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O Arzeno - Esquizoanálise

Por:   •  24/12/2018  •  4.586 Palavras (19 Páginas)  •  345 Visualizações

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Testes que servem para avaliar a capacidade de agrupamento ou não de um indivíduo, ou como irá funcionar em um grupo em formação: Teste do casal em Interação (TPI) do psicólogo Rosário, Luis Júri e o Teste Cinético da Família de Renata Frank e o teste de Rorschach com a técnica do consenso.

Quando é indicado a terapia individual ou a terapia em grupo?

- Quando as dificuldades situam-se na relação do indivíduo com os demais pareso mais indicado é recomendar uma terapia grupal.

- Quando o conflito está mais centralizado no intrapsíquico, o mais adequado é a terapia individual.

- O teste de Phillipson- se a produção for boa comprovaria a suspeita de que uma terapia de grupo seria adequada enquanto que se o paciente se desarticula nas lâminas sofre impactos, as nega ou distorce a produção, haveria que pensar que a terapia de grupo aumentaria a sua angústia.

Capítulo 1- Objetivos e Etapas do Processo Psicodiagnóstico

O Psicodiagnóstico é um estudo profundo a personalidade, do ponto de vista fundamentalmente clínico. Quando o objetivo é outro o psicodiagnóstico é anterior e serve de base para as conclusões necessárias nessas áreas (trabalhista, educacional, forense etc).

O contexto sócio-cultural e familiar deve ocupar um lugar importante no estudo a personalidade de um indivíduo já que é de onde ele provém.

O estudo da personalidade é na realidade um estudo de pelo menos três gerações que se desenvolveram num determinado contexto étnico-sócio-cultural.

Antes de começar o psicodiagnóstico o psicólogo deve esclarecer com o manifestante o motivo manifesto e mais consciente do estudo e intuir qual seria o motivo latente. Não iniciar a tarefa se o consultante disser que está ali por mera curiosidade que isso se refletirá negativamente no momento de devolução.

Etapas: Descreve seis momentos

- Primeiro passo: Solicitação da consulta até o encontro com o profissional

- Segundo passo: Primeiras entrevistas onde busca-se o motivo manifesto e latente da consulta Ansiedades e defesas, referenciais para a construção da história do indivíduo e da família.

- Terceiro passo: Reflexão sobre o material colhido e realização de hipóteses iniciais para planejar os próximos passos e escolher os instrumentos a serem utilizados. Incluir entrevistas vinculares com os membros mais implicados na patologia do grupo familiar.

- Quarto passo: Realização da estratégia diagnóstica planejada. Atento para a necessidade de modificação durante o percurso.

- Quinto passo: Estudo do material colhido para obter um quadro o mais claro possível. Buscar recorrências e convergências dentro do material, encontrar o significado de pontos obscuros ou produções estranhas, correlacionar os diferentes instrumentos utilizados entre si e com a história do indivíduo e da família. Tabular e interpretar os testes para serem integrados ao restante do material.

- Sexto passo: A entrevista de devolução de informação. A devolução deve ser com as mesmas pessoas que estiveram na primeira consulta. O psicólogo vai gradualmente apresentando suas conclusões e observando as reações que produzem neles e no próprio psicólogo. A dinâmica utilizada deve favorecer o surgimento de novos materiais. Menciona o conceito de interpretação lúdica que lhe deu meios de passar a transmitir conclusões , não somente no nível verbal mas fazendo dramatizações de forma a serem melhor assimiladas pelos interessados.

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Capítulo 3- O Enquadre no Processo Psicodiagnóstico

O enquadre varia de acordo com o enfoque teórico que serve como marco teórico referencial predominante para o profissional. A qualidade e grau de patologia do consultante nos obrigam a adaptar o enquadre em cada caso. A idade do paciente também influi no enquadre escolhido.

Muitas vezes a reflexão vem a posteriori da prática clínica, primeiro agimos e depois refletimos sobre como e por que trabalhamos daquela forma. Bion recomenda trabalhar com absoluta atenção flutuante e liberdade, e após terminada a sessão aí sim tomar notas e pensar sobre o ocorrido. No psicodiagnóstico isso aplica-se principalmente à entrevista inicial.

A primeira entrevista nos dará subsídios para o enquadre escolhido – comportamento, discurso, reações- indicadores que nos ajudam a escolher.

O enquadre inclui não somente o modo de formulação do trabalho mas também o objetivo do mesmo, a freqüência dos encontros, o lugar, os horários, os honorários e principalmente o papel que cabe a cada um.

Cita Bleger- Ele comenta que existem certos aspectos do enquadre que permanecem mudos até que alguma circunstância nos obriga a rompê-los e então aparecem com clareza.

Bleger e Melter- concordam em que tanto o profissional como o paciente trazem para o encontro um aspecto mais infantil e outro mais maduro. Se o contrato analítico (psicodiagnóstico tb) é feito sobre a base dos aspectos infantis de ambos, os resultados serão negativos e perigosos.

Bleger- enfatiza a importância do enquadre para mantr o campo da entrevista de uma forma tal que uma série de variáveis ( que dependem do entrevistador) se mantenham constantes.

Meltzer- abordagem kleiniana- enfatizou a importância do respeito ao enquadre mas sua idéia de enquadre defendia a atitude do terapeuta como a de uma tela de projeção ou um espelho mudo, o que conduziu a exageros ridículos, suprimidos na atualidade.

Bleger- O enquadre seria o fundo ou a base, e o processo analítico a imagem do que unindo ambos os conceitos (enquadre e processo) configuraria a situação analítica. O enquadre seria o fator constante e o processo seria aquilo que é variável, que se modifica. Devemos ter certeza de que aquilo que surgir será material do paciente.

O enquadre inicial do número de entrevistas pode ser modificado se precisarmos de mais tempo para ratificara alguma hipótese diagnóstica.

Capítulo 4- O Primeiro Contato na Consulta

Apesar de ter mencionado os passos do psicodiagnóstico não se pode

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