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Crianças Vítimas de Violência

Por:   •  16/4/2018  •  1.158 Palavras (5 Páginas)  •  269 Visualizações

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No processo de investigação, o papel do psicólogo é de vital importância, pois a ele cabe levantar as evidências sobre a possibilidade da violência sofrida e sua natureza. O psicólogo deverá avaliar a gravidade do acontecimento, seu impacto sobre a vítima e os demais membros da família, buscando investigar o risco e o funcionamento psíquico dessa vítima. Assim, todo o processo de psicodiagnóstico, com todas as suas técnicas, mostra-se essencial e desempenha um papel fundamental para a compreensão e entendimento da vitimização infantil.

No que tange a avaliação psicológica nos casos que envolvem crianças vítimas de violência, faz-se necessário efetuar um trabalho diferenciado e por profissional qualificado. O ambiente deve ser propício a avaliação, não devendo ser opressor, pois para que a vítima revele o que efetivamente ocorreu, não raro é necessário, antes de mais nada, estabelecer uma ligação para colher as informações da violência que pode se dar de forma indireta através de desenhos, manipulação de objetos, testes utilizando fábulas, etc. (dependendo da idade da vítima e/ou outros fatores).

A utilização desses métodos diferenciados, pode ser um procedimento viável para a revelação abusiva quando essas crianças não possuem a linguagem e/ou a maneira mais adequada para contar o que não pode ou tem medo de contar. Haja vista, a comunicação da violência sofrida pela criança, pode causar ansiedade e desencadear sentimentos de medo e de culpa. Diante dessa situação, por meio desses métodos diferenciados, as crianças podem expressar seus desejos, seus temores, suas necessidades e seus pensamentos como se na realidade não lhes pertencessem.

É deveras importante que o psicólogo estabeleça uma relação de confiança, a fim de romper o “muro de silêncio” que a própria vítima por vezes ergue em torno de si, pelas mais variadas razões (medo do agressor, vergonha, pressões externas etc.).

Vale dizer que não é fácil romper o "muro do silêncio", especialmente sem antes conquistar a confiança da vítima e fazer com que esta se sinta efetivamente protegida, assim como não é fácil colher as informações necessárias à responsabilização do agente sem traumatizar ainda mais a vítima (ou mesmo sem nela plantar falsas memórias, o que pode ocorrer se os responsáveis pelo atendimento não estiverem adequadamente preparados).

Nesta perspectiva, a avaliação deve ser realizada em um local neutro, onde a vítima se sinta protegida e livre para revelar o que de fato ocorreu sem pressões externas. Vale ressaltar que a presença de familiares acompanhantes da vítima pode - e em alguns casos DEVE - ser dispensada, tudo a depender das peculiaridades do caso e da vontade manifestada - ainda que de forma indireta - da vítima.

http://www.significados.com.br/violencia/ acessado em: 14/05/2016 ás 19:43h

http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_90474875.pdf acessado em: 14/05/2016 ás 19:29h

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm acessado em: 14/05/2016 ás 19:50h

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0220violencia.pdf acessado em: 14/05/2016 ás 20:43h

http://www.unicef.org.br/ acessado em: 14/05/2016 ás 20:48h

http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/Violenciafazmallivro.pdf acessado em: 14/05/2016 ás 21:48h

http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/25709/000668138.pdf?sequence=1 acessado em: 14/05/2016 ás 22:16h

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