BIOSSEGURANÇA NA ÁREA DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA
Por: Sara • 2/7/2018 • 3.552 Palavras (15 Páginas) • 422 Visualizações
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- DESENVOLVIMENTO
2.1 A Biossegurança na Odontologia
Uma preocupação latente na sociedade atual diz respeito as regras de biossegurança. Mas vale ressaltar que esta não ocorre como deveria e medidas que deveriam ser adotada em prol do ser humano muitas vezes se tornam obsoletas e geram riscos para ele e o meio ambiente, expondo os a riscos potenciais, o que é um problema que deve ser rebatido (BRAND, et al, 2011).
Vale salientar que a Biossegurança está relacionada “ao conjunto de medidas organizadas que englobam os elementos humano, técnico e ambiental, no sentido de proteger a todos os seres vivos humanos e animais e o meio ambiente, dos riscos envolvidos com a presença permanente de agentes infectocontagioso, físicos e mecânicos” (CAMPOS, et al, 2012, p.3).
A Biossegurança atua em prol de evitar o risco biológico que tem relação com a eventualidade de que possa haver um evento adverso com a presença de um agente biológico. O importante é a proteção e cuidado já que exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados constituem um sério risco aos profissionais de saúde e pacientes (BRASIL, 2006).
Nota-se conforme dita Oliveira (et al, 2012) que a biossegurança também é basilar na conduta prática de um consultório odontológico e deve ser seguida a risca, pois o profissional de Odontologia deve ter todo o cuidado na abordagem com seus instrumentos, trazendo segurança para ele e para seu paciente.
Sendo assim, destaca-se que a biossegurança é um processo funcional e operacional salutar na área de saúde e que deve ser seguida com cautela, onde deve haver preocupação com a proteção dos profissionais e pacientes de modo a evitar riscos, salienta-se que na Odontologia as principais regras de Biossegurança devem ser implementadas relacionadas ao risco das exposições excessivas aos raios-x e, ainda em prol de se coibir infecções cruzadas (DINIZ, et al, 2009).
Importante frisar que a ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou várias resoluções acerca do tema em pro lde se editar regras a serem seguidas a favor da Biossegurança, mas não é o que vem ocorrendo. De acordo com estudos feitos sobre o tema, um alerta é lançado: Grande parte dos cirurgiões-dentistas ignoram, não conhecem ou não seguem as normas indicadas referentes aos exames radiográficos não implantando a biossegurança que deve pautar as ações de funcionamento de seu consultório (OLIVEIRA, et al, 2012).
A certeza que se tem é que todo esse avanço do conhecimento poderá ajudar a entender melhor e mais rapidamente como funciona o ser humano e a Biossegurança emerge a partir desta questão,considerando a existência de um indivíduo a partir de um controle social e ético sobre os conhecimentos científicos e os avanços tecnológicos em geral (SCHEID, 2006).
Percebe-se que a Biossegurança é importante em todas as áreas e deve ser feita sempre uma avaliação de conhecimento dos profissionais sobre tais condutas, vez que tal demanda é essencial para a identificação de possíveis erros, e a partir deles averiguando onde pode ser trabalhado com esses para a recomendação da atualização e ducação permanente que traga benefícios ao ambiente de trabalho, trazendo segurança para o próprio profissional, seu paciente e o ambiente que os envolve.
- A Radiologia na Odontologia
A liberdade para pesquisar é um dos princípios básicos para a evolução da ciência, porém, deve ser elaborado um ajuste destes com os valores essenciais da sociedade livre e democrática, ao exercício da trazendo a implementação da liberdade atreladas aos direitos e deveres. Sendo assim, conforme dita Galian (2005, p. 12): “A ciência é livre para pesquisar, mas deve sempre respeitar, promover e nunca prejudicar a vida”.
Assim, nas ações cotidianas, em exames feitos, deve-se levar e consideração tal premissa, e dentre os exames mais comuns feitos em um consultório odontológico pode-se citar sem erro os exames radiográficos, vez que na Odontologia estes estão entre os meios mais importantes para que seja elaborado um diagnóstico correto e por fim efetivar o plano de tratamento, atuando ainda de forma positiva na detecção de condições patológicas assintomáticas. A indicação de uma radiografia é baseada nas necessidades particulares de cada cliente e sempre que for feita deve ser pautada em cuidados especiais (OLIVEIRA, et al, 2012).
Desde a descoberta dos raios X e a aplicação das radiações ionizantes, nota-se uma evolução no âmbito da área de saúde principalmente acerca dos diagnósticos e análises feitas a partir do Raio X. Mas com tanta evolução vieram também problemas, onde analisou-se que a exposição aos raios X trazia efeitos orgânicos perniciosos ao ser
humano e ao ambiente, sendo uma fonte potencial risco a saúde. A partir daío Ministério da Saúde buscou trazer determinações em forma de regras acerca das radiações ionizantes (SOARES, 2009).
Vale salientar que as radiografias intra-orais fornecem ao profissional da Odontologia evidências salutares principalmente no âmbito de consultório em diagnostico e também na esfera forense, devido à grande quantidade de informações minutadas no filme. Vale salientar que o exame radiológico abarca informações anatômicas, tamanho e forma das coroas, anatomia pulpar, e posição e forma da crista do osso alveolar. Vale ressaltar ainda que para fins de identificação humana outro fator interessante de ser analisado são as restaurações feitas que geram qualidades únicas e individuais essenciais para identificar alguém a partir de radiografias comparativas, ante-mortem e post-mortem (GRUBER; KAMEYAMA, 2001).
Vale destacar que muitas patologias podem advir da exposição a radiações ionizantes: como por exemplo:neoplasias, síndromes mielodisplásicas, anemia aplástica, púrpura e outras manifestações hemorrágicas, agranulocitose e outros transtornos especificados dos glóbulos brancos; polineuropatia induzida pela radiação; blefarite, conjuntivite, catarata, pneumonite, fibrose pulmonar, gastroenterite e colite tóxica, radiodermatite e outras afecções da pele e do tecido conjuntivo, infertilidade masculina, entre outras (BRAND, et al, 2011).
Nota-se que para evitar tais problemas, desde a solicitação da radiografia, o odontólogo deve ficar atento a muitos fatores, primando sempre pela técnica e normas indispensáveis para que seja feito um diagnóstico seguro e por consequentemente umtratamento adequados, respeitando o protocolo de
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