Administração

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Observa-se ainda, devido a contínuos erros cometidos nas políticas dos governos, seja eles civil ou militar, a existência de um grande desequilíbrio das contas públicas. Como por exemplo, o “crescimento forçado” da era Geisel que fez com que os custos elevados desequilibrassem as contas públicas e elevou demais a dívida externa do país.

Constata-se que as trocas de política econômica buscavam reduzir a inflação e aumentar o crescimento do PIB, mas sempre foram afetadas por ações erradas dos governantes ou por crises externas, sejam nas bolsas de valores ou no mercado de petróleo. Com os objetivos quase nunca alcançados, as constantes trocas levaram o país a um cenário caótico quanto às contas públicas. O que gerou grande concentração de renda com o passar do tempo.

Foram inúmeros motivos que ocasionaram grande debilidade democrática no período. No início da república a democracia era substituída por nomeações e através de voto censitário. Somente com a Constituição de 1891 que o voto passou a ser popular, direto, não censitário e de forma não secreta, onde o voto levava a assinatura de quem estava votando. Depois disso, passou a política dos Estados, onde o Presidente da República apoiava os governantes estaduais em troca de apoio no Congresso Nacional, os representantes eram escolhidos através de pactos, impossibilitando a oposição de assumir o poder.

No período do regime militar se fez valer a força sobre a democracia, retirando diversos direitos e conquistas democráticas da sociedade, mas em contra partida houve grande avanço na parte econômica e social. Além disso, na “Era Vargas” e durante os todos regimes militares, houve sempre a extinção dos direitos políticos e dos partidos políticos, assim como a prisão de todos aqueles que se opunham ao regime.