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A Contratransferência e Resistência

Por:   •  12/10/2018  •  3.769 Palavras (16 Páginas)  •  265 Visualizações

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Resistência de repressão prejudica a livre associação tende a se manter de diversas formas durante todo o processo psicanalítico.

5- A resistência pode ter diferentes origens e assumir várias formas como:

A resistência da transferência,

Sonegação consciente por parte do paciente de pensamentos e afetos acerca do analista.

A resistência da repressão,

Manifestação clínica da necessidade do indivíduo de se defender de impulsos, recordações e sentimentos que se emergissem na consciência ameaçam causar sofrimento. Reflexo do ganho primário.

A resistência que deriva do ganho secundário,

O ego começa a se comportar como se o sintoma agora fizesse parte definitiva da sua organização psíquica.

-A resistência do Id,

Resistência dos impulsos instituais a qualquer mudança no seu modo e na sua forma de expressão.

-A resistência do Superego.

Resistência enraizada no sentimento de culpa ou necessidade de punição do paciente. Freud a considerava a mais difícil de ser abordada.

Caracterize cada uma.

6- Que relação Freud faz das resistências com as defesas o Ego?

7- O analista deve tornar seu paciente consciente de suas resistências? Por quê? Quais as dificuldades dessa tarefa?

8- Considerando a resistência o que é “fuga para a saúde”?

O paciente livrava-se dos seus sintomas por sentimentos de amor pelo analista e de um desejo de lhe ser agradável (fuga para saúde como uma forma de resistência).

O entendimento e a análise da transferência são o ponto central da técnica de trabalho na psicanálise.

1- Qual é o conceito de transferência para Freud e no que difere do conceito fora da psicanálise?

Para Freud (1905) a transferência é uma nova edição dos impulsos e fantasias surgidos durante o processo de análise.

Possui a peculiaridade de substituir alguma pessoa anterior pela pessoa do médico.

É toda uma série de experiências passadas revividas não como pertencente ao passado, mas aplicadas à pessoa do médico, no momento atual. Fora da psicanálise o conceito é aplicado como forma de entender os relacionamentos humanos em geral.

Algumas transferências diferem de seu modelo original, só pela substituição. Mantendo a mesma metáfora, são apenas novas impressões, reedições. Outras são construídas de modo engenhoso tirando vantagem de alguma característica real da pessoa ou das circunstâncias do médico ligando-se a isso. Serão edições revistas.

Inicialmente Freud considerou as transferências como um obstáculo para o tratamento.

Mas posteriormente observou que poderia ser um “decisivo fator de convicção para o médico e para o paciente, um agente terapêutico”.

Análise da transferência: procedimento técnico.

Cura pela transferência: o paciente livrava-se dos seus sintomas por sentimentos de amor pelo analista e de um desejo de lhe ser agradável (fuga para saúde como uma forma de resistência).

3- Em que diferem transferências positivas e transferências negativas?

Transferências positivas: que auxiliavam o trabalho terapêutico, que dificultavam o trabalho terapêutico

Transferências negativas: de sentimentos hostis em relação ao terapeuta. Transferências hostis poderiam ser empregadas para proteger o paciente das transferências positivas emergentes e mais ameaçadoras.

4- Que ligação Freud observou entre o tipo de transferência de um paciente e os aspectos específicos de sua neurose?

Freud era da opinião de que as características particulares da transferência de um determinado paciente baseavam-se nos aspectos específicos da neurose desse paciente, e que não são simplesmente resultado de processo analítico e nem são comuns a todos os pacientes.

5- Como Freud denominou essa correlação e qual é seu significado para o paciente?

A transferência ganhou significado adicional quando Freud introduziu o conceito de neurose de transferência.

Neurose de transferência esse conceito enfatizava como os relacionamentos prévios, componentes da própria neurose moldam o padrão dominante dos sentimentos do paciente referentes ao psicanalista. Pode-se dizer então que a neurose anterior foi substituída pela “neurose de transferência”.

Para Freud a transferência era um deslocamento da libido, da lembrança do objeto original para a pessoa do analista.

6- A exemplo de outros autores Greenson (1965) acrescenta algumas considerações a respeito da transferência. Quais são elas?

A transferência pode estar presente em muitas outras situações (ubiquidade ou onipresença). Por isso pode ser vista como um fenômeno psicológico geral. A transferência é uma vivência no presente de sentimentos pulsões, atitudes, fantasias e defesas em relação a uma pessoa, que são inadequadas a essa pessoa. É uma repetição, um deslocamento de reações que se originam com referência a pessoas significativas na infância. Ele ainda acentua que para uma reação ser considerada transferência ela deve ter duas características:

Deve ser uma repetição do passado

Deve ser inadequada ao presente.

Essa definição amplia o que Freud pretendia já que ela inclui formas de reagir diante de outras pessoas, que se tornaram parte do caráter do paciente (por exemplo, o temor das autoridades) que poderiam ser inadequadas no presente.

7- Que sentidos outros autores ainda acrescentam à transferência?

1-Para

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