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Doenças viscerais

Por:   •  24/1/2018  •  2.187 Palavras (9 Páginas)  •  283 Visualizações

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As complicações da pneumonia incluem destruição e necrose tecidual, disseminação da infecção para a cavidade pleural, conhecida com empiema, disseminação bacteriana para as válvulas cardíacas, pericárdio, cérebro, rins, endocardite, meningite ou artrite supurativa.

Os principais sintomas são mal-estar, febre e tosse produtiva.

2.2- Tuberculose

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, a probabilidade de uma infecção tuberculosa evoluir para doença é diretamente proporcional ao número de bacilos infectantes, é provavelmente a doença infectocontagiosa que mais ocasiona mortes no Brasil. É transmitido nas gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. A primo-infecção ocorre quando a pessoa entra em contato com o bacilo pela primeira vez , para que ocorra, é necessário que ele chegue aos alvéolos. Se não alcançar os pulmões, nada acontece. A partir dos alvéolos, porém, pode invadir a corrente linfática e alcançar os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo. A proximidade com pessoas infectadas, assim como os ambientes fechados e pouco ventilados favorecem o contágio. Na verdade, as pessoas se comportam como reservatórios do bacilo, ou seja, convivem com ele porque não conseguem eliminá-lo ou destruí-lo e, uma vez reativado o foco, passarão a ser infectantes (Schaechter, 2002).

A doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que está fagocitado e provoca uma reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge tosse produtiva. Como o bacilo destrói a estrutura alveolar, formam-se cavernas no tecido pulmonar e vasos sanguíneos podem romper-se. Por isso, na tuberculose pulmonar, é frequente a presença de tosse com eliminação de catarro, muco e sangue. Além dos pulmões, a doença pode acometer órgãos como rins, ossos, meninges, etc (Cotran, 1996).

A tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue, produção de catarro, febre, sudorese, cansaço, dor no peito, prostração, falta de apetite e emagrecimento são os principais sintomas da tuberculose. Nos casos mais avançados, graves, pode aparecer escarro com grande quantidade de sangue, dificuldade na respiração, colapso do pulmão e dor torácica. (Spicer, 2002).

3- Fungicas

Poucos fungos são suficientemente virulentos para serem considerados patógenos primários. Estes são capazes de iniciar uma infecção em um hospedeiro normal, aparentemente imunocompetente. Geralmente, indivíduos saudáveis e imunocompetentes apresentam alta resistência inata à infecção fúngicas, apesar de serem constantemente expostas às formas infecciosas de diversos fungos presente como parte da microbiota endógena (endógenos) ou no ambiente (exógenos). Os patógenos fúngicos oportunistas, como Cândida, Cryptococcus spp. e Aspergillus spp, somente causam infecção quando ocorrem quebras nas barreias protetoras da pele e membranas mucosas ou quando há falhas no sistema imune do hospedeiro. Entretanto, mesmo nas infecções oportunistas, há fatores associados ao organismo, e não ao hospedeiro, que contribuem para a capacidade do fungo causar doença (Andreoli, 2002).

3.1-Histoplasmose.

A histoplamose é uma micose sistêmica, podendo ser assintomática, aguda, e crônica. Sua lesão primária afeta geralmente os pulmões (ENGELKIRK, 2014).

A histoplamose é causada por Histoplama capsulatum, um fungo dimórfico que cresce como bolor no solo e como levedura em hospedeiros animais e nos seres humanos (ENGELKIRK, 2014).

Os filamentos são finos, ramificados, com os esporos sendo macroconídios tuberculados ou microgonídios redondos. Os esporos inalados germinam gerando leveduras, que são fagocitadas por macrófagos e levadas para os linfonodos mediastinais, o baço e o fígado. Granulomas formam-se e cicatrizam, calcificando diagnóstica (SPICER, 2000).

Os sintomas da face aguda geralmente são mal-estar, febre, calafrios, cefaleia, mialgia, dores no peito e tosse não produtiva (ENGELKIRK, 2014).

3.2-Coccidioidomicose (Febre do Vale)

A coccidioidomicose é causada por Coccidioides Immitis, um fungo dimórfico. Ele existe como bolor no solo e no meio de cultura (25 graus), onde produzem artrósporos. A transmissão ocorre pela inalação de artrósporos, a doença não é transmitida diretamente entre pessoas ou entre pessoas e animais.

Nos tecidos, ele aparece como células esférulas que se reproduzem através de formação de endósporos.

A coccidioidomicose começa com uma infecção respiratória resultado da inalação de esporos, febres, calafrios e tosse. A infecção primaria pode ser curada ou progredir para a forma disseminada em que muitas vezes é fatal. A coccidioidomicose disseminada incluem lesões pulmonares e abscessos pelos tecidos subcutâneos, pele, ossos e SNC. Outros vários órgãos também podem estar envolvidos tais como linfonodos, rins, coração, esôfago, etc.

4-Helmintos

Os helmintos são animais multicelulares, de importância clinica podemos citar os nematoides e os platelmintos. As infecções por helmintos podem ser transmitidas pela ingestão oral (ascaridíase), por penetração direta na pele intacta (ancilostomídeo), ou pela picada de vetores artrópodes (filariose)

Muitos desses helmintos vivem no trato gastrintestinal, tem uns que infectam a pele ou os órgãos internos e profundos. Infecções por helmintos acometem muito em climas quentes, mas os vermes intestinais tem muita frequência também em climas temperados. Existem quatro formas conhecidas de transmissão; ingestão de ovos ou das larvas que infectam através da ingestão oral, ingestão da larva em tecido de um, outro hospedeiro, penetração da larva pela pele, picada de um inseto hematófago (ENGELKIRK, 2014).

Reservatórios são fontes de parasitas que não participam diretamente da transmissão a seres humanos. Os parasitas humanos tem várias estratégias para penetrar no hospedeiro, a forma mais comum de entrada é a ingestão oral ou de penetração na pele. Esses helmintos são capazes de escapar das defesas do hospedeiro,

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