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A Administração da Produção

Por:   •  22/2/2018  •  8.288 Palavras (34 Páginas)  •  284 Visualizações

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Russomano (1979, p. 41) relata que a verificação da capacidade produtiva é representada pela relação entre o tempo de realização das tarefas e o tempo disponível atual. Visando o aumento da capacidade produtiva.

Segundo Favaretto (2001, p. 39), questões relacionadas a mão de obra , tempo, equipamentos e materiais influenciam na manufatura e devem ser analisados no planejamento das capacidades. E de grande importância, segundo Tubino (2000, p. 25), a programação da produção só é finalizada de modo eficiente se a capacidade produtiva estiver sido equacionada e verificada no Planejamento Mestre de Produção (PMP), analisando-se as necessidades existentes ao período de trabalho, máquinas, materiais e recursos humanos disponíveis.

Para Moreira (1998, p. 338), quando a demanda apresenta um padrão de crescimento a empresa em um momento irá acrescer alguma capacidade na pré-existente. Mas este acréscimo não se dá de forma contínua, podendo ser maiores ou em menores fatos do momento. Quando esta capacidade tiver um limite definido a empresa deverá adaptar-se, como, reorganizando o arranjo físico de equipamentos, utilizando a ociosidade dos equipamentos, métodos de programação e de controle da produção que possam aumentar a produção. Na indústria determinadas necessidades relacionadas a sazonalidade, onde se tem aumento ou queda da demanda em épocas definidas, pode ser contornadas mantendo a produção na época de pouca demanda e estocar o excedente, utilizar mão de obra extra, operar em horas extras.

De acordo com Corrêa (2004, p. 24) “Gestão da Produção inclui a interação e os processos que produzem bens e serviços visando atender necessidades e/ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes”.

Segundo Moreira (1998, p. 28), para fazer uma estimativa de equipamentos e mão-de-obra a serem utilizados, deve-se analisar o que será produzido e os processos envolvidos estimando o tempo do processo e o tempo ocioso, o qual podem ser feitas manutenção ou paradas inevitáveis, ou seja o tempo de espera para que o equipamento possa voltar a operação, relacionando estas máquinas durante o período de trabalho.

Para Corrêa (2007, p. 56), os estoques são considerados úteis pois protegem o sistema produtivo que possam interferir no processo de produção, os quais dão uma maior flexibilidade para que as etapas seguintes sejam cumpridas.

2.1.3 Fatores de Produção

Passos (2005, p. 12) cita que os recursos produtivos “são elementos utilizados no processo de fabricação dos mais variados tipos de mercadorias, as quais, por sua vez, são utilizadas para satisfazer necessidades”.

De acordo com Rossetti (2013, p. 91) existem cinco fatores de produção: terra, trabalho, capital, tecnologia e empresariedade, “constituídos pelas dádivas da natureza, pela população economicamente mobilizável, pelas diferentes categorias de capital e pelas capacidades tecnológicas e empresarial”.

Desses fatores resultam os padrões de atendimento das ilimitáveis necessidades individuais e sociais, por meio da manipulação da sua disponibilidade, qualificações ou capacitações, formas de mobilização e interação (ROSSETTI, 2013 p. 91).

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2.1.3.1 Fator terra

Para Rossetti (2013, p. 92), o fator terra, ou também conhecido como reservas naturais, constituem a base que exercem as atividades dos demais recursos. Isto porque, está presente na base de qualquer processo de produção, sendo renováveis ou não.

Passos (2005, p. 13) expõe que a utilização desse elemento sofre variação de acordo com a função dos fatores, como facilidade de extração, refino e transporte.

Silva (2006, p. 54-55) complementa que a terra é o fator originário, pois oferece constantemente incalculáveis recursos ao homem, ou seja, grande quantidade de gênero de alimentos e matéria-prima.

Entretanto, Rossetti (2013, p. 92) salienta que as reservas naturais dependem também da interação com os demais fatores de produção e não somente dos níveis e dimensões de suas ocorrências. Desta maneira viabiliza seu efetivo aproveitamento. Presumindo a ideia da conscientização social com relação à reposição e prevenção dos recursos naturais.

[...] Os processos de renovação e de reposição de recursos, juntamente com as formas e a extensão da ocupação territorial, também definem o grau em que as reservas naturais ocorrentes são efetivamente empregadas no processamento da produção, quer pelos métodos com que são extraídas matérias-primas de origem mineral, vegetal e animal, quer pelas técnicas de aproveitamento de potenciais energéticos, originários do Sol, da intensidade dos ventos e dos movimentos das águas (ROSSETTI, 2013, p. 92).

Embora o Brasil disponha de grande biodiversidade, variedade da tipologia climática, diversidade de solos, pluviosidade satisfatória e a ampla ocorrência de reservas minerais, o fator terra é escasso, como todos os fatores de produção, uma vez que são passíveis de exaustão e seu aproveitamento pressupõe a aplicação dos demais recursos de produção, os quais tem disponibilidade limitada (ROSSETTI, 2013 p. 95-102).

2.1.3.2 Fator trabalho

Passos (2005, p. 13) define fator trabalho como todo esforço humano, físico ou mental, utilizado na produção de bens ou serviços. O tamanho da população estabelece um limite em relação a quantidade. Todavia, se preocupa também com a qualidade do trabalho.

De acordo com Silva (2006, p. 54) o segundo fator de produção, trabalho, faz analogia ao capital do trabalhador, quando há o desejo em encontrar o verdadeiro valor do trabalhador como agente de produção.

Com o surgimento da atual Sociedade do Conhecimento ou do Saber, a partir da década de 90, o “capital humano” e o “capital-trabalho” passaram a ser encarados por outra ótica: a do “capital intelectual” – importante ativo intangível das modernas organizações econômicas. (SILVA, 2006 p.54)

Rossetti (2013, p. 102) menciona que o fator trabalho é constituído por uma fatia populacional economicamente mobilizável, isto é, traçados por faixa etária capaz para exercer atividades de produção, os quais podem se alterar em função a fase que se desenvolve a economia e do conjunto de definições institucionais, através da legislação social e previdência.

O tempo de dedicação ao trabalho tem durabilidade de 30

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