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A Química Medicinal

Por:   •  7/6/2018  •  1.035 Palavras (5 Páginas)  •  360 Visualizações

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a fármacos.

Produtos tecnológicos e contribuições para a sociedade

Há diversas contribuições para a sociedade, pois talvez, essa seja a área da química que mais envolve os seres humanos. Graças a Química Medicinal é que temos tantos remédios e tratamentos para diversas doenças. Todos os anos há diversas descobertas que nos ajudam a tratar, evitar ou a entender as doenças que matam tantas pessoas. A contribuição brasileira na geração de conhecimento novo na área da Química Medicinal é, ainda, tímida em termos numéricos, porém, com crescimento significativo a partir dos anos 2000. A ampla maioria é proveniente das pesquisas realizadas nas instituições de ensino superior (IES), federais e estaduais. A UFRJ é, de longe, a instituição mais produtiva na área da Química Medicinal, com base em todos os parâmetros de análise definidos neste artigo, representando importante liderança científica na área.

Pesquisas USP

1) Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP desenvolveram novo teste para diagnosticar infecções por Zika vírus a partir da identificação de anticorpos específicos no sangue do paciente.

Este método permite diagnosticar com maior eficiência as pessoas infectadas pelo vírus Zika, já que detecta a presença de anticorpos contra o vírus, mesmo após a eliminação do Zika no organismo. Após a validação laboratorial, o teste foi utilizado em amostras de sangue de mulheres do município de Itabaiana-SE, cidade com um dos maiores índices de microcefalia em relação ao tamanho da população no país. A metodologia desenvolvida pelo grupo permitiu confirmar que a maioria das oito mães de bebês com microcefalia é soropositiva para a infecção pelo Zika vírus, assim como seus filhos; dados que ainda não haviam sido confirmados por outros métodos de diagnóstico disponíveis.

2) Um grupo de pesquisa do Instituto de Química (IQ) da USP, foi um dos contemplados pela chamada emergencial da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o financiamento de projetos para o combate à zika e outras doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti.

3) Relata que camundongos tratados com vacinas experimentais, quando expostos ao zika vírus, não contraíram a doença. O trabalho foi realizado no Centro de Virologia e Pesquisa em Vacina da Escola de Medicina de Harvard, onde trabalha o primeiro autor, Rafael Larocca, que é doutor pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, sob a orientação do imunologista Niels Olsen Camara.

Aspectos da área escolhida

Os simpósios MD visam cobrir todos os mais recentes desenvolvimentos notáveis em química medicinal e biologia química, apresentando oportunidades de pesquisa originais e descobertas nesses campos. Este será um fórum internacional importante para facilitar a comunicação que misturam química, biologia e disciplinas aliadas de novas maneiras.

Conclusões

Os avanços científicos e tecnológicos nas interfaces entre a química e biologia têm proporcionado oportunidades e desafios notáveis na área de P&D de fármacos, com amplo destaque para dois componentes fundamentais: inovação e integração, que traduzem muito bem o papel central da química medicinal moderna. A área de fármacos vem crescendo de forma acentuada no Brasil. Essa tendência deve ser ampliada cada vez mais, mediante investimentos em infraestrutura, qualificação de pessoal e em pesquisa, incentivando um desenvolvimento mais equilibrado e a consolidação de parcerias entre universidade, governo e indústria. É essencial somar esforços de forma organizada, articular estratégias de captação de recursos financeiros, materiais e humanos, consolidar ideias e encontrar novas soluções para que possamos evoluir, não só nessa área dos fármacos, mas visando também o avanço do conhecimento científico e do domínio tecnológico.

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