AS DOENÇAS DA POPULAÇÃO
Por: adriana bastos • 16/11/2021 • Artigo • 11.052 Palavras (45 Páginas) • 418 Visualizações
DOENÇAS DA POPULAÇÃO
PROFª. NOEME MOREIRA MAIA
CONTEÚDO
INTRODUÇÃO
Atenção Primária
Cobertura
Acessibilidade
Participação da comunidade
Prioridades
DOENÇAS NA POPULAÇÃO
MEIO FÍSICO
MEIO SOCIAL
Deslocamento da população
Saúde-Trabalho
Aspectos Culturais
Características Familiares
Comportamento Individual
MEIO BIOLÓGICO
Agentes Biológicos Específicos
Propriedade dos Agentes Biológicos
Infectividade
Patogenicidade
Virulência
Imunogenicidade
Reservatórios de Agentes e Doenças Transmissíveis
Doença Transmissível
Reservatório de Agentes Infecciosos
Zoonoses
Fontes de Infecção
Portador
Período de Incubação
Período de Transmissibilidade
Modo de Transmissão do Agente
Transmissão Direta
Transmissão Indireta
Portas de Eliminação ou de Saída do Agente
Portas de Entrada no Novo Hospedeiro
Fatores do Hospedeiro
Aspectos Estruturais e Funcionais
Idade
Sexo
Grupo Étnico e Grupo Familiar
Estado Nutricional
Susceptibilidade e Resistência
Imunidade
Imunidade Passiva
ImunidadeAtiva
Exercícios
INTRODUÇÃO
A Assembléia Mundial de Saúde tem reiterado em varia oportunidades que a saúde é um direito humano fundamental e assinalou como a principal meta social da Organização Mundial da Saúde “alcançar para todos os cidadãos do mundo, até o ano de 2000, um grau de saúde que lhes permita levar uma vida social e economicamente gradativa”.
Em todo o mundo existem grupos desfavorecidos de populações que não tem acesso a nenhuma forma permanente de atenção à saúde. Esses grupos, localizados principalmente nas zonas rurais e nas zonas periféricas das grandes cidades representam em conjunto, provavelmente, quatro quintos da população mundial.
A medida que avançam os conhecimentos, a atenção médica se torna tecnicamente mais complicada e mais custosa, e nem mesmo os países mais prósperos contam com suficientes recursos para levar a cabo tudo o que a investigação medica tornou possível e tem advertido sobre a disparidade existente entre os custos elevados da assistência e os escassos benefícios para a saúde proveniente desses sistemas. A maioria dos sistemas tradicionais de atenção à saúde se tornam cada vez mais complexos e custosos e de eficácia social duvidosa.
Em todos os países se observa um esforço para regionalizar os serviços de saúde e melhorar a coordenação entre os níveis periféricos e centrais. Também se observa um interesse crescente de desenvolver mecanismos ágeis de coleta, analise de dados e de comunicação entre os níveis para a tomada de decisão e ação frente a problemas correntes ou de emergência, principalmente em relação ao controle de doenças transmissíveis.
Este esforço é coerente com a intenção de desenvolver a atenção primaria e estender a cobertura de saúde.
Nesses países se considera o desenvolvimento da atenção primaria à saúde como a estratégia fundamental para alcançar, em um futuro previsível, um nível aceitável de saúde que faça parte do desenvolvimento social e se inspire em um espírito de justiça. É igualmente válido para todos os países, desde os mais desenvolvidos até os de menor desenvolvimento, ainda que possa adotar diversas formas segundo as diferentes modalidades políticas, econômicas, sociais e culturais.
A atenção primaria à saúde se baseia em métodos e técnicas praticas, cientificamente fundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance de todos os indivíduos da comunidade mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam suportar em todas e em cada uma das etapas do seu desenvolvimento, com um espírito de auto-responsabilidade e auto-determinação.
A finalidade da atenção primaria à saúde é prestar a assistência sanitária fundamental à totalidade da população. Para isso é importante considerar a cobertura alcançada pelos serviços de saúde e o acesso aos mesmos pela população.
A cobertura supõe, de um lado, uma relação adequada e dinâmica entre os serviços de saúde e as necessidades dos indivíduos. Por outro lado, o aproveitamento dos serviços depende de que sejam devidamente acessíveis. A acessibilidade supõe o fornecimento contínuo e organizado da assistência para toda a comunidade, em condições favoráveis desde o ponto de vista geográfico, financeiro, cultural e funcional.
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