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VIVÊNCIA EM FINANÇAS E VIVÊNCIA EM LOGÍSTICA

Por:   •  27/6/2018  •  3.789 Palavras (16 Páginas)  •  284 Visualizações

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As previsões para a economia argentina no ano de 2017, segundo o Jornal Clarín mostram os cenários positivos, que já eram aguardados no segundo semestre de 2016. De acordo com as expectativas, a inflação argentina manterá uma curva descendente e ficará em cerca de 20% anual e a sua economia crescerá mais de 2%.

Segundo um levantamento de expectativas que o Banco Central realiza entre as consultorias privadas, mostra que Produto Interno Bruto (PIB), que no ano de 2016 caiu 2,3%, terá um crescimento de 3% em 2017.

O Diário Argentino informa que essa não é uma projeção uniforme, pois as estimativas estão projetando um avanço de 2% até uma expansão de 5% anual. A média das projeções de inflação anual é de 20,3%. Essas previsões feitas pelo Diário Argentino estão praticamente alinhadas com as do Fundo Monetário Internacional (FMI), que estima uma alta de 2,7% do PIB e uma inflação de 20,5%.

No ano de 2016, primeiro ano de Macri à frente do país, a inflação foi de 41% em Buenos Aires, que é quem dita a tendência em todo o pais.

Nem todos os argentinos sofrem com angústia deste problema, pois os salários dos trabalhadores com sindicatos fortes – caminhoneiros, petroleiros, metalúrgicos, professores – sobem muito acima dos 30%. O problema esta em cerca de 35% da população que vive na economia informal e têm mais dificuldades para conseguir aumentos de salários.

Segundo dados oficiais, os alimentos foram os que tiveram o maior aumento em Buenos Aires, subiram cerca de 33% no ano. A queda no consumo nos supermercados foi superior a 5%, o que limitou um pouco os aumentos no inicio do ano.

Um dos pontos mais relevantes foi a categoria moradia, água, eletricidade, e outros combustíveis, que chegou a ter um aumento de 71%, com picos em alguns gastos, como o gás, de 400%. Na questão de saúde, educação e outros itens essenciais para qualquer argentino, à inflação, beirou os 40%.

Mas o problema maior é que o ano de 2017 começa com novos aumentos, como o do combustível que já subiu 8% com previsão de novos aumentos no decorrer do ano. Os pedágios vão subir 120%, os telefones 12%, a água 300%, luz 36%e a saúde privada 6%, sempre com a previsão de mais aumentos no decorrer do ano. As escolas, que começam o ano em março, também estão impondo aumentos de 30%.

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3 política[pic 9]

A Argentina conquistou sua independência em 1816, após a revolução que derrubou o vice-rei espanhol, em 1810. Proclamou sua primeira Constituição no ano de 1853, a qual ainda é vigente com pequenas modificações ocorridas em 1994.

A metade do século XIX foi marcada por conflitos internos entre liberais civis e conservadores militares, o que destacou o início do movimento peronista ao final da Segunda Guerra Mundial.

Entre os anos de 1955 e 1983, houve uma alternância muito grande no poder com inúmeros presidentes, militares e civis, com frequentes golpes e instalação de ditaduras violentas.

Desde então a democracia argentina vem seguida de enorme desordem econômica, que alcançou seu extremo durante a presidência de Fernando de lá Rúa com uma recessão sem precedentes no país.

Atualmente, a Argentina é presidida por Mauricio Macri eleito em 2015 em uma eleição histórica encerrando 12 anos de domínio dos Kirchner. Antes disso, também foi deputado e prefeito da capital Buenos Aires. Mas o principal espaço de projeção política que ele teve, no entanto, foi a presidência do Boca Juniors, grande clube de futebol da Argentina. Macri dirigiu o time de 1995 a 2008, incluindo períodos em que também exercia os cargos de deputado ou prefeito.

Quando o novo grupo político assumiu a Argentina, queriam mudar suas ideologias de política externa do país e até a possibilidade de serem favoráveis à suspensão da Venezuela do MERCOSUL. Em questão da relação com a política externa a presença de Obama no país motivou críticas de grupos e defensores de direitos humanos que consideraram uma provocação o chefe de Estado dos EUA, país que apoiou a junta militar argentina. Algumas associações boicotaram a cerimônia de homenagem às vítimas da ditadura. A visita de Obama foi marcada também pela abertura de documentos americanos do período do regime militar argentino.

Na Argentina existe um contexto político marcado pela existência de diferentes grupos de pressão – a oposição congressista, os sindicatos, a Igreja Católica, politicamente muito influente na Argentina, os governadores, os empresários além da opinião pública em geral. Ocorre uma fragmentação do peronismo em diversos grupos e candidaturas e da existência de um conjunto relevante de governadores da oposição que precisa entender-se com o poder central para evitar que a crise econômica afete a própria governabilidade das suas províncias. O fim da ‘crispación’ une até velhos inimigos. Os Argentinos estão aprendendo a dialogar.

Macri também assinou um decreto que altera a lei de Migração no país restringindo mais a entrada de estrangeiros nos país, voltada especialmente para imigrantes com antecedentes criminais que venham de países com presença do narcotráfico como Peru, Paraguai, Bolívia e México. Ele esta recebendo apoio dos seus opositores políticos nesta questão.

Com essa política de maior controle das fronteiras o governo vai investir em infraestrutura e logística nos locais de entrada e saída do país, também ira reforçar o policiamento das fronteiras.

Ainda falando da situação política, recentemente a Justiça da Argentina indiciou a antiga presidente, Cristina Fernández Kirchner, que governou o país entre 2007 e 2015, por associação ilícita e gestão fraudulenta por diversas irregularidades na concessão de obras públicas durante o seu mandato.

No ultimo mês os gestores políticos argentinos tiveram um grande desafio a ser administrado. Greves o conflito social e ainda evitar o embaraço de governação no contexto de um ano dominado pelo braço de ferro político e eleitoral.

Mesmo em minoria no congresso o governo aprovou o orçamento para 2017 aproveitando-se de uma divisão política da oposição, mas um assunto que preocupa muito o governo da Argentina para 2017 são as eleições parlamentares de outubro, onde a maioria são de opositores.

As eleições de outubro poderão abrir a possibilidade de uma reeleição ou não de Macri. Cabe ressaltar que nenhum presidente não peronista

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