Ética nas Organizações
Por: Carolina234 • 28/2/2018 • 5.120 Palavras (21 Páginas) • 320 Visualizações
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5. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................17
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................18
7. REFERÊNCIAS ....................................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO:
Em pleno século XXI, nas organizações, a ética é parte fundamental para o desenvolvimento e crescimento dos colaboradores no seu ambiente de trabalho. Tanto que os relacionamentos, os quais o indivíduo cultiva em sua vida, são diferenciados por dois motivos: o primeiro é que ele não escolhe seus colegas, chefes, clientes ou parceiros; o outro é que, independentemente do grau de afinidade que ele possui com as pessoas no ambiente corporativo, precisa se relacionar bem com estas para realizarem suas atividades juntos. (ASHLEY, 2002).
Inclusive, segundo Carrigan & Attala (2001), possuir uma conduta ética é o mínimo que cada colaborador deve ter dentro da organização. Tanto que, para alguns, os conceitos de ética e responsabilidade social estreitavam-se numa atuação das empresas dentro dos limites da lei e das regras de mercado.
Nesse aspecto, segundo Pires (2016), devido a existência de um público consumidor cada vez mais exigente, não basta apenas auferir a qualidade em seus produtos ou serviços para que uma empresa consiga credibilidade no mercado, é preciso oferecer outros itens, dentre eles a ética e valores morais. Devido a isso, tal projeto tem como foco discutir a importância da ética dentro das organizações e revelar a importância de sua contribuição para a reflexão das práticas administrativas atuais.
Por isso, deve-se destacar que a ética, como ciência dos costumes ou dos atos humanos, é uma questão de sobrevivência em organizações submetidas a pressões constantes. Nesse sentido, as empresas, cautelosas quanto a ética, convertem suas preocupações em práticas efetivas, competindo com mais sucesso e obtendo não apenas a satisfação e motivação dos profissionais, mas resultados compensadores em seus negócios (GOUVÊA, 2002).
Nesse sentido, a sobrevivência e a evolução das empresas estão ligadas cada vez mais à sua capacidade de adotar e aperfeiçoar condutas marcadas pela seriedade, humildade, justiça e preservação da integridade e dos direitos das pessoas. Inclusive porque o corpo social contemporâneo está em busca de resgatar comportamentos que viabilizem o aperfeiçoamento de relações éticas.
Tal busca é visível nas frequentes queixas sobre a falta de ética social, política, industrial e até mesmo esportiva, cultural e religiosa como afirma Duffy (2000). Ademais, um dos segmentos mais deficientes, no que diz respeito à aplicação da ética, é o do trabalho e exercício profissional. Por este fato, executivos e especialistas em administração de empresas debruçaram-se sobre as questões éticas.
Mediante a isso, cabe destacar que uma organização é considerada ética se esta cumpre com todos os compromissos éticos. Além disso ela adota uma postura ética como artifício de negócios, isto é, age de maneira honesta com todos os que possuem algum tipo de vínculo com ela.
Inclusive, dentre esses que possuem vínculo, encontram-se os clientes, os fornecedores, os sócios, os funcionários, o governo e a sociedade como um todo. Ademais sua visão, missão e valores devem considerar todo esse universo de relacionamentos, já que seu desempenho é avaliado quanto ao seu esforço em cumprir suas responsabilidades públicas, possuindo uma boa atuação como cidadã (JACOMINO, 2003).
Por isso, a necessidade da atual gestão empresarial em produzir relacionamentos mais éticos no campo dos negócios – a fim de possibilitar a sobrevivência e, claramente, conseguir privilégios competitivos – é perceptível. Além disso a sociedade em sua totalidade também se beneficia deste movimento.
Isso se deve principalmente pelo fato de que possuir padrões éticos significa obter boas negociações a longo prazo. Afinal, existem estudos indicando a veracidade dessa afirmação, e outros os quais defendem que majoritariamente, contudo, as empresas e organizações reagem também a essas situações em curto prazo (ARRUDA, 2002. LEISINGER; SCHMITT, 2001).
Nesse aspecto, ressalta-se que os valores ao seu entorno se integram às empresas e elas passam a observar o cliente como alguém a quem devem entregar o melhor produto ou serviço possível. Ou seja, boas negociações passam a depender principalmente do desenvolvimento e preservação das relações de longo prazo, em que desvios éticos fazem com que as organizações percam seus clientes e fornecedores importantes, dificultando o desenvolvimento de parcerias, cada vez mais necessárias e comuns atualmente.
Nesse sentido, como afirma Marton (2016), a imagem das empresas e organizações é um fator primário nas relações comerciais, formais ou informais, quer estas digam respeito à publicidade, ao desenvolvimento de produtos ou a questões ligadas aos recursos humanos. Devido a isso, tanto as economias nacionais e globais atuais quanto as práticas empresariais dos administradores afetam a projeção da organização para qual prestam serviços. Deste modo, caso a empresa queira competir com destaque positivo nos mercados nacional e internacional, torna-se de extrema importância a manutenção de uma sólida reputação de comportamento ético.
Tanto que, em pleno século XXI, o interesse e a preocupação com a ética empresarial e seus dirigentes e empregados, tem crescido, sendo assim alvo da mídia e da literatura sobre administração e Ética. Já encontram, nos jornais, revistas e anúncios selecionando supervisores ou consultores éticos, sinal de que a empresa está incluindo a preocupação com a ética formalmente em sua estrutura organizacional.
Entretanto, deve-se salientar que a ética empresarial não consiste somente no conhecimento da ética, mas também consiste na sua prática. Ademais, este ato de praticar se concretiza no campo comum da atuação diária e não apenas em ocasiões excepcionais, geradoras de conflitos de consciência. Isto é, ser ético não significa se auto conduzir eticamente quando for conveniente, mas sim o tempo todo.
Neste sentido, percebe-se que é indispensável a adoção de uma abordagem ética coerente com os valores
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