OLEOSA DE SOJA

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A empresa também supõe com outro grande benefício, constituído pelo não pagamento do aluguel da fábrica em São Paulo, no valor de $200.000/mês e também os altos valores de fretes de Volta Redonda/RJ a São Paulo. A diretoria convocou aos seus gestores financeiros cálculos que possam colaborar em sua análise pela expectativa da mudança para o Rio de Janeiro ou simplesmente para outro lugar, em um bairro industrial em São Paulo.

2.2-Relatório com associação, empresa e prefeitura

• Data da Reunião: 27/10/2015

• Local: Prefeitura

• Horário: De 14:00h às 16:30h

• Presentes:

1. Representantes da Oleosa da Soja

2. Representantes da Associação de moradores

3. Integrantes da Prefeitura da cidade São Paulo/SP

→ Fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Saúde

No dia 27 de outubro de 2015, a equipe da Prefeitura de São Paulo/SP realizou uma reunião junto a representantes da associação de moradores e da empresa Oleosa da Soja, referente à declaração emitida pela Prefeitura Municipal e laudo do Ministério da Saúde, que intima a empresa produtora de óleo e farelo de soja a deixar o espaço onde está instalada sua fábrica.

Para os representantes da Associação de moradores do bairro vizinho ao da fábrica, a presença da fábrica nas proximidades de suas casas pode acarretar em graves problemas de saúde a população, já que o produto desenvolvido pela Oleosa da Soja. Constituí-se em um item de alto índice de periculosidade, já que o odor liberado na usinagem deste, além de ser desagradável, pode causar sérios problemas respiratórios, entre outros. Além disso, os ruídos emitidos durante o processo produtivo, também acabam gerando mal-estar na população vizinha. Foi a partir destas queixas que a

Associação realizou o movimento de protesto junto à Prefeitura, que por fim, resultou na intimação que é fruto desta discussão.

A Oleosa da Soja, por sua vez, trouxe entre seus representantes, profissionais da área financeira, que já avaliam a possível mudança da fábrica instalada na cidade de São Paulo para o município de Volta Redonda/RJ, onde está sua fábrica. Porém, independente desta ação, a empresa já se mostrou ciente e engajada na regularização solicitada pelo Ministério da Saúde, que solicita a instalação de filtros temporários nas estufas e também diminuir a emissão de ruídos, para que assim, tenha juntado à prefeitura a liberação de até 24 meses referentes ao prazo de lacramento, para que possa se organizar, viabilizar e realizar sua mudança para uma possível nova sede, já que esta será inevitável, já que após os 2 anos, ela será exigida.

A Prefeitura, verificando a disponibilidade da empresa Oleosa em cumprir com o que foi solicitado, pediu para que a empresa oferecesse algo mais aos moradores da comunidade vizinha, a fim de reestabelecer a ordem e desfazer a visão desagradável que a empresa conquistou junto aos moradores. Em nome da Secretaria do Meio Ambiente, um dos representantes da prefeitura sugeriu que a empresa desenvolvesse um trabalho de conscientização e aproximação com a comunidade, tomando como ponto de partida o cuidado com o meio-ambiente e a responsabilidade social. A comunidade, por sua vez, seria beneficiada com mais atividades lúdicas envolvendo suas crianças e jovens. E, ainda, pediu à Associação de Moradores que também fosse compreensiva com a empresa durante o período de adaptação, pois ela estaria buscando pelo bem-estar de todos.

A Oleosa da Soja, por sua vez, aceitou o pedido da Prefeitura, porém, para dar conta das alterações na estrutura e no planejamento das ações junto à comunidade, pediu para que a Prefeitura diminuísse a carga tributária por alguns meses e ainda, solicitou o auxílio da Secretaria de Meio-ambiente para a elaboração de uma ação em conjunto em prol da conscientização da comunidade em questão.

Já os representantes da Associação de Moradores, mesmo inicialmente um pouco inconformados com o rumo das negociações, viram na boa vontade da empresa em se adequar e oferecer um serviço de conscientização à sua comunidade como algo plausível e passível de aguardo, porém, antes mesmo que a Prefeitura tivesse aceitado as condições explanadas pela empresa, quis se certificar de que a administração municipal estabeleceria a instalação dos filtros e a diminuição dos ruídos de maneira imediata por parte da Oleosa da Soja, sendo esta a condição para que eles aceitassem a permanência da empresa por mais meses no bairro vizinho.

Em nome da prefeitura, os fiscais presentes reafirmaram o compromisso com a comunidade de resolver esta questão e, por fim, estabeleceram o prazo de 72 horas para a instalação dos filtros e de 30 dias para a redução ao mínimo dos ruídos. Em contrapartida, oferecerá 3 meses de isenção dos impostos que até então eram recolhidos pela empresa para o município e, exigiram, que 50% desse valor fosse investido no programa de conscientização a ser desenvolvido pela empresa em parceira com a Secretaria de Meio-ambiente.

Com todas as partes de acordo, fez-se encerrada a reunião.

2.3-Planejamento de investimento mensal

2.4-TIR – Taxa Interna de Retorno

2.5-Ganho após 1 ano da mudança

2.6-Relatório de Viabilidade de mudança da empresa

Conclusão

Bibliografia

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