Furosemida

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1.3. Vias de administração

Normalmente a furosemida é administrada oralmente. A administração intravenosa é preferível em situações de emergência.

- Farmacocinética

- Absorção

A furosemida é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal quando administrada por via oral.

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- Distribuição

Os rins são um local importante para a distribuição da furosemida. A ligação às proteínas plasmáticas (ligação muito forte) impede que seja significativamente filtrada ao nível do glomérulo de Malpighi passando posteriormente para a urina.

- Metabolismo

A furosemida sofre uma metabolização parcial (cerca de 30 a 40%). O local onde esse processo ocorre, permanece ainda pouco esclarecido, apesar de existirem algumas evidências de que ocorre a nível renal.

- Excreção

A furosemida é eliminada principalmente na forma de fármaco inalterado, primariamente pela secreção no túbulo proximal. Após administração intravenosa, 60 a 70% da dose de furosemida é excretada desta forma.

- Farmacodinâmica

O efeito diurético da furosemida ocorre dentro de 15 minutos após a administração da dose intravenosa e dentro de 1 hora após a administração da dose oral.

- Indicações Terapêuticas

A Furosemida é utilizada no tratamento de edemas associados a doenças do coração, fígado ou rins (incluindo síndrome nefrótico) e hipertensão arterial.

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Contraindicações

Este fármaco não deve ser prescrito em situações de hipersensibilidade á furosemida, em doentes que sejam alérgicos às sulfonamidas que podem apresentar sensibilidade cruzada à furosemida, em doentes com hipovolemia com ou sem hipotensão ou desidratação. Também não deve ser prescrito em doentes com hipocaliémia e hiponatrémia graves, doentes que estejam em coma hepático e pré-coma associados a encefalopatia hepática e, também em situações de mulheres grávidas e mulheres que estejam a amamentar.

- Reações adversas

Podem ocorrer sintomas relacionados com a hiponatrémia, hipocaliémia, hipotensão arterial, hiperuricemia e a elevação da glicemia. Contudo é possível uma surdez transitória, dores lombares, leucopenia, trombocitopenia e raramente reações cutâneas e fotossensibilidade.

- Interação fármaco-nutriente

- Kava-Kava

Esta planta possui propriedade diurética e, por esta razão, seu uso com fármacos diuréticos poderá desencadear ação aditiva.

- Sene

O uso simultâneo com outros fármacos que induzem hipocalemia, como diuréticos tiazidos poderá exacerbar o desequilíbrio de eletrólitos.

- Cafeína/Chá preto

A cafeína no chá preto pode aumentar o risco de desenvolvimento de uma bexiga hiperativa. Logo, tomado juntamente com fármacos diuréticos, neste caso um diurético de ansa (furosemida) poderá não ser aconselhável visto que irá potencializar o efeito.

- Salsa

A Salsa é outro remédio natural popular para inchaço e há evidências clínicas suficientes para provar o benefício diurético desta erva.

A Salsa limpa os rins, aumentando a micção. Ele faz isso através da inibição das bombas de iões de sódio e de potássio. Esta inibição reduz a reabsorção de sais de sódio e de potássio no rim. Como resultado, há um aumento na pressão osmótica, bem como fluxo de fluido que conduz a um aumento do volume de urina. O efeito diurético da parsely foi demonstrada em um estudo publicado na revista, Ethnopharmcology, em 2002. Neste estudo, os ratos receberam extrato de semente de salsa para beber. O resultado do estudo mostrou que os ratos que receberam extrato de semente de salsa eliminado um volume significativamente maior de urina por dia em comparação com quando foi dada apenas água.

Este estudo mostra que a salsa aumenta a taxa de produção de urina e reduz a retenção de água no corpo. Alguns dos fitoquímicos encontrados em salsa incluem luteína e caroteno. Também é rica em potássio e uma variedade de outros minerais e vitaminas.

- Urtiga

A Urtiga, também conhecida como Urtica dioica, deriva seu nome de seu efeito de ardor quando escoriações na pele. Este vegetal tornou-se muito popular e há mais de 100 anos, tem sido usado principalmente como fonte de alimento, mas também por suas propriedades medicinais. Acredita-se que a urtiga é capaz de reduzir a retenção de água no corpo. A sua utilização como um diurético é atribuída ao efeito combinado do seu elevado teor de potássio e alguns flavonoides. A atividade diurética de urtiga também envolve o aumento da excreção de ácido úrico, ureia e cloretos. Por meio desta ação, o que purifica renal e reduz a quantidade do excesso de fluidos no corpo. Portanto, a urtiga pode ser usada para tratar e prevenir a formação de lojas renais e também a deposição de ácido úrico nas articulações.

É especialmente eficaz em pacientes com distúrbios cardíacos, insuficiência venosa crónica e edema gota. No tratamento de edema gota, ele pode ser aplicado como um creme ou como uma cataplasma comprimido na articulação afetada.

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Alcachofra

A Alcachofra tem sido tradicionalmente utilizado ao longo dos séculos pelos europeus a ter um monte de propriedades medicinais. Além disso, melhora as funções do fígado e dos rins. Contém fitoquímicos como flavonoides, ácidos cafeicos e cinarina. A combinação destes fitoquímicos, incluindo minérios, é responsável pelo seu efeito diurético poupador de potássio. A Cinarina, em particular, aumenta a produção de bile e promove a micção livrando assim o corpo do excesso de fluidos. Além disso, coma ajuda de potássio, menos sal de sódio é reabsorvida