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Slide de administração

Por:   •  4/6/2018  •  3.886 Palavras (16 Páginas)  •  279 Visualizações

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Fonte: DANTAS (2015) apud SLACK; CHAMBER; JOHNSTON (2009)

Porém, ainda assim segundo estudos o conceito pleno de estoque é bem mais amplo. Desta forma percebemos que o estoque e a sua gestão são fundamentais para a vida de uma organização como também é assunto vital no processo logístico e, frequentemente, concentra parte substancial do orçamento operacional de uma organização.

2.2. Gestão de estoque

Conforme descrito acima, no ponto de vista dos autores pesquisados o estoque é fator imprescindível na vida das corporações. Portanto, a sua gestão, ou seja, a forma como ele é armazenado e controlado, define a rentabilidade de uma organização. Desta forma uma gestão eficiente de estoque permite que a empresa possa manter-se competitiva no mercado, sendo considerada uma ação estratégica da logística empresarial, portanto, a mesma deve ser tratada com importância pelas organizações, desta forma, considera-se que sejam alocados como responsáveis pela gestão de estoques pessoas capacitadas e criativas, que busquem a redução de custos e a efetivação do sistema, conforme explicita Júnior (2010) “a missão de controlar os estoques de uma empresa é um processo muito complexo e dinâmico, pois existe a necessidade de se trabalhar com vários fornecedores”. As atividades efetivadas na área de estoques demandam o mínimo de planejamento para que de fato, os demais processos ocorram de forma adequada.

[pic 1]

FIGURA 1: ATIVIDADES NA ÁREA DE ESTOQUES.

Fonte: DANTAS 2015 apud ALMEIDA, 2010, p. 192.

Segundo Santos, Trevisan, Vendrame, Sarraceni e Vendrame “A tarefa de controlar os estoques de uma empresa é um processo muito complexo e dinâmico, pois existe a necessidade de se trabalhar com vários fornecedores, com um número significativo de itens e produtos”. Sendo assim, por meio do planejamento estratégico de estoques as corporações tendem a ser mais flexíveis, investindo seu capital de forma correta e obtendo de recursos materiais e patrimoniais de acordo com a demanda.

Segundo Callegaro e Quagliato (2010) com base em estudo feito em Slack e et al (1997) tipifica os estoques em quatro pontos sendo eles:

Estoque Isolador: também chamado de estoque de segurança. Seu propósito é compensar as incertezas inerentes a fornecimento e demanda, ele compensa as incertezas de processo de fornecimento de bens para a loja e da demanda de bens para fora da loja; Estoque de Ciclo: ocorre porque um ou mais estágios na operação não podem fornecer todos os itens que produzem simultaneamente; Estoque de Antecipação: é mais usado quando as flutuações de demanda são significativas, mas relativamente previsíveis. Ele também pode ser usado quando as variações de fornecimento são significativas; Estoque no Canal (Distribuição): existem porque o material não pode ser transportado instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda. Todo estoque, por tanto, em transito, é estoque no canal. (CALLEGARO E QUAGLIATO, 2010)

Consideramos, portanto, que a gestão estratégica de estoque versa sobre o planejamento, a execução e o controle das ações de uma empresa. Destarte os processos de gestão de estoques são imprescindíveis para a logística e para o sucesso de uma organização.

[pic 2]

FIGURA 2: Modelo de decisão e manuseio de estoque.

Fonte: SILVEIRA (2010) apud BALLOU (2004 p. 273)

Ainda com base no pensamento de Callegaro e Quagliato parafraseando Laugeni e Martins (1999), quanto a um roteiro para gerenciamento de estoques identificamos:

Elaborar a classificação ABC; Selecionar o modelo de gestão do estoque (reposição contínua ou reposição periódica); Calcular os parâmetros do sistema, dos estoques de segurança e os lotes de reposição; Determinar os valores finais, introduzindo considerações adicionais não incluídas anteriormente. (CALLEGARO E QUAGLIATO, 2010)

É evidente que há a necessidade das organizações terem uma estruturada gestão de processos, pois a má administração dos estoques pode trazer sérios riscos as empresas, gerando graves distúrbios financeiros podendo atingir o fluxo de caixa das organizações, obrigando a tomada de capital de terceiros para honrar os compromissos. Destarte, a gestão estratégica de estoques é um processo de controle cíclico e estruturado do planejamento e movimentação de mercadorias. Considera-se que o cerne da administração de estoques é fornecer materiais certos, na localidade e no momento exato e em condições para serem aproveitados com um custo menor. Para uma melhor e mais efetiva gestão de estoques Callegaro e Quagliato (2010) descrevem algumas ferramentas que ajudam no processo gerencial de estoques “Curva ABC, MRP, Just in Time, PEPS, UEPS”.

2.2.1. Curva ABC

Na logística empresarial a metodologia da curva ABC auxilia na eficácia do processo de tomada de decisões e melhora a redução de custos, podendo adicionar valores aos stakeholders e aos clientes. Segundo Dias (1995), “a curva ABC é um importante instrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto a sua administração”. Sendo que em Silveira (2010) vamos encontrar o seguinte esclarecimento “a curva ABC é um método que pode ser utilizado para qualquer atividade ou trabalho, porém, no controle de estoque é que foi aplicada pela primeira vez na General Eletric e até os dias de hoje vem sendo utilizada como ferramenta no controle de estoque das organizações”. Ainda com base no pensamento de Dias (1995), os itens podem ser definidos em Classe A 70% do valor do estoque, Classe B 20% e Classe C 10%. A analise da Curva ABC consiste na separação dos itens de estoques em três grupos, sendo:

- Classe A: é um dos grupos de itens mais importantes que devem ter uma maior atenção.

- Classe B: é um grupo de itens em situação intermediaria.

- Classe C: é um grupo de itens menos importante.

Esse método da curva ABC também denominado curva de Pareto, serve para identificar todos os itens, podendo ser materiais, fragmentos, produtos acabados em três classes, sendo que é uma notável ferramenta para a gestão estratégica dentro de uma organização

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