MINERALOGIA – PROJEÇÕES ESTEREOGRÁFICAS E GEMINAÇÃO

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ÍNDICE DE SIMETRIA

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EIXOS CRISTALINOS

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EIXOS CRISTALOGRÁFICOS

Eixo Cristalográfico ou Cruz Axial Cristalográfica: Conjunto de 3 linhas (eventualmente 4) não paralelos que se cruzam no centro do cristal.

Parâmetros de Cela: Razão entre a distância cortadas pelas faces com os ângulos que formam nos eixos cristalográficos.

Sistema Cristalino: Os cristais possuem conjuntos de elementos de simetria, esses conjuntos chamados grupos ponto de simetria são descritos segundo notações de simetria. Existem somente 32 combinações possíveis dos vários elementos de simetria que dão origem a 32 classes de cristais. Estas classes são agrupadas em 6 sistemas cristalinos, os quais agrupam as classes com características de simetria comum entre si.

Sistemas Cristalinos:

Sistema Triclínico: Eixo cristalográfico de três eixos de valores e ângulos diferentes.

Sistema Monoclínico: Eixo cristalográfico de três eixos de valores diferentes sendo dois deles, b e c, formando um ângulo reto. O terceiro eixo a é perpendicular ao eixo b e oblíquo ao eixo c.

Sistema Ortorrômbico: Eixo cristalográfico de três eixos de diferentes tamanhos e ambos de ângulos retos.

Sistema Tetragonal: Eixo cristalográfico de três eixos perpendiculares, dois dos quais, de igual valor.

Sistema Hexagonal e Trigonal: Eixo cristalográfico de quatro eixos, sendo três de mesmo valor e seus semi-eixos se encontram equidistantes a 120°, o quarto eixo é exclusivo, perpendicular aos outros três.

Sistema Cúbico: Eixo cristalográfico de três eixos de mesmo tamanho e perpendiculares entre si, o sistema cúbico é o sistema de maior simetria.

Resumo dos Sistemas Cristalinos:

Sistema Cristalino

Parâmetros

Ângulos entre eixos cristalinos

Parâmetros Axiais Cristalinos

Triclínico

a ≠ b ≠ c

α ≠ β ≠ ɣ, α∩β∩ɣ ≠ 90°

a, b, c; α, β, ɣ

Monoclínico

a ≠ b ≠ c

α = ɣ = 90°, β > 90°

a, b, c; β

Ortorrômbico

a ≠ b ≠ c

α = β = ɣ = 90°

a, b, c

Tetragonal

a1 = a2, c ≠ a

α = β = ɣ = 90°

a, c

Hexagonal

a1 = a2 = a3, c ≠ a

α1 = α2 = α3 = 90°, ɣ = 120°

a, c

Trigonal

a1 = a2 = a3, c ≠ a

α1 = α2 = α3 = 90°, ɣ = 120°

a, c

Cúbico

a1 = a2 = a3

α1 = α2 = α3 = 90°

a

Representação estereografica:

[pic 7][pic 8]

Geminação

É o Intercrescimento de dois ou mais espécimes de um mesmo mineral. Que pode ser dividido em macla simples ou múltiplas.

Simples: Quando compreende apenas dois indivíduos (partes homogenias.)

[pic 9]

Joelho de Estanho

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Maclas múltiplas: quando é constituído por mais de dois indivíduos

[pic 10]

Labradorita.

Macla por crescimento:

Pertence a esta categoria a maior parte das maclas naturais. Uma macla diz-se de crescimento, quando se formão durante o crescimento primário de um cristal, ou durante o crescimento de um cristal a custa do outro, sem que se verifique uma mudança de estado físico.

Maclas por deformação :

Estas maclas são em geral, laminares e correspondem a um cisalhamento (corte) macroscópico do cristal. Numa de formação por cisalhamento, cada ponto do objeto deformado sofre um deslocamento paralelo à direção do corte, ou seja, da direção do escorregamento das fatias de espessura infinitesimal, em que se imagine dividir o solido. O deslocamento de cada ponto é proporcional à distancia a que se encontra do plano de escorregamento.

Maclas de transformação:

Tipicamente, esta maclas decorrem das transformações estruturais envolvidas em transformações polimórficas.

Há substancias (designadamente, a sílica, o carbonato de cálcio, o enxofre e muitos metais) capazes de assumir estados estruturais diferentes, ditos polimórfico, numa dada substancia, corresponde a uma estrutura cristalina estável dentro de certo intervalo de temperatura, embora possa persistir, metastavelmente, fora desse intervalo. A passagem, conseguida por variação de temperaturas, de um estado polimórfico, a outro designa-se por transformação polimórfica. Tal transformação é caracterizada por uma descontinuidade na variação das propriedades físicas da substancia.

polimorfismo

A