Os Gráficos em Bioestatística

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Exemplo:

Tempo Gasto numa Prova

[pic 5]

Descrição: Os dados são divididos em duas partes: o caule e as folhas. O caule encontra-se do lado esquerdo do traço vertical e as folhas do lado direito.

Vantagens: Todos os dados da amostra aparecem no gráfico. Não é necessário construir previamente uma tabela de frequências. Dá uma interpretação visual sobre a forma como os dados se distribuem.

Desvantagens: Não é aconselhável quando há muitos ou poucos caules. Dá pouca informação no caso dos dados serem muito dispersos.

- Gráfico circular ou gráfico de setores:

Consiste em um círculo dividido em setores. A área do círculo representa a totalidade do fenômeno e os setores às partes. Seu objetivo principal é comparar cada valor apresentado com o valor total. Para a sua construção, utilizamos de uma regra de três simples:

Valor total: 360° e Cada parte: X

Exemplo:

Distribuição de notas em uma escola:[pic 6]

Descrição: Um círculo está dividido em setores. A amplitude de cada setor é proporcional à frequência correspondente.

Vantagens: É útil quando a análise das proporções é mais importante do que o valor real. Tem um forte impacto visual.

Desvantagens: Só deve ser usado quando a variável toma poucos valores, um só gráfico não permite comparar dois grupos de dados.

- Histograma:

É uma representação de gráficos verticais ou horizontais contínuos, da distribuição de frequência de um conjunto de dados quantitativos contínuos. Podendo ser valores absolutos, frequência relativa ou densidade.

Exemplo:

Faixa Etária dos Visitantes

[pic 7]

Descrição: É um gráfico de barras em que a altura delas é proporcional à frequência, não há espaço entre as barras e só se utiliza no caso da variável ser quantitativa e a escala dos valores serem contínua.

Vantagens: Para determinadas situações, é a única forma correta de apresentar os dados. O histograma dá ideia da forma como se distribuem os dados.

Desvantagens: Difícil construção quando a amplitude dos intervalos é diferente, mas com as calculadoras gráficas ou computadores, fica mais fácil montar.

- Polígono de Frequências:

Um polígono de frequência é um gráfico que se realiza através da união dos pontos mais altos das colunas num histograma de frequência (que utiliza colunas verticais para mostrar as frequências). Já para os dados agrupados, constroem-se a partir da marca de classe que coincide com o ponto médio de cada coluna do histograma. Quando são representadas as frequências acumuladas de uma tabela de dados agrupados, obtém-se um histograma de frequências acumuladas, que permite dispor em diagrama o seu polígono correspondente.

Exemplo:

Consultas no Centro de Saúde

[pic 8]

Descrição: É um gráfico de linha que se obtém unindo os pontos médios da base superior dos retângulos do histograma.

Vantagens: Permite comparar histogramas utilizando apenas os polígonos de frequência no mesmo quadro.

Desvantagens: Difícil construção manual.

- Diagrama de Extremos e Quartis:

É a forma esquemática de representar os valores extremos de uma distribuição (valor mínimo e valor máximo).

Exemplo:

Notas do Teste de Matemática

[pic 9]

Descrição: É formada por um retângulo e por dois segmentos de reta. Cerca de 50% dos dados estão dentro do retângulo, 25% para a direita e 25% para a esquerda.

Vantagens: Para uma simples observação, dá uma ideia da forma como se distribuem os dados da amostra.

Desvantagens: Para a sua construção é necessário conhecer: o mínimo, o máximo, a mediana e os 1º e 3º quart is.

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CONCLUSÃO

Vimos os diferentes modelos de gráficos e a situação em que devemos utilizar cada um; vimos também que são muito usados em estatística geral, como em setores econômicos, apuração de dados, em empresas, na geografia, em votações, e ate mesmo em nosso cotidiano, e não somente na matéria de matemática.

Os canais de divulgação, apresentação e/ou utilização dos gráficos estatísticos podem ser de varias formas, como em livros, jornais, internet, revistas e televisão.

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REFERÊNCIAS