalografia, cap. 2, pág. 10)
Conforme Luiz Andrade de Mattos Dias(2006), o aço pode ser definido como uma liga metálica, composta principalmente de ferro e pequenas quantidades de carbono (de 0,002% ate 2,00% aproximadamente) com propriedades especificas, sobretudo de resistência e de ductilidade, muito importantes para suas aplicações na engenharia civil.
O aço líquido, antes de ser resfriado em forma de placas e perfis laminados, é produzido a partir do minério de ferro e carvão mineral, compreende na eliminação das impurezas do minério de ferro, através de operações de transformações metalúrgicas e de conformação mecânica, isento das impurezas e já em sua forma liquido o aço recebe adições que lhe dão características desejadas, sendo então solidificado e preparado para a forma requerida.
O processo de fabricação do aço pode ser resumido em quatro grandes etapas:
- preparação das matérias-primas(Coqueria e Sinterização)
- produção da Gusa(Alto-Forno)
- produção do aço(Açiaria)
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