Contabilidade e Custos

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3. Etapa 1 - Passo 3

Diante das pesquisas realizadas nas empresas Enron, WorldCom, Xerox, Parmalat e Banco Panamericano, podemos perceber que existem sérios problemas com fraudes, e caso não tenhamos um bom conhecimento sobre cada aspecto que se deve levar em consideração dentro de uma organização, é bem provável que pessoas ambiciosas, gananciosas queiram se aproveitar dessa fraqueza, para encherem seus bolsos de dinheiro, visando apenas o crescimento financeiro de si próprio, e não da empresa.

Por isso, é muito importante ficarmos atentos com as pessoas que nos cercam, manter-se atualizado sobre a situação da empresa, e também fundamental a realização de auditorias na empresa. Enfim, é buscar elaborar um ótimo planejamento para o seu negócio e sua empresa, pois será um quesito fundamental para o sucesso de si mesmo e para a entidade, de maneira honesta, claro.

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3. Etapa 1 – Passo 4

3.1. Relatório Técnico I: Fundamentos da Contabilidade e Fraude Contábil.

Quando falamos em usuários das demonstrações contábeis, estão inclusos investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Todos eles utilizam as demonstrações contábeis, com o objetivo de atingir algumas necessidades de informação. Entretanto, quais seriam tais necessidades? Como podem nos ajudar a resolvê-las?

Primeiramente, para responder essa questão devemos entender o que são essas necessidades, então será explicada cada uma delas.

Começamos com os investidores, pois são eles que irão ajuda-los na decisão de comprar, manter ou vender investimentos. Os empregados tem a função de avaliar a capacidade que a entidade tem de prover sua remuneração, oportunidades de empregos e benefícios de aposentadoria, por necessitam de informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores. Os interessados em informações, que lhes permitem escolher a capacidade da empresa em pagar seus empréstimos e os juros no vencimento, são chamados de Credores por empréstimos. Podemos citar ainda os Fornecedores e outros credores comerciais, que são os interessados em informações que lhes permitem verificar se as dívidas serão pagas nos vencimentos. Também entram nessa lista, os Clientes, os quais possuem interesse em informações sobre a continuidade operacional da empresa. Já os Governos e suas agências estão interessados nas atividades da empresa. E por fim, porém não menos importante, o Público, pois ele é afetado por entidades de várias maneiras, portanto é necessário que o público tenha informações sobre o desempenho da empresa.

Essas necessidades são fundamentais, para que diminua o risco de golpes de fraudes em empresas, como já aconteceu em empresas renomadas, de grande porte. Exemplo: Enron, que foi uma das empresas líderes no mundo em distribuição de energia (eletricidade, gás natural) e comunicações. Chegou a ter um faturamento muito grande em “pouco tempo”, mas também o tombo, e a falência vieram na mesma velocidade do ganho, ou seja, muito rápido, pois a Enron fazia manipulação de seus balanços, com a ajuda de empresas e bancos.

Diante disso, vale ressaltar a importância que a Administração da entidade tem, pois é ela que é responsável pela preparação e apresentação das suas demonstrações contábeis. Ela possui interesse nas informações contidas nas demonstrações contábeis, tendo consigo, o poder de estabelecer a forma e o conteúdo de certas informações, com o objetivo de atender às suas próprias necessidades.

Agora sim, respondendo a pergunta feita no começo, aqui temos a resposta: Considerando que o objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, de modo que uma grande quantia de usuários considere as mesmas úteis, para avaliações e tomadas de decisão econômica, as demonstrações contábeis indicam ser uma ótima opção para os usuários atingirem as necessidades financeiras da entidade, e também para que empresas não caiam em golpes fraudes, como no caso do exemplo acima.

4. Etapa 4 – Passo 1

4.1 Modelo de Custeio ABC para TI

A grande maioria das empresas de TI precisa enfrentar o desafio de desenvolver um modelo de custeio que faça uma boa alocação de custos baseado nas atividades.

O Modelo de Custeio ABC (alocação de custos baseado em atividades) baseia-se em atividades realizadas pela empresa no processo de fabricação de seus produtos, diferindo-se dos modelos tradicionais, que alocam os custos indiretos com base no volume produzido, resultando em uma superestimação dos produtos de grande volume e subestimação dos produtos de baixo volume. Os custos de TI devem ser alocados como custos indiretos que podem estar ligados ou não à produção da empresa. Exemplos de custos que não estão ligados à produção são: manutenção de sistemas, infraestrutura, pessoal e exemplos de custos ligados à produção são: computadores, sistemas de comunicação para suporte e a depreciação à qual estes equipamentos estão sujeitos a sofrer.

A grande questão que pode destacar uma empresa de TI no mercado competitivo é a forma de alocação de seus custos, que também pode ser realizada baseando-se no sistema ABC que tem o principal objetivo de classificar os custos corretamente e determinar o real custo de produção, evitando assim, distorções causadas pelos métodos tradicionais de contabilidade.

Os custos de uma empresa podem ser classificados como indiretos ligados à produção e indiretos não ligados à produção. O restante dos custos trata-se de insumos e dependem do volume de produção. A correta alocação dos custos faz com que os mesmos sejam calculados de maneira mais precisa, evitando-se distorções de valores. Para tanto, há cinco etapas necessárias para analisar o custeio ABC:

1. Definir objetos de custo, atividades indiretas e recursos utilizados nas atividades indiretas (clientes, serviços ou coisas que podem ser contabilizadas);

2. Definir os custos por atividade indireta (entregar, embalar, telefonar, vender, etc.) ;

3. Identificar os geradores de custos dos recursos;

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