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RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM ESTÁGIO DE MÓDULO DE PRÁTICA SUPERVISIONADA EM SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DA MULHER

Por:   •  28/8/2018  •  2.052 Palavras (9 Páginas)  •  1.212 Visualizações

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A maternidade Ana Braga, a maior da rede estadual de saúde, oferece um novo ambiente para ampliar a assistência humanizada. Duas salas para o parto natural foram montadas com o objetivo de garantir à família da gestante a participação em todas as etapas do nascimento. Os espaços entraram em funcionamento após capacitação dos profissionais da maternidade por uma equipe técnica do Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte. A unidade é referência nacional para as ações de humanização da atenção ao parto e ao nascimento. A ação é parte das ações do Plano de Qualificação das Maternidades e Rede Perinatal do Nordeste e Amazônia Legal, instituído pelo Ministério da Saúde com Objetivo de contribuir com a redução de doenças e mortes maternas e neonatais.

Cerca de 750 crianças nascem todos os meses na Maternidade Ana Braga, que possui 186 leitos, sendo que 106 são alojamento conjunto, 18 pré-parto, 15 unidades de cuidados intermediários neonatais (UCI’s), 10 unidades de terapia intensiva neonatais (UTI’s) e 5 leitos de UTI materna, além de 18 albergues, alojamento tardio para as mães que necessitam de internação por longos períodos, 8 leitos de curetagem, 1 na admissão e 5 salas de recuperação pós-anestésica.

Atualmente, a Ana Braga realiza, em média 850 partos por mês. Destes, 65% são partos naturais e 35% partos cesáreos. A meta, de acordo com a diretoria é melhorar estes índices. “Devemos reduzir as cesáreas para, no máximo 27%, do total de partos”.

Em cinco anos de funcionamento já foram contabilizados mais de 130 mil atendimentos entre partos, curetagens e atendimento ginecológicos. Deste total 75% são referentes a partos, 15% a curetagem e 10% de atendimento ginecológico. Com infraestrutura adequada e oferecendo todos os serviços que uma unidade maternal moderna possui, há o Programa de Residência Médica em Obstetrícia e Ginecologia iniciado no dia 2 de fevereiro de 2007.

O Acolhimento com classificação de risco (ACCR) é um dispositivo da Política de Humanização que vem sendo utilizado na Maternidade Ana Braga como um dos eixos do Plano de Qualificação das maternidades e redes perinatais, para agilizar esse atendimento à gestante e priorizar os casos mais urgentes. Os critérios são didaticamente diferenciados por cores, sendo que o Vermelho Prioridade máxima Emergência atendimento imediatamente e encaminhar diretamente para atendimento, pré-parto, Laranja Prioridade I indica muito urgente atendimento em até 10 minutos, Amarelo Prioridade II urgente atendimento em até 30 minutos, Verde Prioridade III pouco urgente atendimento em até 120 minutos e encaminhar para consulta sem priorização, Azul Prioridade IV não urgente atendimento em até 240 minutos e informar.

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES PROPOSTA EM CAMPO DE ESTÁGIO

ATIVIDADES

DATA

LOCAL

Admissão da gestante no pré-parto/exame físico da gestante

Maternidade Ana Braga

Avaliação do trabalho de parto pela dinâmica uterina

Maternidade Ana Braga

Toque vaginal e acompanhamento do período de dilatação

Maternidade Ana Braga

Preparo da gestante para o parto – normal/cesárea

Maternidade Ana Braga

Maternidade Ana Braga

Maternidade Ana Braga

Elaboração de portfólio

Às terças

CEULM/ULBRA

Apresentação do portfólio

25 de Agosto

MATERNIDADE ANA BRAGA

DESENVOLVIMENTO

O Estágio módulo de prática supervisionada em saúde sexual e reprodutiva da mulher se deu a partir de uma visita a maternidade Ana Braga e suas dependências no dia 03 de agosto de 2015, para o conhecimento da unidade, Supervisionado pela Enf° Aderlaine da Silva sabino.

No segundo dia ficamos na Triagem onde acontece a classificação de risco, O sistema de atendimento é baseado nos sinais e sintomas obtidos através da anamnese, e exame físico, onde fizemos a mensuração da Altura uterina, manobras de Leopold, ausculta dos BCF.

Através de dados obtidos podemos fazer a classificação, o tempo de espera decorrente: azul (até 4 hrs), verde (até 2 hrs), amarelo (até 30 min), laranja (até 10 min) e vermelho (imediato).

A primeira tentativa de organização nacional dos serviços de emergência surgiu em 2004 com o Programa QualiSUS do Ministério da Saúde (BRASIL, 2004). O programa sugere a procura de uma nova identidade no âmbito nacional, com a redefinição e integração das vocações assistenciais, organização de fluxos, reorganização do processo de trabalho dos serviços de saúde, tendo como foco o usuário do sistema (BITTENCOURT; HORTALE, 2009). A Política de Qualificação da Atenção à Saúde propõe que o processo de trabalho nas unidades de urgência e emergência seja realizado por equipe multidisciplinar quando da implantação do acolhimento com classificação de risco (BRASIL, 2004). Nessa perspectiva, surge a discussão acerca do papel da enfermeira neste campo. De acordo com Pires (2004), o serviço de acolhimento com classificação de risco realizado por enfermeira constitui uma nova área de atuação e permite melhorar o gerenciamento do serviço, pois contribui para garantir o acesso, diminuir o tempo de espera, os riscos e a ocorrência de iatrogenias, além de melhorar a qualidade do atendimento. Considerando o serviço de urgência com seu alto grau de complexidade, a necessidade da organização dos fluxos e do cuidado com os usuários que demandam este serviço, observa-se um vasto campo para organização das práticas da enfermeira no contexto do acolhimento com classificação de risco. Às enfermeiras desses serviços compete uma atuação rápida e eficaz voltada para clientes críticos, com base em protocolos criados e aprovados por esses serviços, acompanhando os pacientes em todo o seu processo clínico até a definição e conclusão do tratamento (VALENTIN; SANTOS, 2009).

Conhecemos o percurso da grávida dependendo da sua classificação

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