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O Diagnósticos Microbiológicos

Por:   •  29/8/2018  •  1.362 Palavras (6 Páginas)  •  241 Visualizações

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observadas por microscópio de luz direta, de contraste de fase ou de campo escuro.

[pic 2]

O azul de metileno é um corante básico que reage com componentes ácidos das células e tecidos, os quais incluem grupos fosfatos, ácidos nucléicos, grupos sulfatos de glicosaminoglicanas e grupos carboxila das proteínas.

Fonte:http://lh5.ggpht.com/_zsRXTqwMxI/TcM1zNTxHmI/AAAAAAAABPc/VGkEea3PtkI/s1600-h/fotos%20014%5B2%5D.jpg

- Coloração de Gram

Este é um dos procedimentos mais úteis, pois classifica as bactérias em dois grandes grupos: gram-positivas e gram-negativas. devido ao seu largo espectro de coloração, este método é o mais utilizado em exames diretos ao

microscópio de amostras clínicas e de colônias bacterianas.

Neste procedimento um esfregaço fixado pelo calor é recoberto com um corante básico púrpura, usualmente a violeta genciana que impregna todas as células, esta é a coloração primária. Após um curto período, o corante púrpura é lavado e o esfregaço é coberto com iodo, quando o iodo é lavado, ambas bactérias gram-positivas e gram-negativas aparecem na cor violeta.

A seguir a lâmina é lavada com álcool ou uma solução de álcool-acetona, esta é a solução descolorante. O álcool é lavado e a lâmina é então corada com um corante básico vermelho, como a fucsina e o esfregaço é lavado novamente.

Os microrganismos Gram-positivos são aqueles que ficam na cor violeta, e as Gram-negativas são aquelas que ficam na cor vermelha.

[pic 3]

Bactérias gram-positivas e gram-negativas, após a coloração de Gram.

Fonte: http://www.infoescola.com/bioquimica/coloracao-de-gram/

- Coloração Ácido-Resistente ou coloração de Ehrlich

As paredes celulares dos microorganismos ditos ácido-resistentes contêm ácido micólico que torna a parede celular impermeável à maioria dos corantes. Em tal tipo de coloração as células são coradas com carbol-fucsina a quente, poteriormente descoradas com solução de álcool-ácido, e novamente coradas com um segundo corante, o qual é habitualmente o azul de metileno. As bactérias ácido resistentes retém a coloração do primeiro corante (coloração vermelha).

- ELISA

Este tipo de tecnica baseia-se em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de reações enzimáticas. O agente bacteriano se presente no espécime se liga ao anticorpo específico e pode ser demonstrado por um anticorpo marcado por uma enzima. A enzima mais comumente usada nesta prova á a peroxidase, responsável por catalisar a reação de desdobramento da água oxigenada (H2O2) em H2O mais O2. O teste de ELISA é responsável pela detecção de diferentes doenças infecciosas, uma vez que a maioria dos agentes patológicos leva à produção de imunoglobulinas. Também pode ser utilizado no diagnóstico de doenças auto-imunes ou alergias.

[pic 4]

O termo ELISA vem do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay, que em português equivale a Ensaio Imunoenzimático. É um dos métodos imunológicos mais utilizados para quantificar a concentração de antígenos e anticorpos

Fonte: http://alteracaopositiva.blogspot.com.br/2013/11/estamos-finalmente-mais-proximos-de-um.htm

- PCR

Consiste na amplificação de quantidades mínimas de DNA, com auxílio da enzima Taq polimerase. É o método mais usado para amplificação de ácido nucleico. Utiliza um aparelho de aquecimento programado, primers (oligonucleotídeos contendo sequências específicas), trifosfato-dinucleotídios e a enzima Taq polimerase. Após 20 a 40 ciclos no aparelho a detecção do DNA amplificado é feita em gel de eletroforese. O Marcador mais utilizado: IS6110, sequência repetitiva exclusiva do complexo M. tuberculosis. Estes testes surgiram como promissores instrumentos para o diagnóstico da TB.

[pic 5]

Praparo de master mix das reações de PCR

Fonte:

- Soroaglutinação Rápida (SAR)

A prova de soroaglutinação rápida (SAR) é indicada para a detecção de

anticorpos contra Salmonella Pullorum (SP) e Salmonella Gallinarum (SG) e algumas espécies de micoplasma, mas não detecta anticorpos contra as salmonelas paratifóides. Mesmo para SP, a sorologia não é um método eficiente para o diagnóstico da doença, porque quando a infecção ocorre precocemente, anticorpos circulantes não aparecem até 20 a 40 dias após a infecção e, mesmo num período de 100 dias pós-infecção pode-se

não observar a produção de anticorpos. Portanto para fins de diagnóstico preciso, devese efetuar o isolamento da bactéria, a sua identificação e classificação em espécies.

Conclusão

Existem muitas técnicas diferentes para estabelecer a presença de um microrganismo patogênico em um paciente, porem nenhuma delas é perfeita,e estão sujeitas a falta de precisão por não detectarem um patógeno ou uma resposta imune quando esta existir. Através da microbiologia podemos identificar adequadamente as patologias causadas por diversos microorganismos. As infecções não devem ser tratadas apenas pelos sintomas clínicos, é necessário o diagnóstico por análise de laboratório mediante o isolamento, identificação dos organismos, e a correta interpretação do diagnosticofeita pelo profissional de saúde.

Bibliografia

http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/u94lwYWgePGj05L_2013-6-26-11-11-29.pdf

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