Balanço Patrimonial e DRE

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Segundo ele, o ativo realizável a longo prazo são os direito realizáveis após o término do exercício seguinte e os direitos derivados de vendas, adiantamentos e empréstimos a sociedades coligadas e controladas, diretores, acionistas e participantes no lucro da companhia. O ativo investimentos são os bens não destinados à manutenção das atividades da empresa e as participações permanentes no capital de outras sociedades. O ativo imobilizado são bens destinados à manutenção da empresa e de suas atividades. E o ativo intangível são direitos destinado à manutenção da empresa ou exercidos para essa finalidade.

2.4 PASSIVO CIRCULANTE

Segundo Ferrari (2012, p. 592-594), o passivo circulante é composto por obrigações para o exercício seguinte, sendo estas obrigações com fornecedores, obrigações financeiras, obrigações trabalhistas, obrigações fiscais, obrigações com sócios e participantes do lucro, provisões e demais obrigações.

2.5 PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Segundo Ferrari (2012, p. 594), o passivo não circulante representa obrigações após o término do exercício seguinte, que podem ser duplicatas a pagar, promissórias a pagar, empréstimos a pagar, financiamentos a pagar, dentre outros, todos à longo prazo.

Ainda segundo ele, as receitas diferidas deverão estar no passivo não circulante, independentemente do seu prazo.

3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

A seguir, encontram-se conceitos de alguns autores sobre seu pensamento relativo à demonstração do resultado:

Segundo Iudíbus et al. (2000, p. 197):

Esta é a principal demonstração de fluxos. Como visto, compara receitas com despesas do período, reconhecidas e apropriadas conforme foi visto nos capítulos próprios, apurando um Resultado que pode ser positivo (receitas superando as despesas), negativo (despesas superando as receitas) ou nulo (igualdade entre receitas e despesas), sendo esta última configuração muito rara mas admissível teoricamente.

Ainda segundo ele, “A Demonstração do Resultado do Exercício é a expressão máxima, juntamente com o Balanço Patrimonial, da evidenciação contábil emanada da aplicação criteriosa dos procedimentos de escrituração e ajuste, [...]”

A ideia de Franco (1996, p. 153) é de que “Na determinação do resultado do exercício são computados [...] as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; e [...] os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.” Segundo ele, “O aumento de valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações [...] somente depois de realizado pode ser computado como lucro para efeito da distribuição de dividendos ou participações [...].” E ainda diz que “O lucro será destinado de acordo com proposta da Administração [...]. Se os lucros a realizar [...] forem superiores à destinação de lucro [...], o excesso poderá ser destinado à constituição da Reserva de Lucros a Realizar [...].”

Finalizando, para Ferrari (2012, p. 677) “A DRE é a demonstração contábil que tem por objetivo evidenciar a situação econômica da entidade, a qual se traduz na apuração do lucro ou prejuízo líquido do período (normalmente 1 ano).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Destacando a importância do conhecimento desses termos contábeis e conformidade com os autores pesquisados, ressalta-se que se faz necessário um aprofundamento sobre os itens pesquisados. Esse estudo mais aprofundado dos elementos apresentados ao longo do texto colabora no entendimento dos conteúdos, contudo é importante que se tenha uma explicação bem clara sobre eles. Todavia, esses estudos não devem parar apenas nessa leitura e explicação, haja vista que a contabilidade apresenta cada vez normas, regras e resoluções diferenciadas, e devemos sempre nos atualizar.

Sendo assim, nota-se que o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício são de extrema importância na contabilidade, pois são ferramentas indispensáveis para a manutenção e controle das empresas.

Por isso tudo, a contabilidade deve ser vista como uma ferramenta indispensável no controle gerencial e administrativo das empresas, pois é com certeza, fundamental para um resultado bastante positivo das entidades, que é o objetivo das mesmas.

REFERÊNCIAS

FERRARI, Ed Luiz. Contabilidade geral. 12ª Edição. Niterói, RJ: Impetus, 2012.

FRANCO, Hilário. Contabilidade geral. 23ª Edição. São Paulo: Atlas, 1996.

GUIMARÃES, Marcos Freire. Contabilidade geral. 12ª Edição. Brasília: Vestcon, 2005.

IUDÍCIBUS, Sérgio